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Steve - Metrópole Human

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Mensagem por Ghost Sex Jun 04, 2010 7:39 pm

Tudo começara naquela noite. Lá estava eu, indo a uma das boates mais afastadas do centro. Eu usava uma blusa social branca, uma calça jeans azul e um tênis velho da All Star. Como sempre, levava minhas duas dagas comigo.
“Putz, estou muito atrasado.”, pensei. “Eles devem estar morrendo de raiva de mim.”
Eu parei. Havia uma viela escura, a conhecida “viela do tabaco”. Ela era famosa – talvez ainda seja – por abrigar muitos delinquentes que rondam à noite. “Merda, eu estou com as entradas e eles me esperam há quarenta minutos. Vou pegar este atalho; nada pode acontecer comigo, mesmo. Eu sei me proteger.”
Grande erro!
No início tudo estava ocorrendo bem. Nenhum sinal de pessoas. De repente comecei a ouvir vozes e risos. Comecei a prestar mais atenção em tudo que estava ao meu redor. Eu estava numa ruazinha de uns dois metros de largura entre muros de casas, e só havia um caminho. Eu estava alerta a qualquer coisa com as mãos no punhado de cada daga. Continuei andando e finalmente avistei: a uns dez metros havia uns seis caras fumando e rindo à toa. Um deles me viu.
– Olha só, galera. Um garoto veio nos fazer uma visitinha.
Eles estavam visivelmente sob o efeito da droga. Seus olhos estavam vermelhos e eles pareciam estar tendo alucinações. “Droga!”, pensei. “Não é o momento certo para lutar contra drogados”.
– Oba! – disse outro deles. – Esse moleque aí tá parecendo nervosinho. Do jeito que gosto – ele riu e seus colegas aquiesceram e o imitaram.
Por extinto, tirei minhas dagas e me preparei para lutar. Talvez não devesse ter feito isso. Eles riram ainda mais e começaram a fuxicar alto. Um deles se ofereceu para lutar. Ele avançou, tirou sua espada e se preparou.
– Vamos lá, garoto! Mostre o que sabe.
Eu o ataquei. Ele defendia bem com uma só espada. De repente ele começou a contra-atacar e eu a defender. A luta parecia sem fim, até que ele pulou para golpear de cima para baixo. Ele pôs toda a sua força. Eu, por reflexo, defendi cruzando as duas dagas.
– Bela defesa, garoto.
Comecei novamente a atacá-lo. Me concentrei em meus movimentos e quando reparei uma falha na defesa, tirei-lhe a espada das mãos. “Um já foi. Só mais cinco.” pensei.
O delinquentes se entreolharam impressionados e dessa vez todos se armaram e vieram me atacar. Eu comecei a tentar defender de todos os lados porém eles eram muitos. Um dos golpes passou de raspão e rasgou a manga da minha blusa social. Outro deles me acertou no estômago. Eu, desesperado, olhei para trás e vi George, o meu mestre e meu pai adotivo vindo me salvar com sua espada forjada. Outro golpe me atingiu.
Minha camisa estava encharcada de saco. Eu estava sem forças e George a alguns metros de mim. Ele começou a gritar desesperado:
“Steve! Steve! Steve!”.

Abri os olhos.
– Que foi? – perguntei bocejando.
– Temos muito trabalho hoje.
– Hã? Mas hoje é feriado.
– Steve, levante esse seu traseiro da cama. Você foi convidado para entrar no clube Dead Warriors. Eles querem você lá hoje à tarde às duas em ponto. Temos que forjar suas dagas e te preparar trajes adequados. Eu também terei de te ensinar alguns princípios que não te ensinei. Estava justamente esperando por esse dia.
Me levantei, sonolento. Fui até o banheiro lavar meu rosto e me olhei no espelho. Foi quando me lembrei do golpe na barriga. Levantei a camisa e não encontrei vestígio nenhum de ferida ou cicatriz. “Foi um sonho.”
George e eu forjamos minhas dagas e eu consegui convencê-lo a me deixar ir com minhas roupas habituais. A única coisa que ele insistiu foi que eu levasse luvas de couros que deixam à mostra a metade dos dedos. Pelo menos pude ir com minha calça jeans preta, minhas botas de couro de dragão e minha blusa preta sem mangas.
Quando finalmente deu 13:30 eu saí de casa em rumo ao clube.


Última edição por Ghost em Dom Fev 20, 2011 12:27 pm, editado 2 vez(es)
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Mensagem por SUPER HACHER Sáb Jun 05, 2010 11:02 am

Naquele dia estava tudo calmo, bem mais que o comum.
Você chegou no clube às 13:50, não havia ninguém la, parecia que tinha algo estranho acontecendo.
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Mensagem por Ghost Sáb Jun 05, 2010 1:47 pm

Tudo tão calmo. Não se via nem sinal de pessoas na rua. Eu sentei nos degraus e esperei. Tudo aquilo era muito estranho. Fui até a porta, peguei na maçaneta e girei-a. Estava aberto. Entrei vagarosamente e olhei tudo que estava ao meu redor. Era tudo tão organizado. Parecia um ginásio de ginástica olímpica. O chão, de madeira cintilante, refletia nitidamente a minha imagem. Havia uns sacos de porrada pendurados no canto esquerdo da sala, logo ao lado havia materiais de malhação e no canto direito uma bancada cheia de armas. Do lado da bancada havia uma porta com uma faixa onde estava escrito “Escritório”.
Comecei a observar tudo atentamente. Encontrei um relógio de parede onde estava marcado 12:15. “Era eu quem devia chegar na hora certa e eles nem estão aqui.” pensei. “Vou embora, amanhã volto.”
Fui em direção à porta e quando aproximei a mão da maçaneta, ela se virou sozinha. Recuei um passo e a porta se abriu. Entrou de vez um galerão cheio de jovens da minha idade conversando. Eles passaram por mim como se eu não existisse. Por último entrou um senhor de barba enorme indo até seu umbigo. Ele parou na minha frente e me cumprimentou.
– Olá, Steve. Bem-vindo ao clube dos Dead Warriors. Nós estávamos numa reunião. Percebi que a cidade estava vazia. Como não havia ninguém, voltamos.
– Obrigado, senhor.
– Meu nome é Liu. Estes jovens são os membro do clube e irão te integrar no grupo rapidamente. Qual arma usa, Steve?
– Ah, claro. Eu sou Boxing, uso duas dagas – eu disse tirando-as para fora.
– Primeiro, eu quero que me mostre o que sabe.
– Claro. Como?
– Isaac, vem aqui! – disse ele chamando um dos garotos – Eu quero que lute com Steve para testar sua capacidade.
– Claro. – disse ele sorrindo – Vamos ver do que é capaz.
Ele pegou duas espadas e se posicionou no meio da sala. Peguei minhas dagas e o imitei. Liu gritou “comecem” e Isaac deu um sorrisinho antes de me atacar. Ele era rápido e seus movimentos fluidos. Resumindo, a luta estava bem equilibrada, invertendo-se rapidamente de defesa para contra-ataque. Mas eu ainda não estava lutando para valer. Estava avaliando seus movimentos. De repente eu o empurrei para trás com a sola do pé, recuei e falei:
– Agora é p'ra valer.
Comecei a atacá-lo numa velocidade que o impressionou. Todos os meus movimentos passavam de raspão nele e ele não estava conseguindo defendê-los. Ataquei-o com minha adaga da mão esquerda e me preparei: peguei impulsão e tirei um salto mortal gilete por cima dele e caí atrás. Quando ele se virou apontei minha daga direita em seu peito espetando-o um pouco. Ele levantou as mãos e soltou as espadas no chão admitindo a perda.
– Parabéns, Steve. Você venceu um dos bons. Com certeza você tem um lugar seu aqui no clube. Você tem futuro pela frente, garoto.
“Hoje você está de folga. Vá para casa e se prepare para amanhã. Tome este uniforme. Te espero aqui às duas. Mande um abraço para George. Até mais.
Ele se virou e começou a ordenar os rapazes e passar um exercício de treinamento. Eu sai e fui para casa.


Última edição por Ghost em Dom Fev 20, 2011 1:10 pm, editado 4 vez(es)
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Mensagem por SUPER HACHER Sáb Jun 05, 2010 1:58 pm

Você chegou em casa e contou tudo para George e ele te deu os parabéns. Você decide ir descansar para começar o treinamento no dia seguinte.
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Mensagem por Ghost Dom Jun 06, 2010 12:18 pm

No outro dia eu acordei mais cedo que de costume. Levantei, lavei meu rosto e me vesti. Depois fui à cozinha e arrumei a mesa para o café da manhã. Deixei tudo pronto para que quando George acordasse não tivesse trabalho algum.
Eu estava muito contente pois entrara com o pé direito no clube Dead Warriors. Finalmente eu poderia treinar e me tornar um guerreiro excepcional. Poderia participar de torneios, mostrar minhas habilidades.
Como George demorava para acordar peguei alguns pesos encostados no canto do cômodo de forjamento dele e os pus na barra e comecei a malhar. Fiquei malhando durante meia hora para gastar minha energia abundante até que George entrou no cômodo e ficou me olhando.
– Vejo que está animado, Steve.
Apreendendo que George me observava há um tempinho deixei os pesos no chão e me virei e falei:
– Pois é. Dormi pouco porém acordei transbordando energia. Aliás, o café 'tá na mesa.
– Sim, eu estava te esperando. Vamos, então?
Aquiescei e o segui. Sentamos à mesa e comemos em silêncio.
– Steve, acho que é hora de eu te contar algo – começou ele após terminarmos. Ele levantou-se e foi até a biblioteca. Procurou por um instante um livro e pegou-o. Ele sentou-se novamente e continuou. – Conhece este livro? – ele nem esperou resposta. – Claro que não. Este livro diz que há muito tempo, séculos atrás, guerreiros especiais eram nomeados. Este eram chamados de Cavaleiros. Eles tinham como missão deter as forças do mal para que a Alliance ficasse em paz. Eles eram providos de uma força sobrenatural e divina.
“Eu sei que esta história não tem nada a ver com você, pelo menos é que você pensa. Atualmente a Horde vem fortalecendo e ganhando mais poder. Dizem que eles estão prestes a nos atacar novamente. Por isso, o mago mais sábio da Alliance, que vive na Metrópole Barbman, está selecionando escolhidos para formar a nova geração de Cavaleiros.
“Ontem eu recebi uma coruja com uma invitação – ele abriu um sorriso. – Acredite se quiser, mas você foi escolhido para ir à seleção de Cavaleiros. Não são muitos os que são chamados, e você foi um dos escolhidos.”
– Isto é sério? – perguntei e logo em seguida recebi um aquiescimento como resposta – Uauuu! E como se passa essa seleção?
– Não sei bem, mas sei que há três grupos. Primeiro há os Cavaleiros de Ouro, depois os Cavaleiros de Prata e depois os de Bronze. Esses três grupos são constituídos por doze membros cujas classes são diferentes. Um de cada classe. Você competirá com outros Boxings.
– Legal. Quando que é isso?
– Não tenho certeza mas Liu falará com você mais detalhes sobre a seleção.
– O.k.
Terminamos o café da manhã. Lavei a louça, arrumei meu quarto e fui para o clube.


Última edição por Ghost em Qua Fev 23, 2011 10:10 am, editado 2 vez(es)
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Mensagem por SUPER HACHER Dom Jun 06, 2010 7:57 pm

Você chegou no clube. Liu estava te esperando:
- Oi Steve, venha comigo.
Você foi com ele e ele te explicou.
- Steve, você foi convocado para a seleção de cavaleiros.
- Eu sei. George falou que você podia me explicar mais detalhes.
- A única coisa que eu posso falar é que você partirá em uma semana para a metrópole Barbman.
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Mensagem por Ghost Seg Jun 07, 2010 6:44 pm

No clube nós treinamos e fizemos exercícios de equilíbrio. Quando acabou Liu despachou todos do clube mais cedo, exceto Isaac e eu. Quando todos haviam partido ele falou:
– Vocês dois foram uns dos poucos Humans escolhidos para a seleção de Cavaleiros. – Eu o olhei surpreso por também ter sido escolhido. – Na próxima segunda, daqui a uma semana, vocês sairão daqui em rumo à Metrópole Barbman. Lá vocês enfrentarão desafios inimagináveis que delimitarão o seu nível.
“Vocês têm exatamente uma semana para treinar e nós estaremos todos os dias aqui depois do horário normal, treinado duas vezes mais do que normalmente. Nessa sexta, nós iremos a um torneio regional numa cidadezinha distrito da Metrópole Human. Eu inscrevi o nome de vocês. Todos irão, mas vocês serão os principais representantes dos Dead Warriors. Eu conto com vocês.
– E quando começamos o treinamento intensificado? – perguntou Isaac.
– Neste exato minuto.
Aquiescemos e começamos a treinar.
Quando cheguei em casa ranguei duas tigelonas de sopa e caí na cama sem tomar banho nem trocar de roupa. Eu estava muito cansado. “Mas vai valer a pena o esforço”, pensei. Nesta noite sonhei que eu andava pela cidade e todos chamavam meu nome e me idolatravam. As meninas estavam loucas por mim. Todos estavam nas calçadas e eu passava pelo centro da rua. Todos me olhavam com admiração. Eu continuava andando sem saber o porquê. Andei. Andei por tempo até que cheguei final. Lá estava minha mãe, me esperando de braços abertos.
Acordei.
Relembrei-me do meu sonho. Minha mãe. Será que ele ainda me esperava. Fazia sete anos que ela me esperava. Sete anos que ela não tinha notícias minhas. Pensar nisto me deprimiu. Fiquei triste.
George veio me chamar em meu quarto para tomar o café da manhã. Na mesa eu não pronunciara uma palavra. George estranhou-me e perguntou:
– O que há, Steve?
– Eu estava me lembrando de minha mãe. Ela deve pensar que estou morto. Sete anos. Faz sete anos que fui embora.
– Steve, sua mãe está bem. Eu tenho notícias dela. Ela arranjou um trabalho na prefeitura como secretária. Agora ela está bem. E ela sabe que você está vivo. Eu lhe mandei uma carta.
– Então ela sabe onde eu moro? Ela tem seu endereço?
– Não, eu lhe mandei uma carta anônima. Não faria bem ao seu emprego faltar agora. É melhor que fique lá e se estabilize.
– George, por que você escondeu isso de mim?
– Não queria deixá-lo triste como está agora.
– Eu tenho que ir procurá-la.
– Olha, Steve., você deve seguir sua jornada. Quando voltar você poderá ir vê-la.
Refleti um pouco e aquiescei. Depois fui ao clube treinar.
Naquele dia Lui pediu a Isaac e a mim que fôssemos numa floresta procurar um tal diamante. Na verdade eram dois, um de cada. Todo escolhido tinha um diamante. E dentro do diamante está o mascote de cada um.
Lá fomos nós.


Última edição por Ghost em Qua Fev 23, 2011 10:13 am, editado 2 vez(es)
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Mensagem por SUPER HACHER Seg Jun 07, 2010 7:45 pm

Vocês andaram floresta adentro e não achavam os diamantes. Até que apareceu membros de outro clube.
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Mensagem por Ghost Sáb Jun 12, 2010 2:54 pm

Nós estávamos num bosque de árvores grandes. Havia muitas folhas no chão, muitas pedra. E Liu nos dissera que os diamantes poderiam estar em qualquer lugar. E que para achá-los deveríamos seguir o nosso bom senso, nossa intuição. Procuramos e não achamos nada além das coisas banais: folhas, pedras, insetos, árvores. De repente, escutamos passos se aproximando. Paramos para ouvi-los melhor e eles continuaram a se aproximar rapidamente. Pusemos-nos de costas um para o outro e ficamos em alerta. De repente, seis caras chegaram em tumulto e um deles que estava na frente perguntou:
– O que fazem aqui?
Isaac e eu ficamos de frente a eles.
– E vocês, o que fazem aqui? – replicou Isaac não muito feliz com a visita.
Eles se entreolharam surpresos com a resposta arrogante de Isaac sabendo que estávamos em desvantagem.
– Quem são eles? – perguntei com um murmúrio a Isaac inteligível aos outros.
– São membros do clube Flying Dragons. Eles nos odeiam pois faz três anos que perdem de nós na final do campeonato regional – ele respondeu no mesmo tom. O mesmo cara que perguntara antes deu um passo para frente e falou:
– Nós viemos a ordem de nosso mestre treinar um pouco. Conhecer a natureza melhor, assim disse ele. Como se servisse para alguma coisa em lutas.
– Nós estamos aqui para treinar também.
– Bom, já que encontramos duas gazelas perdidas e indefesas, acho que podemos nos divertir. E se dermos um sumiço em você, Isaac, não teremos mais problemas no campeonato regional.
Isaac rosnou de raiva.
– Se o seu mestre pôs este seu amigo sob sua custódia, – continuou ele – ele não deve saber se defender sozinho. Você é a babá dele? - perguntou ele irônico.
Todos riram. Eu levantei as sobrancelhas surpreso.
– Não tenho medo deles – disse a Isaac.
– Nem eu – ele respondeu. – Eles são muito burros e arrogantes para ganharem da gente.
Os seis tiraram suas armas e se prepararam para lutar. Nós fizemos o mesmo.
– Então se enganou, Jake, – disse Isaac – pois ele é mais forte do que eu.
No instante em que terminou a frase ele atacou-os. E fui atrás. Um dos caras correu. O tal Jake usava uma blade, dois usavam espadas normais, um tinha uma marreta, outro usava um muchaco e o último que correu e pegou distância tinha um arco.
Isaac lutava com Jake e com o ninja numa luta equilibrada. Eu lutava com os dois espadachins e com o hamer. O arqueiro, percebendo que eu estava mais performante que Isaac, decidiu me deixar como alvo.
Os caras com quem eu lutava não eram de grande performance. Cortei a marreta do hamer em dois, dei-lhe um chute na cara e fui lutar com os espadachins. Uma flecha passou a centímetros do meu nariz. De repente o hamer insistente pulou em meu pescoço com um mata-leão e tentou me derrubar. Joguei-o em cima de um dos espadachins que bateu a cabeça numa rocha. Dois já estavam K.O. O outro espadachim me olhava surpreso. Como por instinto olhei para trás e esquivei-me rapidamente de uma flecha que vinha na direção do meu rosto. A flecha atingiu o braço direito do espadachim. Ele caiu, jogou sua espada longe em símbolo de desistência e encostou-se na rocha.
Olhei para trás e vi que a luta de Isaac não avançava para nenhum dos lados. Fui até o arqueiro, que tremia de medo, e cortei o fio de seu arco. Peguei suas flechas, quebrei-as e com uma corda em sua cintura amarrei-o numa árvore. Depois fui até a luta de Isaac. Ele duelava com Jake enquanto o ninja levantava do chão. Este último pegou uma faca e avançou na direção de Isaac para apunhalá-lo de costas.
Isaac derrubou Jake e jogou sua blade a alguns metros dele. Quando ele se virou, o ninja estava prestes a apunhalá-lo quando uma de minhas dagas passou voando pertinho de seus olhos e prendeu numa árvore a alguns metros. Ele parou e olhou para a daga, e quando voltou a olhar para Isaac tomou um chute nos testículos e caiu gemendo. Jake, que levantava com sua blade na mão, parou e ficou nos olhando.
– Ande, aproveite que estou de bom humor e dê o fora daqui com seus caras. Antes que eu mude de ideia – replicou Isaac.
Ele correu e ajudou seus capangas a levantar, eles desamarraram o arqueiro e saíram correndo para a saída da floresta.
Isaac e eu nos entreolhamos e ele foi o primeiro a falar:
– Parabéns, você lutou bem. E obrigado por me salvar do ninja.
– É meu dever. Somos parceiros, não somos?
– Mais que isso. Somos amigos. Valeu, então.
Continuamos andando até chegar a um lago pequeno cheio de rochas dentro. Aproximei-me da água e olhei para meu reflexo nítido na clareza dela. De repente vi algo brilhar no fundo da lago.
– Isaac, você está vendo algo brilhando na água?
Ele se abaixou para olhar para a água.
– Não vejo nada, Steve.
– Chega mais perto, eu estou vendo uma coisa brilhando.
Ele se abaixou e tentou enxergar.
– Não vejo nada. Deve ser a fome – disse ele com um sorriso. – Vou procurar em outro canto, o.k.?
– 'Tá, eu vou ficar aqui e tomar um banho.
Ele saiu e foi para outro lugar. Eu me despi completamente e mergulhei na água. O brilho aumentava. Voltei à tona para pegar ar para aumentar meu fôlego e mergulhei novamente. No fundo do rio, entre as pedras havia um diamante azul-escuro com uma luz fluorescente embutida nele. Peguei-o e voltei à tona. Ele brilhava menos fora d'água. Vesti-me molhado, pus o diamante no bolso traseiro da calça jeans e fui ao encontro de Isaac.
Ele estava tentando subir numa enorme e larga árvore sem galhos com as espadas para ajudar na escalada.
– Eu vejo uma luz vermelha na árvore – disse ele.
– Essa luz é o diamante. Por isso você não conseguia ver a luz no fundo do lago. – Tirei o meu do bolso e mostrei-lhe. – Tome minhas dagas, vão ajudar a subir na árvore.
Ele as pegou e começou a escalar. Chegando no topo, mexeu nas folhas e achou seu diamante. Depois de descer, voltamos ao clube e já era noite.


Última edição por Ghost em Qua Fev 23, 2011 10:14 am, editado 2 vez(es)
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Mensagem por SUPER HACHER Dom Jun 13, 2010 8:55 pm

Após tudo isso vocês retornaram a suas casas.
No dia seguinte você foi para o clube.
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Mensagem por Ghost Sex Jun 18, 2010 8:19 am

No outro dia quando cheguei ao clube não havia ninguém lá, só o Liu. Isaac chegou alguns minutos depois de mim.
– O que há? – perguntou Isaac. – Onde está o resto do pessoal?
– Eles foram mandados à montanha no leste da cidade para treinar num lugar com menos oxigênio.
Aquiescemos por compreensão. Liu continuou:
– Vocês hoje passarão por um procedimento mais cuidadoso, e é claro, muito importante. Vocês irão animar seus diamantes. Espero que os trouxeram.
– Sim, o meu 'tá aqui – disse Isaac tirando-o do bolso lateral da bermuda.
– O meu também – disse enquanto fazia o mesmo que Isaac fizera. – Liu, como assim... animar os diamantes?
– Não sei se já repararam mas há dentro de seus diamantes um foco de energia fluorescente. – ele continuou sem esperar respostas. – Esta luz é como um óvulo esperando para ser fecundado. Esta “fecundação” é feita por magia oculta, encontrada em raros livros antiquados de magia antiga. E eu peguei um livro onde estão contidos os feitiços e preparações na zona restrita da biblioteca para animar os diamantes.
– Mas o que sairá dos nossos diamantes exatamente, mestre? – perguntou Isaac.
– Não se sabe nem se pode saber. Serão seus mascotes. Eles são animais místicos. Eles serão servos fiéis seus. Eu preciso que me deem os diamantes enquanto examino-os em meu escritório.
Estendemos-lhe a mão e ele os pegou. Ele foi ao seu escritório e fechou a porta. Isaac e eu começamos a conversar sobre as possibilidades de mascotes e sobre nossos animais místicos preferidos.
Vinte minutos depois Liu saiu do escritório e foi ao nosso encontro.
– Por favor, peguem a mesinha e ponham-na no meio do cômodo.
Obedecemos. Ele posicionou os diamantes na mesa um em cada extremidade e pediu para que nos afastássemos. Ele começou a falar coisas numa língua desconhecida por mim, provavelmente extinta. De repente os dois diamantes começaram a brilhar fortemente. Os móveis do cômodo começaram a tremer e os diamantes a flutuar. A luz brilhava tão forte que a um certo ponto tive que fechar os olhos. De repente Liu falou uma frase alto e eu os abri. Desta vez ele falou na minha língua: “Nasçam!”. Houve uma explosão de luz.
Dois ovos apareceram em nossa frente, um na minha e um na frente de Isaac. De repente os diamantes agora pequenos e presos num cordão flutuaram até nosso pescoços e se encaixaram.
– Estes cordões estão ligados à suas vidas e às dos seus mascotes. Eles são indestrutíveis porém vocês não podem perdê-los. Caso alguém os adquira também controlará os poderes de seus mascotes. – Repentinamente os ovos começaram a rachar. – Ah, é importante que se apresentem a eles e que digam que são seus cavaleiros. É importante usar este termo, o.k.?
Aquiescemos e fixamos o olhar cada um em seu ovo. O primeiro a sair foi o do Isaac. Era um bicho feio. Ele era amarelo e tinha listras pretas horizontas em suas costas e sua barriga era de cor branca. Pelo que eu aprendera na escola, era um Velociraptor, um animal místico que vivera há muito tempo na Terra. Ele estava cheio de gosma do ovo. Isaac aproximou-se e falou:
– Oi! Eu sou Isaac e serei seu cavaleiro. – o Velociraptor olhou indiferente. – É um prazer tê-lo comigo – continuou sorridente.
– Isaac, lave-o na banheira do banheiro – disse Liu.
Isaac pegou-o no colo e levou-o ao banheiro. Enquanto isso, meu ovo rachou completamente e um cavalinho preto saiu. Observei-o sem saber que bicho místico aquilo era até que ele abriu as asinhas.
– Waaaoooooooh! Um Cavalo Alado. Todo preto, ainda por cima. – Liu fez-me sinal com as mãos para continuar. – Oi, meu nome é Steve. É um prazer te conhecer,...
Neste exato momento uma voz de menino dentro do meu pensamento falou. Ela disse “Dark”. Eu olhei para Liu.
– Você escutou alguma coisa? – perguntei a meu mestre.
Ele fez sinal com as mãos para que continuasse.
– Quer dizer que você se chama Dark? – perguntei ao meu recém mascote. Ele aquiesceu. – Quer dizer então que você pode se comunicar comigo pelo pensamento?
Ele me respondeu em seguida: “Claro, e você nem precisa falar, eu posso escutar e ver o que você está pensando. Por isso somos muito ligados. Esperei tanto para que esse dia chegasse, você nem imagina. Aliás, que tal um banho, pois estou realmente fétido, não acha?”.
– Olha, vou a meu escritório – disse Liu retirando-se.
Dei um sorriso e aquiescei. Dark era como um potrinho normal. Tinha pernas finas ainda desequilibradas, curtas pelagem e crina. Como fez perceber seu nome, ele era eventual e completamente preto. E era muito preto, realmente super-escuro. Depois de um tempinho vi que ele tinha uma pequena lua na testa, realmente branca que fazia-o lindo com este contraste.
Isaac saiu do banheiro com seu Velociraptor pequeno nos braços e olhou admirado para Dark.
– Muito bonito, seu cavalo, Steve.
Escutei Dark falar: “Não sou um simples cavalo! Cavalo Alado, isso que sou! Mas obrigado pelo elogio.” Eu ri baixinho e me direcionei ao banheiro com o Dark me seguindo. Ele ganhava equilíbrio com o tempo. Pus-o na banheira e lhe dei uma ducha. Peguei uma escova, um sabão esfreguei até ele ficar cheiroso. Depois sequei-o com minha toalha e saímos. Liu conversava com Isaac e quando cheguei perto deles ele falou:
– Vocês podem ir. Amanhã aqui às onze horas, o.k.?
Aquiescemos e fomos embora.

Chegando em casa pus Dark no quintal situado atrás da casa. George tinha saído. Era bem grande e a grama estava a altura média. Perfeita para ele. Peguei algumas ferramentas em casa, madeira e comecei a fabricar uma casa grande para meu mascote onde haveria uma canto para tomar água e comer palha, um para que faça sua necessidades e um para dormir com um colchão. Terminei às nove da noite e o chamei para ver.
– Olha, não sei se você gosta de dormir em cama, mas eu te coloquei um colchão macio para que durma confortavelmente. Aqui é para beber, aqui para comer e este lugar com um grande recipiente de madeira é para que faça suas necessidades, tá?
“Claro, – disse ele – adorei. Sim, eu acho que todos os equinos gostariam de um colchão para dormir, mas eles não sabem se comunicar com humanos. Muito obrigado, Steve. Eu realmente me sinto seguro aqui.”
Fui em casa e preparei para o jantar uma lasanha de espinafre.


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Steve - Metrópole Human Empty Re: Steve - Metrópole Human

Mensagem por SUPER HACHER Sex Jun 18, 2010 1:46 pm

George chegou em casa.
- E aí Steve? Como vai? Algo de novo?
- Ganhei meu mascote.
- Sério? Deixe-me vê-lo.
Vocês foram ao jardim e George viu o mascote.
- Ele se chama Dark.
- Oi, Dark. Tudo bem?
Ele aquiesceu.
- Ja é tarde. Melhor ir dormir.
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Mensagem por Ghost Ter Jun 22, 2010 9:41 pm

Os dias se passaram e Dark crescia perceptivelmente. Ele não dava trabalho algum a George, o que para ele era perfeito. Eu, para compensar as horas que passava treinando limpava a casa e preparava as refeições. Todos os dias depois dos treinos normais lá estávamos nós, eu e Isaac, treinado sob as ordens de Liu todo orgulhoso.

Sexta-feira chegara e nós fomos ao torneio. Fomos de trem e a viagem durou umas 2 horas e meia. Neste dia eu deixara Dark em casa pois não era permitido entrada de animais nos vagões. Chegando na cidadezinha rústica nos acomodamos num hotel. Todos tinham meia hora para arrumar suas coisas e voltar ao saguão de entrada. Nós dividíamos os quartos para dois. Como sempre, eu estava com Isaac. Nossa amizade viera crescendo nos últimos tempos, nós saíamos de noite mas principalmente era o treinamento que nos ligava. Fomos uns dos últimos a chegar no local de encontro pois nosso quarto ficava no andar mais alto e o elevador estava em pane.
– Agora nós iremos a uma lanchonete de fast food lanchar e depois iremos nos repousar para o torneio de amanhã de manhã – disse Liu demonstrando autoridade.
Fomos a uma lanchonete grande com uma placa cheia de luzes escrito Fast Food. Era muito movimentada ou talvez estivesse por causa da atração do torneio. Isaac e eu nos sentamos numa mesa a sós e fizemos nosso pedido. Numa das mesas vizinhas havia duas garotas orientais de olhos puxados muito bonitas que nos observavam pelo canto do olho.
– O que acha, hein, Steve? – perguntou acenando com a cabeça para elas.
– Bonitas. Pena que vamos ter que dormir cedo.
– Que pena, mesmo.
– Bom, nada é em vão – eu disse com um olhar sagaz.
– Como assim, Steve? Vai fazer o quê?
Apenas tinha terminado sua frase que levantei da cadeira e fui em sua direção. Me aproximei da mesa e me abaixei para falar com elas.
– Oi.
– Oi. – responderam simultaneamente.
– Eu e meu amigo ali – disse mostrando Isaac com a cabeça – gostaríamos de convidar vocês para tomar um refresco. Que tal?
– Claro – respondeu uma.
– Por que não? – concluiu a outra retoricamente.
Fui até Isaac e falei.
– Agora presta atenção – disse priscando para ele.
Voltei à mesa das meninas.
– Ah, merda. Me lembrei que hoje não posso, mas que tal amanhã? Vocês vão ao torneio?
– Sim, claro. Viemos aqui para assistir. Vocês lutam?
– Sim, fazemos parte de um clube. Bom, então nos vemos lá, o.k.?
Elas aquiesceram e voltei à minha mesa. Isaac adorou minha atuação e disse que me devia essa. Depois nós comemos e fomos dormir para acordarmos em forma para o torneio de amanhã cedo.


Última edição por Ghost em Qua Fev 23, 2011 10:17 am, editado 2 vez(es)
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Mensagem por SUPER HACHER Qua Jun 23, 2010 1:25 pm

Vocês acordaram no dia seguinte e Liu estava os esperando.
- Vamos, hoje será a divulgação das chaves dos clubes que estão participando.
Vocês chegaram lá e viram a tabela com as chaves:
Grupo A
Clube Humans Tiers
Clube Tiger Fidin
Clube Guiro Eriud
Clube Riusu Zinis

Grupo B
Clube Erdin
Clube Saris Feriza
Clube Difo Dado
Clube Erion Fino

Grupo C
Clube Kinfe Ertune
Clube Dead Warriors
Clube Diuner Twin
Clube Firou Giner

Grupo D
Clube Rindo Cluse
Clube Dindo Ariede
Clube Siner Sonie
Clube Flying Dragons


Chaves:
Quartas
1ºA x 2ºB - Luta 1
1ºB x 2ºC - Luta 2
1ºC x 2ºD - Luta 3
1ºD x 2ºA - Luta 4

Semifinais
Venc1 x Venc3 - Luta A
Venc2 x Venc4 - Luta B
Final e 3º Lugar
VencA x VencB - Primeiro Lugar
PerdA x PerdB - Terceiro Lugar

OFF: É como copa do mundo!
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Mensagem por Ghost Qui Jun 24, 2010 11:10 am

No outro dia acordamos, comemos e descemos. No saguão Liu nos esperava.
– Vamos, garotos. Hoje serão divulgados os clubes e as lutas.
Ao chegarmos no local do torneio vimos o painel de lutas. Nós estávamos no Grupo C e os Flying Dragons no Grupo D.
Na nossa chave havia apenas um clube conhecido que fora derrotado no último torneio nas quartas de finais pelo clube dos Flying Dragons, me contou Isaac. Liu pediu a Brian, um dos membros do nosso clube para ir busca a lista de horários para sabermos quando seria nossa primeira luta.
As lutas entre clubes se passavam da seguinte forma: cada clube devia inscrever seis participantes o representando. Depois eram sorteadas as lutas entre os clubes. Cada membro do grupo tinha de batalhar uma vez com um do outro clube e o que tiver mais vitórias ganha. As lutas terminam quando um dos lutadores pede água ou morre. Normalmente não há casos de morte.
Todo o clube estava conosco na cidadezinha, mesmo os que não iam participar.
Brian chegou e deu a Liu a lista. Nós estávamos apenas esperando Brian com os horários.
– Steve, que tal darmos uma voltinha para ver que tipo de adversários teremos de enfrentar? – propôs Isaac.
– Certo.
Saímos e fomos dar uma olhada nos arredores. Avistamos as duas garotas de ontem à noite. Elas ficaram nos olhando de longe dando risadinhas.
– Vamos lá, Isaac?
– Vamos.
Isaac tomou fôlego para ganhar coragem e fomos em sua direção. Eu já estava habituado.
– Oi – fui o primeiro a falar.
– Oi – elas responderam simultaneamente.
Isaac acenou com a cabeça.
– Então – continuei – nós vamos lutar daqui a pouco. Depois disso vamos dar uma voltinha, o.k.?
– Claro – respondeu a mais bonita e pelo jeito, mais corajosa. A outra olhava Isaac de cima para baixo interessada.
Voltamos ao local onde estavam os outros do clube e ouvimos um “Vai começar!” breve. Um homem rechonchudo subiu no palco, pegou o microfone e começou a falar. Primeiro ele agradeceu a todos pela presença, aos que ajudaram na organização e aos beneficentes voluntariados. Depois ele recitou as regras e finalizou agradecendo novamente. Atrás dele havia uma grande tela televisionada onde foram postas as lutas. Haviam quatro locais de luta. Nós fomos sorteados contra os Diuner Twin na primeira rodada.
As salas de batalha eram cheias de tecnologia. Os dois lutadores entravam nela com suas armas e um cenário era aleatoriamente sorteado. A luta podia ocorrer nas montanhas, na beira de um rio, num vulcão, enfim, eram inúmeras as possibilidades. E quem estava de fora podia ver por uma tela. Isaac foi o segundo a lutar e saiu da sala rapidamente. Eu fui o quinto a lutar e ganhei facilmente. Esta primeira rodada foi muito fácil, vencemos de 5 x 1 lutas.
Depois encontramos com as meninas e fomos a uma lanchonete. Nós tínhamos direito a comida de graça. Tomamos um drinque e ficamos conversando. Eu estava interessado em Camila e Isaac em Pricila. Nós conversamos por um tempo até que Brian chegou e nos disse que nossa próxima luta seria apenas às 17:00, ou seja, nós podíamos dar uma voltinha pela cidade.
– Isaac, vou ali e já volto, 'tá? – eu disse dando uma piscadela para ele.
Fui a uma loja de aluguel de carros e aluguei com minha reserva monetária aluguei um carro conversível e voltei à lanchonete.
– Garotas, que tal dar uma voltinha no meu carro? – disse girando a chave no dedo.
Isaac me olhou com uma cara de impressionado. Com certeza devia estar pensando: “O que que ele aprontou dessa vez?”. Saímos e fomos conhecer a cidade. Já que não havia praia, decidimos ir a uma lagoa para aproveitar do clima romântico.


Última edição por Ghost em Qua Fev 23, 2011 10:18 am, editado 2 vez(es)
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Mensagem por SUPER HACHER Qui Jun 24, 2010 8:11 pm

Vocês passearam até tarde e depois voltaram ao local do torneio.
Quando chegaram, vocês viram a tabela atualizada:

Grupo A
Clube Humans Tiers 4x2 Clube Riusu Zinis
Clube Tiger Fidin 6x0 Clube Guiro Eriud
Clube Humans Tiers x Clube Tiger Fidin
Clube Riusu Zinis x Clube Guiro Eriud
Clube Humans Tiers x Clube Guiro Eriud
Clube Tiger Fidin x Clube Riusu Zinis

Grupo B
Clube Erdin 3x3 Clube Difo Dado
Clube Erion Fino 1x5 Clube Saris Feriza
Clube Erdin x Clube Erion Fino
Clube Difo Dado x Clube Saris Feriza
Clube Erdin x Clube Saris Feriza
Clube Erion Fino x Clube Difo Dado

Grupo C
Clube Kinfe Ertune 5x1 Clube Firou Giner
Clube Diuner Twin 1x5 Clube Dead Warriors
Clube Kinfe Ertune x Clube Diuner Twin
Clube Firou Giner x Clube Dead Warriors
Clube Kinfe Ertune x Clube Dead Warriors
Clube Diuner Twin x Clube Firou Giner


Grupo D

Clube Siner Sonie 3x3 Clube Rindo Cluse
Clube Flying Dragons 6x0 Clube Dindo Ariede
Clube Siner Sonie x Clube Flying Dragons
Clube Rindo Cluse x Clube Dindo Ariede
Clube Siner Sonie x Clube Dindo Ariede
Clube Flying Dragons x Clube Rindo Cluse

OBS: Classificação só no final dos grupos
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Mensagem por Ghost Qui Ago 05, 2010 10:34 am

Passáramos uma tarde maravilhosa com nossas princesas e depois voltamos ao local do torneio uns trinta minutos antes das cinco. Todos estavam se aquecendo próximos à sala de batalha. Fomos direto ver a tabela com os resultados das lutas. Provavelmente nossa luta seria a de encerrar o dia.
Fomos correndo ao encontro dos outros para nos aquecermos. Soube que lutaríamos com o clube Firou Giner, que fora derrotado por um clube medíocre de 5 x 1. Não deveria ser muito difícil. Os lutadores adversários pareciam nervosos e intimidados com exceção de um que se mostrava confiante.
Quando deu 17:00 em ponto a sala de luta abriu e foi anunciada a primeira luta:

Steve VS. Gabe

Pelo que vira, Gabe era o nome do valentão, o único confiante e provavelmente o melhor lutador adversário. Estalei os dedos, peguei minhas adagas e fui para frente da entrada da sala, onde me esperava meu adversário para o comprimento. Ele era bem mais malhado que eu e era assustador, mas não me mostrei intimidado. Aproximei-me dele e desejei-lhe boa sorte. Sua resposta foi que derrotar-me-ia facilmente. Sorri maliciosamente e trocamos um aperto de mão, o que foi muito doloroso.
Entramos então na sala e o simulador de fundo aleatório nos levou a uma cidade antiga abandonada que me lembrou o lugar onde vivia antes de conhecer George. Uma voz robótica nos mandou começar e por reflexo tirei minhas adagas e esperei. O tal Gabe era blazer. Ela tirou sua blade e avançou para cima de mim correndo. Lutamos equilibradamente, ele tinha força e eu agilidade. Depois de estudá-lo decidi atingi-lo com um golpe corporal. Depois de recuperar o fôlego ele me atacou numa investida e eu pulei por cima dele harmoniosamente e quando ele se virou, ganhou um chute na barriga. Ele ficou sem ar a caiu no chão. Como não é a minha praia atacar um inimigo indefeso esperei que se recuperasse. Ele pareceu irado quando se levantou. Pegou sua blade e me atacou rapidamente numa velocidade admirável. Com uma forte pancada mandou para longe uma de minha dagas. Continuei lutando apenas com uma mas sua blade era muito pesada e parecia fácil de manejar para ele. Gabe então me desarmou e chutou para longe minha segunda daga. Ele, sem consideração alguma, continuou a me atacar mesmo eu estando desarmado e finalmente me acertou um golpe que rasgou minha blusa e aranhou profundamente meu peito. Ele parou para rir e nesse momento de distração lhe dei outro chute na barriga e em seguida um na cara. Ele caiu e largou a blade protegendo seu rosto com as mãos. Me aproximei e chutei sua arma para longe. Coloquei-o de pé e o encostei na parede. Ele olhava para baixo sem coragem de me encarar olhos nos olhos.
– Agora luta como um homem! – eu lhe disse irritado. – Estamos quites, então lute, porra!
Instantaneamente ele olhou para cima sorrindo e tentou um golpe de esquerda no estômago, o qual segurei com a mão direita. Segurei sua mão e o rodei, em seguida o jogando para longe. Corri até ele e esperei que se levantasse. Em seguida desviei de outro murro sem precisão e o acertei no queixo. Quando deitado sentei nele e me aproximei. Vi seu braço tentando pegar algo em seu cinto. Podia ser um punhal ou algo assim. Então, aproximei eu rosto do seu e murmurei:
– Você perdeu, panaca.
Acertei-o com uma cabeçada – um dos meus trunfos – e o desmaiei. E seguida me aproximei do microfone e pedi para que acabassem com a luta, pois Gabe estava impossibilitado de lutar. O juiz disse que a luta acaba somente quando um dos lutadores desistisse ou morresse, o que não era o caso.
– Ele não vai acordar agora. Não é necessário que essa luta se prolongue – insisti.
– Regras são regras, meu jovem. Acabe com ele.
– Espere! – interviu o mestre dos Firou Giner. – Nós desistimos.
Com a desistência do mestre a luta acabou. Tudo ocorreu facilmente e vencemos de 6 x 0.

Não citarei as demais lutas. Passaram-se dois dias e chegamos às semifinais. A tabela de luta era a seguinte:

Semifinais

Steve - Metrópole Human Tabeladelutas1


Última edição por Ghost em Sex Nov 05, 2010 9:00 am, editado 2 vez(es)
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Mensagem por SUPER HACHER Dom Ago 08, 2010 1:56 pm

Houve uma discussão e a outra chave lutou primeiro.
O resultado foi o seguinte:
Saris Feriza 0x6 Flying Dragons
Você percebeu que se o seu grupo vencer, vocês irão batalhar com seus rivais...
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Mensagem por Ghost Qua Ago 11, 2010 9:26 pm

Por causa de algum imprevisto, a luta dois, dos Flying Dragons, acabou ocorrendo antes da nossa e para piorar eles derrotaram a equipe adversária por seis a zero. Não podia dizer se a equipe derrotada era fraca, eu só sabia que era uma das melhores da região. Isso nos constrangeu, nos deixou menos confiantes para a tão esperada final.
Logo em seguida foi a vez da nossa luta. Não vou perder tempo descrevendo-a pois acho que mais interessa a final. Digo apenas que um de nossos lutadores pegou uma febre doida e teve que lutar mesmo assim. Ganhamos assim de 4 x 2. Por sorte Liu conhecia algumas pessoas da cidade e levou o enfermo a um Druid que preparou uma poção, não poderosa o suficiente para expulsar o vírus invasor do corpo, – o motivo disso era que uma poção mais forte levava ao menos 2 dias para se preparar – mas para distanciar seu efeito por algumas horas.
Depois das semifinais voltamos ao hotel para comer. Depois do almoço Isaac e eu fomos à sala de malhação. Malhamos durante uma hora até que Liu apareceu.
– Garotos, não se desgastem tanto antes da luta, precisarão de energia. Venham, os outros já estão prontos.
Obedecemos e nos unimos ao grupo. Quando chegamos lá, o mestre dos Flying Dragons conversava com o organizador do torneio e bastou chegarmos para acabar com a prosa e para eles saírem com um sorriso malicioso no canto da boca. Todos os membros do grupo adversário saíram do cômodo. Desde o início, para mim, tinha algo que cheirava mau. Meus instintos delirantes como sempre fizeram sucumbir a razão e eu fui ver o que estavam aprontando aqueles trapaceiros.
– Isaac, vou a banheiro e já volto.
Ele aquiesceu e eu os segui “na ponta dos pés”. Eles pararam perto da lanchonete num canto isolado e antes de começar a falar o seu mestre olhou ao redor. Aproximei-me por trás e pude escutar um parte da conversa: “Cada um vai tomar um frasco desse. Não podemos perder de novo para eles. Esta poção fortalecerá todos vocês. Vocês estarão mais rápidos, mais forte e mais inteligentes.” Ouve uma pausa enquanto todos tomavam da poção. Levantei a cabeça por cima do balcão da lanchonete para ver melhor e tive a impressão de que o mestre deles tinha sentido minha presença. Saí de mansinho a quando longe de suas vistas encontrei o organizador.
– Organizador!
– Sr. Tomé, por favor.
– Sr. Tomé, os Flying Dragons estão trapaceando. Eles tomaram uma poção fortalecedora.
– Verificarei isto, meu jovem.
Apenas ele terminou sua frase que eles estavam passando por nós.
– Flying Dragons. – disse ele parando-os – Este jovem acaba de denunciar uma tentativa de fraude cometida por vocês. Ele alega ter visto seus lutadores tomando uma poção fortalecedora.
– Ora, – disse o mestre de maneira tão teatral – que absurdo. Nós nunca faríamos isso. É totalmente contra as nossas leis morais.
– Claro, mas terei de levá-los para fazer um teste sanguíneo. A luta será adiada.
Eu não posso garantir com cem porcento de certeza mais eu estava convicto de ter visto o organizador rechonchudo piscar para o mestre. Os Flying Dragons seguiram o Sr. Tomé a uma sala fechada. Corri para a arena e contei a Liu e aos outros.
– Pessoal, eu acabo de descobrir que os Flying Dragons tomaram uma poção fortalecedora. O Sr. Tomé os os levou para fazer um teste sanguíneo. E a luta foi adiada.
– Interessante. Vamos esperar para ver no que vai dar essa tentativa de fraude.
Alguns lutadores nossos suspiraram por não ter que lutar e outros ficaram decepcionados. Esperamos parados por mais de meia hora até que o Sr. Tomé chegou com nosso rivais. Ele subiu no palco com uma folha de papel com o resultado de exame e pegou o microfone.
– Peço desculpa a todos que esperavam pela luta que foi adiada por conta de uma acusação de fraude feita por Steve, dos Dead Warriors. Para a segurança do torneio os lutadores do clube Flying Dragons, que foram acusados de tomar uma poção fortalecedora, fizeram um exame sanguíneo e o resultado foi... Negativo! Foi tudo um mal-entendido da parte de Steve. Afinal, a luta começará dentro de 10 minutos – ele desceu do palco e jogou o papel no lixo.
Todos vaiaram e eu olhei para Liu.
– Eu te juro que vi...
– Steve, eu acredito em você. Mas se defender não vai ajudar em nada.
Iniciou-se um tumulto de pessoas fofocando. Eu ouvi algumas pessoas falando “Que idiota!” e “Garoto imbecil”. Aproveitei do caos para ir à lixeira e pegar a folha que Sr. Tomé tinha acabado de jogar. Quando abri tive uma surpresa: o resultado dera positivo. Então ele estava ajudando os Flying Dragons. Rugi de raiva e fui mostrá-la a Liu. Ele examinou-a bastante e chamou o grupo.
– Escutem aqui, todos. O torneio foi sabotado por suborno, provavelmente e os Flying Dragons estão muito melhor do que nós fisicamente. Mas o que importa não está na força, e sim aqui dentro –disse apontando para sua cabeça. – Vocês podem ganhar, basta se concentrarem e terem confiança. Vamos lá, galera.
Todos aquiescemos e o narrador ordenou o início do duelo. Ele sorteou a primeira luta. Não vou descrevê-las, serei mais preciso apenas na minha. Vou mostrar os resultados das lutas respectivamente:
Dead Warriors Vs. Flying Dragons
1 x 0
1 x 1
1 x 2
2 x 2
2 x 3

Como por coincidência, ou talvez armação, minha luta era a última e era contra o mais forte adversário, o qual duelamos na floresta outrora – Jake. Ele estava muito confiante e toda a pressão estava em cima de mim: se eu perdesse, a vitória era deles, e se eu ganhasse, haveria uma luta de seis contra seis. Entramos então na sala. Desta vez, o cenário escolhido foi num castelo abandonado, cheio de dragões voando ao redor. Por que será que o cenário era num lugar cheio de dragões logo numa luta contra os Flying Dragons? Outra sabotagem!
O narrador tocou o gongo.
– Então, Steve? Feliz em me ver novamente? Como pode ver, tudo está ao meu favor: a força, a agilidade, a inteligência, o cenário, e é você que 'tá com a pressão nas costas. Vamos ver o que pode fazer...
Ele tirou suas espadas e se preparou. O imitei e começamos a lutar. Ele estava muito rápido e eu tinha a impressão que ele podia prever meus movimentos. E além disso,ele não parecia cansar com a demora da batalha.
– Parei de brincar! – disse ele.
Ele avançou impressionantemente ágil e me derrubou a metros dele. Levantei-me vagarosamente e ele se aproximou.
– Mesmo na desvantagem você não desiste. Você tem um grande potencial, Steve. – Ele se aproximou de mim, e levantou minha cabeça segurando no meu queixo. – Olhe bem, para meu rosto. Você não vai mais poder vê-lo – disse sorrindo. Ele enfiou a mão no bolso e tirou um vidrinho com um pó rosado. Ele tirou todo o pó e o pôs na mão. Ele em seguida jogou-o nos meus olhos, e eu, sem nada poder fazer, comecei a perder minha visão. De repente tudo ficou preto. Escutei o barulho de seus passos e me levantei lentamente. Ele pegou suas espadas e veio me atacar. Tentei deduzir seu trajeto pelo barulho mais foi insignificante. Ele se aproximou e continuou. – Eu poderia matá-lo agora, mas não tem graça. Quero te ver sofrer. Primeiro seu braço esquerdo. – Ele passou a espada que rasgou meu braço profundamente. – Agora o outro.
Quando ele terminou de dizer isso, defendi com minha adaga direita e lhe dei um golpe na barriga que raspou e o feriu.
– Você é muito sagaz, Steve. Tomei minha decisão. Vou acabar com você de uma vez. Agora verá a verdadeira força dos Flying Dragons. – Neste mesmo instante ele assoviou e um dragão, soube pelo rugido, desceu do céu e pousou do seu lado. Ele montou no mesmo e saiu voando. – Aproveite sua morte!
Comecei a escutar vozes tremulas em minha mente e pensei estar delirando. Foi quando do alto Jake gritou “Sinta o calor da chama de um Dragão, Steve!” que senti meu corpo voando. De pois senti-o novamente no solo e voltei a enxergar. Dark estava ao meu lado e viera para me salvar. Ele estava grande e lindo.
“Steve, eu senti que você estava em perigo e vim te ajudar. Vamos acabar com esse cara de uma vez por todas. Eu te curei da cegueira.”
Aquiescei e subi nele com minhas dagas nas mãos. Agora, os dois adversários no ar, o dragão começou a atacar com rajadas de fogo. Dark desviava graciosamente e nos aproximávamos deles. Começamos a sobrevoá-los quando Dark falou: “Steve, agora é sua vez!”. Entendi rapidamente do que se tratava e pulei para cima do dragão titanesco. Estávamos agora os dois nas costas do dragão. Jake tirou suas espadas e eu o desarmei antes que pudesse fazer qualquer coisa.
– Vai! Me mata, Steve! Ou você não é homem o suficiente?
Rugi de raiva e quando armei o golpe fatal o dragão desapareceu. Todo o cenário sumira e nós estávamos caindo. Neste momento vi Dark vindo ao meu socorro e agradeci por ele ser real. Ele me salvou mas não teve tempo de salvar Jake.

Doze horas depois acordei numa cama de hospital rodeada por meus colegas.


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Mensagem por SUPER HACHER Qui Ago 12, 2010 1:33 pm

Seus colegas estavam muito preocupados com você.
- Steve, você está bem?
- Estou. Mas o que aconteceu?
- Não sabemos de nada até agora - respondeu um. - Nem sinal de Jake, também.
- A única coisa que sabemos é que isso foi muito estranho - completou outro.
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Mensagem por Ghost Dom Ago 15, 2010 6:17 pm

Estava muito contente em ver meus colegas mas também muito inquieto por não saber o que aconteceu. A enfermeira entrou então no quarto do hospital e pediu a todos que se retirassem para me deixar descansar. Ela em seguida me pediu para ficar em repouso por umas duas horas que ela voltaria para me dar um remédio e eu poderia ir. Ela saiu e fiquei sozinho matutando sobre o estranho acontecimento. Bota estranho nisso. Decidi então sair, já que odiava hospitais e ficar deitado, e mais ainda tomar remédios sem real necessidade, pois afinal, já me sentia bem.
Levantei-me e saí da sala. Deparei com a enfermeira no corredor.
– Você não pode sair passeando por aí, mocinho.
– Já estou bem. Preciso tomar um ar e tomar parte dos acontecimentos.
– E seu remédio?
– Não tomo remédio. É contra minha filosofia de vida – assumi um tom arrogante. – Desculpa se não sou como as outras ovelhas que tomam tudo que lhe dão, mas gosto que meu corpo se recupere sozinho, sem droga alguma.
Ela não gostou da minha grosseria, que de fato assumo, e saiu de cara fechada. Saí do hospital e tentei me localizar na cidade. Perguntei a uma moça que andava com um guarda-sol na cabeça e ela me disse que estava a meio quilômetro do centro. Pelo pensamento chamei Dark e ele veio a mim rapidamente.
“Tudo bem?”, perguntou ele enquanto eu subia em suas costas e ele ia em direção ao local do torneio num trote suave.
“Claro. Mas eu gostaria de esclarecimentos sobre o que aconteceu no torneio.”, respondi.
“Eu justamente estava buscando algumas informações. O sr. Tomé foi preso por fraude de torneio de patrimônio governamental e por uso de material inapropriado, já que a polícia acha que o acidente aconteceu por problemas mecânicos, apesar de não ter sido achada nenhuma falha ou erro. Não sei por que, mas acho que isso foi sabotagem. Só não sei dizer quem foi o malfeitor já que todos os Flying Dragons estavam na sala junto aos telespectadores no exato momento. Steve, você não tem ideia de alguém que poderia ter feito isso? Talvez essa pessoa quisesse te matar.”.
“Não, Dark, não tenho a mínima ideia. Não conheço ninguém que teria algum motivo para tentar me matar. Talvez esse alguém quisesse a morte de Jake e não a minha. Aliás, tem notícias dele?
“Sim. Ele está muito mal mas já é um milagre que esteja vivo. Por sorte ele caiu numa árvore que suavizou sua queda. Porém ele quebrou algumas vértebras e sua perna esquerda foi fragmentada em nove pedaços. Coitado. Pelo menos sua cabeça e seu pescoço ficaram ilesos.”
Quando chegamos ao local este estava abarrotado de policiais. Quando íamos nos aproximando uma policial nos parou.
– Onde você pensa que vai? O local está sob cautela da polícia. Estamos investigando o acidente do torneio e vocês não podem entrar.
– Desculpe-me, policial. Eu estava apenas procurando por meus colegas de luta, o pessoal do Flying Dragons. Achei que estivessem aqui.
– Ah, então você faz parte do grupo? Acho que eles estão no Chicken & Grill aqui na esquina. Bem que eu queria fazer algumas perguntas ao lutador que estava na sala de luta no momento do acidente.
– Prazer, meu nome é Steve e estou a sua disposição.
– Você?
– Se a queda não afetou demais minha cabeça, – disse sorrindo e brincando – sim, sou eu. Mas já te digo antes que não tenho conhecimento algum. Achamos que alguém sabotou tentando matar a mim ou o Jake.
– Interessante. Continue, por favor.
– É só isso, – respondi dando uma piscadela a Dark – não me lembro de mais nada. Mas talvez se eu der uma voltinha pelo estabelecimento possa me lembrar de informações valiosas a vocês.
– Então fique à vontade.
– Aliás, posso te pedir um favor? – ela aquiesceu – Pode ir ao Chicken & Grill e pedir aos garotos para encomendarem um Triplo Chicken Plus, por favor?
– Claro. Tente recuperar sua memória.
Seguimos em frente – eu e o Dark – e entramos no estabelecimento. Demos uma olhada no saguão principal e fomos à lanchonete. Começamos a procurar separadamente. Depois de um tempinho ele me chamou para ver o que tinha encontrado. Era um quadro.
– Nossa, Dark. Que prodigiosa sua descoberta: um quadro. Quer levá-lo para pô-lo no seu quarto?
– Deixa seu sarcasmo de lado e levanta logo esse quadro – se ele pudesse me dar um murro no ombro teria dado.
Obedeci e descobri um botão atrás dele. Apertei e uma abertura se abriu. Entramos e tivemos o cuidado de fechá-la. Descobríramos um cômodo vazio provido apenas de uma porta de metal. Tentei abri-la mas o malfeitor tivera o cuidado de soldá-la para impedir a entrada de invasores. Afastei-me então e tentei lembrar de algum truque que me ensinara Liu. Não não era muito performante em relação à magia, meu forte era o físico, mas o melhor resultado que já tive foi com poder de gelo. Talvez adiantasse alguma coisa.
Congelei-a e depois tentei quebrá-la com um murro e o resultado foi contrário, pois quase quebrou minha mão. De repente Isaac entra na sala nos fazendo pular de susto.
– Ah, é você, Isaac.
– Sabia que você estava aprontando alguma.
– Mas como nos achou?
– Você não é o único a ter mascote, sabia? Ele os farejou.
– Mas onde ele está?
– Speed, apareça! – quando terminou de falar seu Velociraptor apareceu na nossa frente assustando-nos novamente. – Ele pode ficar invisível. – disse orgulhoso.
– Então, – comecei – já que estamos todos aqui vou fazer uma síntese. Eu acho que alguém tentou me matar ou matar Jake. E ele provavelmente fugiu por aqui, ou seja, ele devia conhecer bem o local para conhecer um atalho assim. Essa pessoa não é parva. Vamos atrás de pistas?
Todos concordaram e entramos no esgoto após Isaac derreter a porta com Fogo. Queria ter a mesma performance na magia que ele, que já sabia usar uns três ou quatro feitiços super bem.


Última edição por Ghost em Qua Fev 23, 2011 10:23 am, editado 2 vez(es)
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Mensagem por SUPER HACHER Dom Ago 15, 2010 7:58 pm

La vocês viram algumas pegadas, que levavam a uma marca de pneus, provavelmente de uma bicicleta. Prosseguiram por mais ou menos 2 km e dava numa bicleta encostada numa porta. Atras da porta, tinha uma sala cheia de computadores, e tinha uma escada, que dava perto do local do concurso.
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Mensagem por Ghost Qua Set 22, 2010 9:58 am

Entramos na sala computadorizada. Era impressionante a alta tecnologia que aparentavam aquelas engenhocas. Eu, que nunca vira outros assim e muito menos sabia mexer num, esqueci da busca e fiquei olhando, tentando aprender mais sobre aquelas máquinas tão amplas de funções. Observei as teclas, todas com símbolos, e decidi clicar numa quando Isaac interrompeu:
– É melhor deixar isso quieto, Steve. Você não sabe o que pode fazer e além disso temos que seguir os rastros do canalha – disse apontando para uma escada.
Ele subiu e eu o segui, logo atrás os mascotes. Fiquei estupefato quando percebi que aquela escada dava à lanchonete. Voltamos ao início. Observamos o local e achei um papelzinho que fora colocado num lugar óbvio de se ver. Abri-o e li:

“Com certeza você deve ter achado este recado, Steve. Vou esclarecer um pouco as coisas. Na verdade, eu não queria te matar, era o Jake quem devia morrer. Mas eu falhei. Contudo, não foi totalmente falha a minha missão. Eu descobri que você tem um mascote, e tem um grande poder por trás de tudo isso. E saiba que eu não permitirei que você viva. Os Cavaleiros não podem voltar a existir, então saiba que agora é você que está na minha mira. Isto é um AVISO! Afaste-se daqueles que você ama, se não ele sofrerão junto a você.

Cordialmente, seu pior inimigo”

Confesso que me assustei após ler a mensagem, e mostrei aos outros. O que esse cara teria contra os Cavaleiros? Uma coisa era certa, eu tinha que me afastar da cidade e ir à Metrópole Barbman para procurar a seleção de Cavaleiros. Não podia pôr em risco a vida dos integrantes do clube muito menos a de George. Sentei num banco, pensativo, e falei:
– O que esse cara teria contra os cavaleiros?
– Ele deve ser um aliado da Horde.
– Não sei, não. Isaac, temos de mostrar isso a Liu.
Voltamos pelo caminho que acabáramos de percorrer e apagamos todos os rastros deixados por nós. Voltamos ao hotel e encontramos os pessoal de clube todo organizado com suas malas. As nossas também estavam lá.
Liu nos olhou como se soubesse que o que acabamos de ver era muito sério e não comentou nada na frente dos outros. Ele só nos mandou tomar um banho e obedecemos.
Depois pegamos um trem para a Metrópole Human. Nada ocorreu na viagem. Isaac e eu tentamos parecer o mais soltos possível. Chegando na estação todos foram para casa exceto Isaac, Liu e eu. Pedi a Dark para ir avisar a George que estávamos bem.
– Liu, – comecei – precisamos te contar uma coisa.
– Claro, mas aqui não é o lugar ideal para uma conversa – ele disse olhando para os lados desconfiante.
Fomos então ao clube e Isaac disse:
– Então, mestre. Nós seguimos os rastros do suposto homicida e encontramos um bilhete direcionado a Steve.
Tirei-o do bolso e lhe mostrei. Ele o analisou bem e depois falou horrorizado:
– N-não pode ser.
Ele balbuciou uma frase numa língua antiga e depois caiu no chão desacordado. Levamos-o ao hospital e fui para casa. Contei tudo a George e lhe disse que partiria de manhã cedo.
No outro dia de madrugada peguei uma grande bolsa de mochileiro 90 litros e pus todos os meus pertences úteis. Não coloquei muitas roupas. Quando saí de casa vi Isaac, que me esperava na porta. Ela também estava arrumado como eu.
– Tá fazendo o quê? – perguntei.
– Eu sabia que você não ia querer pôr em risco a vida de mais ninguém e que você ia partir o mais cedo possível. Quer saber, no bilhete ele não se referia só a você, ele falava de todos os Cavaleiros. Por isso eu vou com você.
Sorri alegrado e disse:
– Vamos então.
Eu estava aliviado por ter uma companhia para a viagem e de certa forma por não estar sozinho a ser perseguido por um psicopata homicida.
A cidade toda dormia. Montamos então em nossos mascotes e seguimos viagem, eu pelo ar e ele pelo solo.


Última edição por Ghost em Qua Fev 23, 2011 10:25 am, editado 4 vez(es)
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Mensagem por SUPER HACHER Qua Set 22, 2010 3:15 pm

Você estava no percurso e de repente, aparece um dragão e te atacou.
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Mensagem por Ghost Qui Set 23, 2010 11:39 am

Caminháramos por uma boa quantidade, nossos mascotes igualados em velocidade, até que de repente, um dragão de uns 3,5 metros de comprimento voou em minha direção soltando fogo. Ele era rápido também e me seguia. Eu só podia desviar, naquela situação. Isaac, que assistia lá de baixo me gritou:
– Traz ele p'ra cá!
Pedi a Dark que descesse em direção a Isaac e o dragão nos segui. No chão, começamos a golpeá-lo de vários lados, para confundi-lo. Inesperadamente, um grifon (leão-águia) saltou da mata e atacou Isaac. Para não atrapalhar subi no ar e o dragão me seguiu. Voamos em direção a uma montanha e eu tive uma ideia. Pedi a Dark que voasse rapidamente em direção à montanha e esquivasse para que o dragão se chocasse com ela. Foi o que fizemos, porém mesmo depois da batida o dragão não parecia nem um pouco machucado.
“Isso é muito estranho”, pensei. “Isso não é um dragão de verdade. É um encanto.”
Eu lera há muito tempo que os animais encantados deviam ser destruídos acertando-se seus núcleos de criação, onde estava agrupado toda a magia. Quando o dragão se aproximava percebi que seus olhos não eram normais. Eram negros como a tênebra e chamas refletiam dentro.
Isso me deu uma ideia.
– Dark, me pega quando eu estiver caindo, 'tá?
Ele sem entender apenas obedeceu. Me joguei em direção ao dragão que se aproximava de mim e joguei ad dagas em seus olhos. Ele se desfez em magia negra que se dissipou rapidamente. Dark me pegou no ar. Peguei minha dagas e voltei para onde Isaac estava. Quando cheguei ele parecia cansado e o grifon não. Me aproximei por trás, pois vi que brilhava a ponta de sua cauda, e a cortei. O grifon sumiu. Isaac estupefato retorquiu:
– P-por quê?
– Magia negra – respondi. – Alguém os invocou para nos matar. Grifons e dragões não andam juntos – concluí.
– Você acha que é o psicopata?
– Talvez. Isso pode ser um sinal.
Seguimos viagem mais atentos, tentando passar longe de florestas, até que armamos uma barraca. Decidimos que os quatro ficaríamos de guarda por turnos. Primeiros foi Isaac e depois Speed, depois eu e por fim Dark.
No outro dia continuamos e encontramos uma lagoa. Tinha uma cachoeira. Bebemos água e Isaac decidiu tomar um banho. Tira todas as roupas e entrou. Refleti um pouco e me lembrei: cachoeira, água cristalina, pedras na lagoa e – olhei para cima – pássaros negros nas árvores.
– Isaac, – gritei – sai daí já.
Ele não entendeu mas obedeceu. Logo em seguida saíram da água três tritões Fishman armados de tridentes. O do meio falou que parecia ser o líder falou enraivecido:
– Que ousadia é essa? Vocês Humans não têm respeito para com os outros povos? Nós temos mulheres e crianças aqui, sabia?
Isaac, percebendo que vacilara respondeu:
– Desculpe, eu não sabia que você... é-é...
– Desculpe pelo meu amigo, – interrompi – ele é meio sem noção. Não queríamos atrapalhar o vosso povo.
– Mas o que fazem aqui dois garotos arrogantes?
– Na verdade estamos indo para a seleção de Cavaleiros, mas estamos meio perdidos.
– Seleção de cavaleiros? – era ainda o do meio que falava. – Talvez nós possamos ajudar vocês. Venham conosco.
Os três mergulharam na água.
– Eles acham o quê, esses peixes? Que nós temos barbatanas e guelras?
– Você devia respeitá-los mais. Temos que ir, não podemos descumprir ordens de um príncipe.
– Príncipe? Eu não ia me arrepender em dar uns murros nele. Ele se acha.
– Não queremos os Fishmen contra nós. Vamos logo, eles devem estar esperando.
Mergulhamos e vimos uma entrada entre duas enormes rochas e penetramos. Já estávamos sem ar quando os tritões apareceram e nos deram um peixe azul claro.
– Comam!
Nos entreolhamos e comemos. Após engasgar e tossir, percebemos que estávamos respirando embaixo d'água. Ele então nos levou ao seu povoado. Com certeza não era a Metrópole Fishman, só uma cidadezinha imperial. O príncipe nos levou ao castelo de seu pai.
Mesmo sendo uma cidadezinha o castelo era cheio de ouro e joias. Fomos à sala do rei e nos inclinamos em reverência. O príncipe tritão falou:
– Pai, estes jovens foram convocados à seleção de Cavaleiros. Eles estão perdidos.
– Ah, a seleção de cavaleiros. A muito tempo não houvia falar dela. Ouvi dizer que vai ser na Metrópole Barbman, certo? – Aquiescemos. – Acho que podemos lhes dar um guia para levá-los até as fronteiras do território Metamorph.
Ele chamou um tritão velho que seria nossa guia. Fora d'água, ele tinha aparência humana. Andamos por um tempo até o crepúsculo invadir.


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