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Steve - Metrópole Human

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Steve - Metrópole Human - Página 2 Empty Re: Steve - Metrópole Human

Mensagem por SUPER HACHER Sex Set 24, 2010 1:58 pm

Andando em direção ao seu destino, porem, vocês viram uma sombra estranha. Parecia um Humano. Vocês correram atras dele, mas ele sumiu de repente.
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Steve - Metrópole Human - Página 2 Empty Re: Steve - Metrópole Human

Mensagem por Ghost Qua Set 29, 2010 9:53 am

A sombra desaparecera!
– Por que vocês estão tão inquietos? – perguntou o nosso guia. – Deve ser apenas um jovem gatuno ou alguém de outra raça curioso. Sabe, os gatunos adoram ficar observando os outros povos, eles são muito...
Continuamos andando escutando o que dizia o guia que não parava de falar. Ao menos deixamos de pensar na sombra. Depois de umas duas horas de caminhada o guia parou.
– Bom, aqui é o meu limite. Quando passarem daquele árvore – disse o guia apontando com o indicador – já estarão no território Metamorph. Querem uma dica? Tomem muito cuidado com as fêmeas, elas são ótimas sedutoras. E tenham cuidado com as músicas deles, elas podem vos adormecer. Bom, já é hora de partir. Tchau! Boa sorte.
Despedimos-nos e ele partiu. Falei a Isaac receoso.
– É muito inquietante.
– Também acho – concordou ele. – Ele não para de falar um segundo.
– Não me refiro a isso. Falo da sombra.
– Talvez seja só um gatuno, como disse a matraca.
– Não sei, não. Mas é melhor irmos.
Cruzamos então a árvore. O bosque agora era mais denso, as árvores maiores e eu tinha a impressão de que havia alguém nos observando. Continuamos mudos até que escutamos um ruído. Pusemos-nos costas contra costas armado esperando um sinal de perigo. De repente uma flecha de ponta redonda – feita para desmaiar e não matar – atingiu Isaac em plena testa. Ele caiu no chão desacordado. Encostei numa árvore lentamente e logo em seguida uma flecha de ponta normal raspou no meu pescoço, fincando na árvore a milímetros de mim. Ouvi ruídos nas árvore e repente desceu da árvore onde eu estava encostado uma bela Metamorph. Ele chegou perto de mim com o rosto e eu perguntei:
– O que quer de nós?
– Eu quero saber o que dois Humans fazem no meu território.
– Nós estamos indo à Metrópole Barbman.
– Interessante.
Visto que ela não falou mais nada, apenas ficou nos observando, perguntei:
– Por que você o desacordou e foi a mim que tentou matar? – perguntei.
– Eu não queria te matar, se quisesse o teria feito.
– Não teria não. Não chegou nem perto – eu disse sorindo.
– Eu só queria te assustar. Na verdade, eu o desmaiei porque você é mais bonitinho.
Lembrei-me do que nos dissera o guia. Fiquei parado enquanto ela dava voltas em volta da árvore. Só depois percebi que ela estava me amarrando no tronco. Ele deu um grande nó e falou:
– Talvez eu possa ajudá-los.
Ela se aproximou e me beijou. Não resisti. Brusca e repentinamente ela foi erguida do solo e atirada contra uma árvore. Era Isaac. Ele pegou sua espada e apontou para ela, a ponta pressionando sua pele lisa.
– Quem é você? – perguntou ele com raiva. – Por que você me dá uma flechada na cabeça e beija ele?
– Eu devia ter usado uma flecha normal – retorquiu ela.
– E eu devia de matar agora!
Issac percebeu quando ela tentava pegar seu arco que estava no chão a alguns centímetro e pisou quebrando-o em vários pedaços. Ela o olhou enraivecida. Ele em seguida cortou a corda grossa que me prendia.


Última edição por Ghost em Qua Fev 23, 2011 10:29 am, editado 3 vez(es)
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Steve - Metrópole Human - Página 2 Empty Re: Steve - Metrópole Human

Mensagem por SUPER HACHER Qua Set 29, 2010 3:42 pm

Você se solta e tenta dar uma flechada na garota que te amarrou, mas erra, quando de repente uma flecha te pega pela blusa e te prende na árvore, junto com Isaac. Quando você olha, você vê a sombra de novo.
- Olá Steve! Quanto tempo...
O indivíduo sai da sombra e aparece para você.
- Jake? - perguntou você aflito. - Mas... como?
- Bom trabalho Lind - disse Jake olhando para a garota.
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Mensagem por Ghost Sex Out 01, 2010 9:03 pm

Eu não entendia como nem por que Jake estava contra mim – afinal, eu o tinha deixado viver, poderia tê-lo matado. Será que ele era muito orgulhoso para aceitar que perdera e que eu o salvara? Naquele momento uma onda de pensamentos me invadiu, me deixando confuso. Ele por fim continuou:
– Como pode ver, Steve, você está em minhas mãos. Você caiu certinho no truque de Lind; ela é boa mesmo.
Isaac, que fora amarrado a outra árvore entrementes eu mergulhava em pensamentos retorquiu:
– Por que, Jake? Ele o deixou viver. Poderia ter acabado com você naquela luta.
Jake não gostou e se aproximou de Isaac lentamente; e cuspiu em seu rosto. Seu eu não estivesse impossibilitado de me movimentar lhe teria atravessado o corpo com uma de minhas adagas, e com certeza Isaac teria feito o mesmo.
– Será que você nunca vai apender, Isaac? Deixa de ser inútil. Eu quero vingança. A única coisa que eu queria era aquele prêmio. Queria ser o melhor lutador do torneio. Mas por que será que vocês tinham que aparecer e estragar tudo? Devia ter me matado quando teve a oportunidade, pois talvez ela fosse única.
– Se é só o prêmio que quer – respondi – você poderá tê-lo no próximo torneio. Estamos indo embora.
– É exatamente isso que me deixa irado. Além de não me deixarem vencer e quase me matar, vocês ainda ganham mascotes... mas que injustiça! Vocês pagarão pelo que não tiveram culpa!
Entreolhamos-nos e percebemos que ele falava mais sério do que pensávamos. Ele tinha pirado por completo. Talvez fosse efeito da queda. Chamei Dark pela mente e lhe disse para nos encontrar, junto a Speed.
Jake estendeu uma besta em direção a minha cabeça enquanto Lind tirava a flecha que me prendia ao tronco e me amarrava os braços.
– Começarei por você, Isaac. Em que parte do corpo você prefere? – perguntou ele. Como Isaac não respondeu ele continuou. – Então será na cabeça. Bem na testa.
Quando Jake pos pressão no gatilho, na velecidade da luz, Speed interviu acertando Lind com um choque ultraveloz. Ela caiu eletrocutada. Dark apareceu em frente a Jake e levantou as patas dianteiras agitando-as e rugindo. Jake correu, deixando Lind para trás. Issac me desamarrou. Fui até Lind caída e ela falou:
– Desgraçado. Ele me deixou aqui.
– Ele não se importa com você, como também não se importa com ninguém mais além de si mesmo – falei. Ela se virou para mim e eu continuei. – Pode ir embora. Fingirei que nada aconteceu. Vá!
Ela levantou e partiu enfiando-se nos matos. Issac e eu suspiramos e continuamos viagem com nossos mascotes ao nosso lado. O pior era pensar que era Jake. Com certeza a magia negra e a sabotagem não foi ele. O nosso perseguidor era muito pior que Jake.

Depois de andar um tempo, Lind pulou de uma árvore caindo em minha frente a alguns centímetros. Ela aproximou seu rosto de mim e falou:
– Me deixem ir com você, por favor – o aroma de seu hálito era enlouquecedor, era impossível dizer não.
– Steve, não a deixe te confundir – avisou Isaac.
Pensei no assunto e como não vi nada de errado aceitei.
– Pode vir conosco, se não causar nenhum problema.
Ela sorriu e retribuiu com um beijo. Eu estava doido por ela. Continuamos então a viagem agora a três – ou melhor, cinco com os mascotes.


Última edição por Ghost em Qua Fev 23, 2011 10:35 am, editado 3 vez(es)
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Mensagem por SUPER HACHER Sáb Out 02, 2010 10:14 am

Vocês andaram até a noite cair e vocês decidiram ir dormir.
Logo, Lind falou:
- Talvez amanhã nos cheguemos na Metrópole Barbman.
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Mensagem por Ghost Seg Out 11, 2010 10:13 am

A notícia nos animou. Ficar sabendo que estávamos perto do nosso destino e de certa forma mais seguros nos motivou. Eu armei as barracas – duas, já que não esperávamos pela companhia de ninguém –, Isaac foi pegar lenha para o fogo e Lind foi caçar javalis.
Meia-hora depois todos estávamos ao redor da fogueira esperando os javalis estarem prontos para serem devorados.
– O que vocês vão fazer quando chegarem à Metrópole Barbman? – nos perguntou Lind.
– Vamos procurar o local onde ocorre a seleção de Cavaleiros – respondi.
– E vamos ser selecionados – completou Isaac. – Depois vamos treinar duro até sermos os melhores.
– Claro – assentiu ela sarcasticamente. – Acho que amanhã vou deixar vocês – prosseguiu ela num tom sério.
– Não precisa – respondi rapidamente.
– Seria uma maravilha – interviu Isaac.
– Não, é sério. Eu tenho que ir. Vocês vão treinar, eu não posso ficar na cola de vocês.
– Graças a Deus! – suspirou Isaac.
– Cale a boca, Isaac! Olha, você pode arrumar um trabalho e ficar lá com a gente. Só até sermos escolhidos ou não e depois partimos.
Ela olhou para Isaac e falou:
– Seu amigo não me quer por perto.
Isaac olhou para ela com cara de dó – a mais falsa que já vi.
– Você sabe que não precisa ir...
– Será melhor se eu deixar vocês – interrompeu ela enquanto avançava para me calar com um beijo. – Eu irei treinar também, mas em outro lugar.
Assenti.
Comemos então os javalis enquanto eu contava algumas piadas e depois fomos dormir – Isaac mal-humorado em sua barraca e Lind e eu na minha. Na verdade Lind e eu não dormimos de imediato. Fizemos uma despedida calorosa – literalmente – e depois adormeci. Na alvorada do dia seguinte acordei sozinho na barraca. Havia um bilhete ao lado do meu travesseiro. Ele dizia o seguinte:

“Parti bem cedo para que você não tivesse chances de me convencer a ficar. Eu treinarei e prometo que um dia nos reencontraremos. Boa sorte p'ra você; e dá um murro no Isaac para mim.
Calorosamente, Lind.”

Acordei Isaac. Ele levantou sonolento e se vestiu. Dei-lhe um murro no braço.
– Qual é, velho? Tá doidão?
– Lind pediu para eu fazer isso já que não está aqui para fazê-lo.
Seu sono pareceu sumir transformando sua expressão facial em alegria.
– Ela foi embora? Que legal.
– Cale a boca se não quiser tomar outro murro. Vai se trocar que nós vamos agora à Metrópole Barbman.
Nos arrumamos e guardamos as coisa nas mochilas, e em seguida seguimos o rumo. Depois de duas horas e meia de caminhada encontramos uma placa com o desenho de um mago e uma maga – ambos com barba – em que estava escrito o seguinte:

“Sejam bem-vindos ao território Barbman.

Cidade Magesmeeting ← → Metrópole Barbman"

Continuamos então aliviados por já estarmos perto do local de destino.


Última edição por Ghost em Qua Fev 23, 2011 10:37 am, editado 3 vez(es)
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Mensagem por SUPER HACHER Qua Out 13, 2010 4:02 pm

Vocês viram a placa e seguiram pelo caminho para a Metrópole Barbman.
Logo depois, vocês viram outra placa:

"Metrópole Barbmam a 2km"

Vocês chegaram na cidade e decidiram procurar pela seleção de cavaleiros...
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Mensagem por Ghost Seg Out 25, 2010 8:47 am

Depois de andarmos uns quatro quilômetro vimos outra placa na qual havia a imagem de um bebê nu, segurando um cajado e com barba.

A cidade era enorme. Nela havia grandes prédios e torres, todos bem enfaixados com imagens fluorescentes que chamam atenção. As ruas eram movimentadas por carroças e cavaleiros, as calçadas repletas de gente a pé, todas com expressões diferentes e muito familiares; afinal, os Barbmen são muitos similares aos humanos. O que os diferenciam é que todos os cidadãos são barbados, inclusive as mulheres, e que eles são muito inteligentes em comparação aos outros povos; já os Humans são mais hábeis e mais performantes em guerras, são mais corpulentos. À parte disso, somos realmente muito parecidos.
Issac, como eu, estava estupefato com a novidade.
Uma mulher com uns 50 centímetros de barba passou ao nosso lado com um carrinho de bebê, no qual dentro havia uma criança com uns 10 centímetros de barba. Logo após passou um cara vestido normalmente, rindo enquanto olhava para a gente. Ele se aproximou e perguntou:
– Estão perdidos?
– Na verdade estamos procurando o local da seleção de cavaleiros...
– Shhhhhh! – silenciou-nos ele. Ele olhou a sua volta e nos fez sinal para o seguirmos, enquanto entrava num beco vazio. – É melhor que não falem da seleção no meio da fula, pode desencadear uma briga feia.
– Mas por quê? – perguntou Isaac.
– Porque a maioria dos cidadãos Barbman são contra o Renascimento dos Cavaleiros. Eles acham que eles só trarão desgraças à Alliance. Vou levá-los para fazer inscrição, ok?
Concordamos e o seguimos. Me perguntei onde estavam nossos mascotes que tinham desaparecido. Isaac, que pareceu entender minha expressão facial, respondeu:
– Não se preocupe. Speed os deixou invisíveis enquanto voa nas costas de Dark. Eles estão nos seguindo lá de cima.
Aquiescei e saímos dos beco. O homem parou uma carruagem e nos fez entrar.
– Rua Trexford, número 39, por favor.
O motorista concordou.
Chegamos a uma pequena casa onde estava escrito “Escritório do sr. Pepitas” e entramos. Dentro havia um balcão e uma mulher com um crachá onde estava escrito “Recepcionista”.
A mulher nos cumprimentou quando entramos e abriu um sorriso dócil ao ver nosso mentor.
– Trazendo mais benevolentes? – perguntou-lhe a recepcionista.
– Sim, mais dois para a lista – respondeu o homem.
– Nomes, por favor. Só o primeiro.
– Isaac e Steve – respondi.
– Mascotes.
– Um cavalo alado e um velociraptor.
– Raça e classe.
– Human. Eu sou boxing e ele espadachim.
– Onde está a invitação de vocês.
Mexemos nas bolsas e tivemos de tirar praticamente tudo antes de achar o que queríamos. Entregamos-lhe e ele abriu um sorriso convidativo.
– Ok. Podem entrar – disse apontando para uma porta no fundo do cômodo. – Ao chegarem lá serão levados a seus quartos de estadia e depois irão ao castelo conhecer o Metre e os outros competidores.
Agradecemos e nos despedimos do nosso guia e seguimos porta adentro. Do outro lado era um gramado colossal que se estendia até um pequeno castelo a um quilômetro e meio de distância. Na esquerda, havia um bosque, na direita, vários chalés rústicos entreencostados. Uma mulher que lia um exemplar de algum autor desconhecido nos avistou e correu até nós.
– Bem-vindos à seleção de Cavaleiros. Eu irei guiá-los até seus cômodos e em seguida até o castelo para que conheçam seu Mestre.


Última edição por Ghost em Qua Fev 23, 2011 10:39 am, editado 3 vez(es)
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Mensagem por SUPER HACHER Seg Out 25, 2010 8:34 pm

Ela os levou até um dos chales, o quarto 12.
- Aqui estão. Arrumem suas coisas e descansem um pouco. Se quiserem, atras de cada quarto tem uma pequena piscina termal para se refrescarem. O café será servido no quarto as 8h, mas por hoje descansem, pois amanhã sera um dia cheio. 9h estejam prontos, pois irei leva-los para conhecer o mestre. Boa noite aos dois.
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Mensagem por Ghost Qua Nov 03, 2010 11:34 am

Logo após terminarmos de nos instalar no chalé a penumbra começou a cair vagarosamente, deixando-nos face a face com o crepúsculo.
O chalé era muito elegante. Por dentro havia um quarto com uma cama de solteiro, um salão-cozinha, um banheiro e uma pequena varanda nos fundos ligada a um gramado com fontes termais, de onde se podia ver todos os outros membros que também aproveitavam da calor térmico da água, cada um em seu estabelecimento.
Decidimos revezar quanto ao uso da cama, enquanto o outro dormia no sofá ou num saco de dormir.
Isaac foi comprar comida enquanto eu terminava de organizar os objetos e me familiarizava com o lugar. O que me surpreendeu foi que no gramado-quintal do nosso chalé havia rações apropriadas para nossos mascotes e todos os materiais necessários para sua cura.
Quando Isaac chegou eu estava sentado no sofá lendo uma revista local que eu encontrara encima da mesa. Ele pôs os hambúrgueres na mesa e se sentou ao meu lado. Comemos e depois fomos dormir.

Acordei às 6:30 h e levantei. Fui tomar um banho termal para relaxar meu músculos tensionados. Confesso que estava ansioso depois de tanto esperar por este dia – a seleção de Cavaleiros. À noite sonhei que eu era um dos Cavaleiros, com a armadura de ouro, em cima de um pódio enquanto todos gritavam meu nome.
Quando entrei na água olhei para o lado e vi uma bela rapariga entrando na água de biquíni. Ela me viu e sorriu.
Voltei ao chalé uma hora depois e me vesti. Acordei Isaac e fui alimentar os mascotes. Exatamente às 8 horas uma garçonete – que Isaac não pôde deixar de flertar – nos trouxe o café da manhã. Comemos e em seguida – junto a nossos mascotes – fomos ao castelo.
No saguão havia inúmeros guerreiros com mascotes irreconhecíveis. Alguns se falavam e outros ficavam a sós no seu canto.
Quando deu 9 horas uma porta se abriu e um velho com a maior barba que já vi – tocava no chão – apareceu e sentou em seu trono. Todos se silenciaram para observá-lo e ele começou seu discurso:
– Bem-vindos à Seleção de Cavaleiros, jovem e bravos guerreiros. Vocês todos estão aqui para se porem em teste para tentarem ser os novos Cavaleiros. Que fique claro que nenhum de vocês poderá chegar a ser tão grandioso como eles. Eles eram incomparáveis. Vocês, jovens irresponsáveis, nunca terão a mesma determinação e habilidades dos guerreiros do meu tempo.
“Há três tipos de tipos de cavaleiros: o primeiro consiste nos Cavaleiros de Ouro. Os melhores guerreiros estarão neste grupo. Abaixo deles na hierarquia há os Cavaleiros de Prata e abaixo os Cavaleiros de Bronze. Cada grupo é composto por 12 membros de diferentes classes. Dos cinquenta escolhidos aqui presentes, apenas 36 serão cavaleiros. Para os outros, não percam as esperanças. Caso algo aconteça a um dos Cavaleiros de um grupo vocês poderão substituí-los, mas para isso deverão treinar muito aqui no castelo.
“Agora vocês irão competir entre vocês.
Todos se entreolharam, a ânsia nascendo nos olhares dos lutadores. O velho sorriu de lado para ocultar a satisfação e pigarreou alto para chamar a atenção.
– Eu quero que todos vocês se dividam em doze grupos nesse cômodo referentes à classe.
Antes de qualquer reação de qualquer um materializaram-se nas paredes plaquetas com as classes. Todos começaram a se organizar. Vi a plaqueta “Boxing” e me juntei aos outros. De repente doze mulheres – todas trajadas da mesma forma – saíram da mesma porta de onde chegara o mestre, em fila. Em seguida elas se espalharam, cada uma em uma classe.
– Minhas assistentes irão acompanhá-los ao campo de desafio onde vocês serão testados e irão lhes dizer o que fazer.
Como tudo naquele castelo simétrico – o que percebi mais tarde - havia doze portas, cada uma perto de uma plaqueta que levavam a um mesmo gramado que rodeava o castelo.
Os demais boxings e eu fomos levados perto de um bosque. Soube depois que do alto da mais alta torre do castelo o mestre e mais onze membros do CRC – Conselho Real dos Cavaleiros – nos observavam. Nosso primeiro desafio era acertar no alvo nossas Dagas, cada vez recuando dez metros – os que perdiam eram desclassificados. Nesse desafio eu fiquei em segundo, estando logo atrás de um jovem garoto de cabelos loiros bem arrumados muito confiante e provavelmente de boa família. Ele devia ter algum parentesco com a nossa guia pois os vi trocando olhares alegres de aprovação ao saberem o resultado.
Na segunda prova tivemos que desviar – cada um a sua vez – de diversas armadilhas que podiam nos ferir. Um dos participantes teve uma profunda fratura no braço que quase o aleijou. Nessa prova eu fiquei em primeiro, logo atrás estava o rapaz que vencera a prova anterior.
A terceira era a luta entre todos os participantes, cada um por si. Enquanto realizávamos a prova eu nem pensei em lutar contra o garoto loiro, que como eu apenas se,defendia, até um ponto em que só nós dois sobramos. Ele sorriu com o mesmo sorriso encantador e me atacou. Ele era rápido, mas não tão rápido quanto eu; era forte, mas não tão forte quanto eu; era hábil, mas não como eu. Ele era mais novo e eu dominavam a batalha. Numa tentativa de me desarmar eu dei uma chave em seu braço e o fiz soltar a arma. Empurrei-o no chão e apontei a daga direita em seu peito. Em seguida lhe estendi a mão para ajudá-lo a levantar e – o que eu não esperava – ele aceitou.
Ele me parabenizou e disse que eu lutava muito bem. Enfim voltamos ao saguão onde agora havia uma mesa enorme com lugar para todos e onde nos espera um banquete esplêndido. Isaac sentou ao meu lado e começamos a degustar da refeição.
– Acho que fui bem – começou ele. – Fiquei em terceiro na primeira prova, em quarto na segunda e em segundo na segunda. – Ele esperou que eu falasse alguma coisa mas como não o fiz ele continuou. – O nível é alto. Não foi tão fácil com esperava. – Me contentei em aquiescer. – E você, como foi?
– Fui bem – admiti não querendo lhe dizer meus resultados para não pensar que estava me gabando. – Vamos esperar os resultados.
Continuamos a comer até que doze homens – todos de diferentes raças mas todos antigos – sentaram-se nas doze poltronas reais sobrepostas no patamar onde antes só estava o mestre. Este último, ao se acomodar, bateu com uma colher numa taça de vidro silenciando a todos.
– Após muito debatermos e observarmos chegamos aos resultados. Que todos apreciem.
Apenas tinha terminado sua frase que um painel apareceu na parede atrás do Conselho com os resultados. Quando Isaac viu que não estava em nenhum dos três grupo – Ouro, Prata e Bronze - ele ficou decepcionado. Eu estava no grupo dos Cavaleiros de Bronze. Fiquei sem entender o porquê de eu, que fui o melhor dos boxings, estava na mas baixa categoria.
Depois o mestre estalou os dedos e apareceu a lista em ordem de pontos nos desafios dos que não foram convocados. Isaac era o primeiro da lista dos espadachins, ou seja, se acontecesse alguma coisa a um dos espadachins de um dos grupos ele poderia ser o substituto. Sua expressão se reanimou ao ver que não era tão ruim assim e em seguida me olhou estranho.
– Steve, quais foram as suas posições?
– Segundo, primeiro e primeiro.
– E por que você é um Cavaleiro de Bronze e não de Ouro?
– Não faço a mínima ideia. Talvez o pessoal do CRC não goste muito de mim.
Isaac permaneceu pensativo até que o Mestre chamou novamente a atenção de todos.
– Os Cavaleiros terão dois dias de treino antes de saírem mundo afora. Já os outro ficarão aqui; cada classe será treinada por um de nós do Conselho até vocês melhorarem.
“Cavaleiros, estejam aqui hoje de tarde à uma hora. Os outro, estejam aqui amanhã de manhã às 8. Passar bem.


Última edição por Ghost em Sex Fev 25, 2011 11:09 am, editado 2 vez(es)
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Mensagem por SUPER HACHER Qua Nov 03, 2010 3:59 pm

Vocês voltaram para o quarto, satisfeitos do almoço e decidiram descansar. Como foi dito, você teve de ir à uma hora ao castelo para treinar. O que você não sabia era que a primeira aula seria de comportamento. Todos os cavaleiros deviam ter uma postura adequada...
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Mensagem por Ghost Sex Nov 05, 2010 11:40 am

O nosso primeiro treino que ocorreu à tarde não foi chato – diferentemente do que muitos que compareceram acharam. Dessa vez estávamos todos juntos aprendendo a compostura que deve ter um Cavaleiro e como deve agir. Eu achei bem interessante algumas coisa, outras eram puro esnobismo. Aproveitei também esta primeira lição para conhecer melhor a todos, mas principalmente os membros do meu grupo com quais eu teria que conviver em diversas viagens.
Quando estava saindo do castelo, voltando ao chalé como todos os outros ouvi meu nome às minhas costas. Olhei por cima do ombro e vi o mestre, cujo nome não tardei a aprender – Darmouth. Voltei até ele e ele me olhou com aprovação. Sorriu e enfim começou com suas falas de sempre numa voz de cantor dos anos 80, com voz de veludo:
– Parabéns, Steve. Admiro sua dedicação.
– Obrigado, senhor.
– Não me chame de senhor. Darmouth é melhor – disse ele sorrindo.
– Sim.
– Eu gostaria de dar algumas explicações que você deve estar esperando, certo?
Olhei sem entender o que ele queria dizer. Ele, que percebeu minha expressão, sorriu e continuou amigavelmente:
– Provavelmente você não sabe por que está no grupo dos Cavaleiros de Bronze se foi o que melhor se saiu nas provas. Pois irei te responder. Venha comigo.
Eu o segui até o castelo. Ele cutucou alguns tijolos da parede e uma passagem se abriu. Essa passagem levava a uma titanesca biblioteca. Havia muitos livros, mais do que se conseguiria ler em um milênio. Nas paredes havia retratos de guerreiros. Darmouth esperou que eu contemplasse tudo ao meu redor para continuar.
– Reconhece alguém nesses retratos?
Observei atentamente e percebi então onde ele queria chegar.
– São os Cavaleiros anteriores a nós? - peguntei obtendo como resposta um aquiescimento. – Os membros do Conselho são os Cavaleiros?
– Sim – completou ele ao ver que eu compreendi tudo. Os Cavaleiros lendários eram aqueles homens que nos contemplaram enquanto víamos os resultados pela manhã.
Percorri lentamente o cômodo até dar de cara com um retrato maior, mais veemente. Era Darmouth.
– Senhor, você também era um Cavaleiro?
– Por favor, se me chamar de senhor serei obrigado a achar alguém que possa substitui-lo no grupo dos Cavaleiros de Bronze – disse ele abrindo um sorriso amável. – Não, Steve. Eu fui apenas, como agora, o fundador. Foi eu quem os reuniu da primeira vez.
Recordei da cerimônia desta manhã e me lembrei de ter visto só doze poltronas – a dele e a de onze Cavaleiros. Darmouth parecia ler meus pensamentes e concordou com a cabeça como se me dissesse que eu estava indo pelo caminho certo.
– Mas onde está o décimo segundo Cavaleiro? - perguntei.
– Chegamos onde queria – sorriu ele que em seguida me fez um gesto para segui-lo. Andamos até um canto da sala bem oculto atrás de uma enorme estante de livro e paramos em frente a um retrato de um homem bem musculoso mas não exagerado, assim como eu; cabelo em espinhos, com um capacete de armadura no ombro e duas dagas na outra mão. Percebi muita semelhança entre eu e a figura do retrato.
– Steve, te apresento a seu pai, Garmound.
Fiquei perplexo por um tempo. Senti certa afeição pela imagem pois as semelhanças eram incríveis e eu tinha certeza de que realmente era meu pai, mesmo sabendo desde os meus 4 anos que ele estava morto. Tive vontade de levá-lo comigo. Depois fiz um layout da situação e não consegui juntar os cabos.
– Ainda não entendo. O que meu pai tem a ver com o fato de eu ter sido escolhido para o grupo do Cavaleiros de Bronze?
– Chegamos no clímax do romance – sorriu ele. – Steve, seu pai era um guerreiro esplêndido. Provavelmente o mais talentoso dos Cavaleiros. Além disso ele também era muito sociável e muito sagaz. Não havia raiva entre os Cavaleiros, mas alguns deles sentiam inveja de Garmound. Mas vamos ao que interessa. Depois do famoso sucesso dos Cavaleiros e de eles terem chegado ao auge da fama, Garmound decidiu partir e deixar os Cavaleiros de Ouro para trás. Depois desse incidente houve uma grande guerra entre a Horde e a Alliance, e todos podem dizer que seu pai fez muita falta. Muitas pessoas morreram. Os Cavaleiros de Bronze e de Prata foram quase exterminados; apenas um ou dois sobreviveram e se aposentaram. Por sorte não houve perdas ao grupo dos Cavaleiros de Ouro. E essa guerra acabou com a congregação dos Cavaleiros.
“Por isso que a maioria do Conselho não gosta de você. Eles têm raiva, te usam como se fosse um espelho do seu pai. Mas quer saber, eu achei até interessante você começar da base e não do ápice, pois tenho certeza de que você vai mostrar que tem talento e vai subir até um dia ser tão grandioso que seu pai. Agora volte para o chalé. Outro dia podemos continuar nossa conversa. E outra coisa: se quiser vir a essa biblioteca é só você ter muita vontade que a passagem se abrirá a você – encerrou ele com um sorriso.
Depois daquela conversa eu fiquei sem nada para dizer e voltei ao chalé. Fui às fonte termais e fiquei matutando sobre tudo que meu HD tinha adquirido enquanto Isaac dormia na cama. Era muito informação de um só vez. E o pior era que eu sabia que tinha muito mais por vir.


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Steve - Metrópole Human - Página 2 Empty Re: Steve - Metrópole Human

Mensagem por SUPER HACHER Sáb Nov 06, 2010 1:18 pm

Você apenas ficou pensando no que ocorrera com seu pai a noite inteira, e acabou caindo no sono. Sonhou com seu pai, incentivando-o a se dedicar bastante ao seu treinamento e ele tendo muito orgulho de você.
Acordou às oito em ponto, tomou o café e foi a mais um dia de treinamento, o qual era sobre uso de elementos da natureza como armas.
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Mensagem por Ghost Seg Nov 08, 2010 10:58 am

Sonhei que estava vivendo numa pequena casa de madeira, numa clareira, junto a minha mãe e meu pai. Meu pai me treinava lá fora enquanto eu tentava imitá-lo, todo desajeitado. Eu devia ter uns dez anos. Minha mãe nos olhava sorrindo da porta da casa, feliz por ter a família reunida, enquanto Garmound continuava a repetir movimentos que aquele moleque sem jeito imitava à parte.
“Filho, um dia você será como eu. Ou melhor, será melhor que eu. Você deve treinar muito, e um dia você será o mais famoso dos guerreiros que já passaram por este mundo; seu nome estará na boca de todos e lendas serão feitas para homenageá-lo.” comentou meu pai.
Eu apenas concordei. Ficamos sentados num tronco de árvore derrubada, descansando, enquanto meu pai enxugava o suor da testa e me olhava orgulhoso. Brusca e repentinamente seu olhar se transformou numa mistura entre angústia e medo. Antes que eu pudesse perguntar o porquê, guerreiros armados saíram de todos os lados da floresta que nos rodeava – de número incontável. Ele foram se aproximando. Minha mãe começou a correr até nós mas meu pai lhe fez parar com um gesto. Eles continuavam a avançar. Meu pai se levantou, pegou suas dagas e me olhou nos olhos. Pude perceber que uma lágrima corria no seu rosto.
“Tome minhas dagas, filho. Guarde-as a qualquer custo. Agora eu quero que você e sua mãe fujam para bem longe.”
Ele se virou e encarou os guerreiros. Pegou minhas dagas, pequenas e frágeis, e se lançou à fula. Vi-o acertar dois deles de maneira letal até que foi perfurado por uma espada. Ele me olhou – com a barriga jorrando sangue – e pude vê-lo balbuciando “Corre!”. Peguei minha dagas – ou melhor, suas dagas – e corri. Minha mãe foi atingida por uma flecha. Continuei a correr e me virei para ver a situação, quando uma flecha, que vinha na direção da minha cabeça, veio se aproximando mais e mais. Fiquei paralisado e quando ela estava a milímetros do meu rosto, acordei. Era madrugada e tratei de esquecer o sonho e dormir novamente.

Na manhã seguinte cheguei às oito e meia ao castelo junto com Isaac. Havia uma fila enorme na qual faixetas coloridas – douradas para os Cavaleiros de Ouro, prateadas para os de Prata, bronzeadas para os de Bronze e vermelhas para os incógnitos – estavam sendo distribuídas. Depois da distribuição cada membro do CRC ficou encarregado de uma classe para treinar.
Darmouth treinava os boxings – que eram 5 no total – já que não havia ninguém mais para nos treinar.
Ele nos levou a uma montanha situada a uns 4 quilômetros do castelo, coberta de árvores e riachos, animais e rochas erodidas.
– Hoje, meus caros discípulos, irei ensinar a vocês a se ligar com a natureza. Esta prática é muito importante – disse Darmouth. – Como todos sabem os animais fazem parte da natureza. Mas os seres racionais não se consideram como animais. Eles acabaram se afastando da natureza, agindo como se fosse dois entes diferentes e não um só.
“Saber ligar-se à natureza é muito difícil e provavelmente a mais complicada técnica existente. De fato é impossível estar ligado a ela a cem por cento. Eu quero que todos vocês vão a um canto e tentem entrar em sincronia com a vossa mãe. Fechem os olhos e tentem ouvir os sons e sentir os cheiros. Fiquem a uma distância respeitável na qual vocês possam me ouvir quando eu der o toque de recolhida.
Todos obedeceram e se afastaram do local. Eu fui até uma árvore e subi. Fiquei no topo ouvindo o canto dos pássaros e os ruídos alheios. Fiquei nesta mesma posição por vários minutos tentando me sincronizar até que ouvi passos rápidos e leves. Escutei-os se aproximando de mim, subindo numa velocidade inumana no tronco da árvore. Me concentrei e esperei. Os passos pararam. Segundos depois recomeçaram. Fiquei alerta e no momento certo estiquei a mão e peguei o calango. Fiquei impressionado com minha agilidade repentina quando perdi o equilíbrio e caí de uns quatro metros de altura na grama. O calango fugiu enquanto recuperava meus sentidos. Levantei e logo em seguida ouviu-se o toque de recolhida. Voltei para onde estava Darmouth e os outros quatro boxings.
– Parabéns a todos. Agora eu tenho outro desafio. Foram soltos aqui no bosque desta montanha cinco roarbudys. Para os que não sabem, roarbudys são roedores de tamanho médio que correm a setenta quilômetros por hora. Vocês têm uma hora exatamente para trazerem, cada um de vocês, um roarbudy. Quem não conseguir terá de fazer cem flexões e ficará sem sobremesa hoje – terminou Darmouth sorrindo. Todos ficaram esperando até que Darmouth continuou. – Já se passaram cinco minutos de uma hora. Estão esperando o quê?
Todos então correram à procura dos roedores. Comecei a perambular sem rumo até que meia-hora depois Darmouth veio a mim e falou:
– Steve, você sabe muito bem que pode. Não tenha medo de usar seu dom.
– Dom? Que dom?
– Sua capacidade especial. Vai dizer que nunca aconteceram coisa estranhas com você quando estava em contato com a natureza?
– Já aconteceram, sim. Mas o que isso tem a ver?
– Steve, todos os Cavaleiros não só têm um mascote como também têm uma capacidade especial. A sua é muito rara e se chama SyncroNature. Foi por isso que decidi dar esse treino a vocês hoje. Você tem o poder de se ligar à natureza, a seiva das árvores corre nas suas veias. Steve, tente entrar em sincronia com o solo.
Aquiescei e toquei o solo. Um fenômeno muito estranho aconteceu – comecei a sentir nas palmas das mãos os passos, as folhas caindo e tudo mais no solo como se estivessem em contato comigo, sentindo tudo pelo tato. A sensação me maravilhou. Fiquei lá até que de repente ouvi passos rápido, até rápidos demais. Percebi então que eu podia usar meu dom para capturar um roarbudy. Fechei os olhos e fui andando, confiando em meus sentidos até que algumas coisa me disse para parar. Abri os olhos e vi um dos roedores comendo uma amêndoa. Espreitei-o a pulei em cima dele, que foi mais esperto e desviou. Ele ficou me olhando divertido. Fiquei com raiva e estendi a mão para pegá-lo quando um cipó de uma árvore se enrolou no roarbudy deixando-o impossibilitado de fugir. Peguei-o nas mãos e fui até Darmouth. No grupo eu fui o único a conseguir trazer um roarbudy, com exceção ao garoto loiro que trouxera o seu, porém morto.


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Steve - Metrópole Human - Página 2 Empty Re: Steve - Metrópole Human

Mensagem por SUPER HACHER Seg Nov 08, 2010 12:42 pm

Daramouth começou:
- Steve, você foi o único que conseguiu. Parabéns! Hoje foi um dia cheio, por isso, vamos voltar ao, e nos preocupar em descansar para a lição de amanhã.
Você chegou na base, banhou-se e foi dormir. À noite, sonhou de novo com seu pai, falando para preparar-se para o perigo que está por vir...
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Steve - Metrópole Human - Página 2 Empty Re: Steve - Metrópole Human

Mensagem por Ghost Qua Nov 10, 2010 9:54 am

Depois do banquete voltei ao chalé, tomei um banho termal e fui dormir.
Tive outro sonho: Eu estava numa floresta densa, cheia de árvores de troncos grossos, sentado numa rocha, entrando em sincronia com a natureza quando escutei passos. Abri os olhos e o vi. Era meu pai, vindo correndo até mim.
“Pai? O que você está fazendo aqui?”
“Eu vim te avisar que você corre perigo. Haverá muitos conflitos num futuro muito próximo. Alguém que te quer muito mal virá atrás de você. Haverá mortes.”
“Quem vai morrer?”
“Não posso e nem quero te dizer. Pessoas próximas a você. Mas que fique claro uma coisa: o futuro é instável. Ele pode ser alterado quando uma decisão diferente é tomada. Não posso te dizer mais nada.”

Fechei os olhos para tentar entender.
“Não entendo.” continuei. Quando abri os olhos ele já não estava mais lá. “Pai? Pai? Cadê você? Eu não entendo!
Acordei. Olhei no relógio e eram apenas dez da noite. Levantei, inquieto, e saí do chalé. Ainda havia algumas luzes acesas no castelo. Algumas coisa fez surgir em mim uma vontade repentina de ir à biblioteca. Me troquei e fui ao castelo, sozinho. Ao chegar lá encontrei três homens – do CRC – conversando no hall de entrada. Nenhum deles era Darmouth.
– Eu... só vim para dar uma olhada em alguns livros – balbuciei antes que me perguntassem alguma coisa, apontando para a parede onde a passagem surgiu outrora.
Eles aquiesceram e continuaram a prosa sem ligar para mim. Fui até a parede e recordei das palavras de Darmouth: “Se quiser vir a essa biblioteca basta ter muita vontade que a passagem se abrirá a você.”.
Tentei criar emoções para que a passagem se abrisse mas de nada adiantou. Tentei pensar alto na minha mente que eu deseja que a porta se abrisse mas essa tática foi tão falha quanto a primeira. Fiquei com raiva a bati com o punho cerrado na parede, sussurrando para mim mesmo.
– Merda. É a primeira vez que eu quero entrar numa biblioteca e a passagem não quer abrir.
Apenas tinha terminado de pronunciar a última palavra que ela se abriu. Entrei naquele cemitério de livros, mergulhado na tênebra, quando as luzes se ligaram sozinhas. Mas como procurar por um livro diante de centenas deles? Tentei seguir a intuição. Fiquei procurando, vasculhando algumas estantes até achar um velho exemplar cujo nome era Profecias de Fwinger. Peguei-o por curiosidade, tirei a grossa camada de poeira que o encobria e mergulhei em suas páginas.
Ele relatava profecias que mais pareciam fábulas. Fiquei lendo e quando concluí que tinha pegado o livro errado caí numa página onde estava escrito A profecia dos Cavaleiros. Comecei a lê-la. Ele falava sobre doze cavaleiros, conhecidos por Cavaleiros de Ouro, que eram dotados de poderes extraordinários, e que só eles, tinham a capacidade de salvar a Alliance das garras da Horde. Falava também dos outros Cavaleiros, mas muito pouco. Cheguei numa parte onde era relatada uma traição por um dos Cavaleiros de Ouro que abandonara seus parceiros por uma jovem mulher, que conquistara seu coração. Depois é relatada a guerra na qual os Cavaleiros de mais baixo nível morrem e o fim dos Cavaleiros de Ouro. Por fim, conta a história de um jovem guerreiro que lidera os novos Cavaleiros de Ouro e leva a Alliance à vitória da maior carnificina já vista, num confronto contra a Horde, no qual este jovem herói morre – tudo isso, muitos anos depois da desagregação.
Refleti sobre tudo aquilo e a espessa nuvem de poeira começou a se dissipar da minha mente. Comecei a entender, sem realmente querer. Eu queria que tudo o que acabara de apreender fosse mentira.
Escondi o livro na minha jaqueta e saí da biblioteca. Voltei ao chalé, pus o livro debaixo do meu travesseiro e me deitei.
“Amanhã irei ver Darmouth”, pensei.
Não sei quanto tempo demorou até eu cair no sono.


Última edição por Ghost em Sex Fev 25, 2011 11:14 am, editado 1 vez(es)
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Steve - Metrópole Human - Página 2 Empty Re: Steve - Metrópole Human

Mensagem por SUPER HACHER Sex Nov 12, 2010 11:22 am

Você não conseguiu ir dormir naquela noite, pensando no que seu pai disse e tentando descobrir a relação com a profecia do livro. Apenas fazendo as perguntas para si mesmo: Quem seria essa pessoa? Seria tudo isso real? Várias perguntas sem resposta.
No dia seguinte, foi falar com Darmouth. Contou sobre o que tinha sonhado, e ele respondeu surpreso:
- Não pode ser! Steve, seu pai tinha uma habilidade especial, chamada Dream Talk. Ele podia falar com as pessoas durante seu sono. Se isso aconteceu duas vezes, pode ser pura coincidência, ou também pode ser que ele esteja vivo.
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Steve - Metrópole Human - Página 2 Empty Re: Steve - Metrópole Human

Mensagem por Ghost Qua Dez 29, 2010 2:04 pm

Fiquei estupefato com a resposta de Darmouth. Seria eu aquele que salvaria a Alliance e depois teria de morrer? Fiquei pensando por alguns minutos e Darmouth não me incomodou. Depois de alguns minutos, por fim, ele falou:
– Steve, não se preocupe tanto. A profecia cita um jovem guerreiro, mas não diz que ele é filho do traid... enfim, de Garmound.
– Sim, mas isso é muito esquisito. Primeiro a profecia e depois os sonhos com meu pai. Tenho certeza de que eles têm alguma coisa a ver.
– Um erro que todos cometem é pensar que uma profecia sempre está certa. Nem sempre acontece assim.
– Quer dizer que posso mudar a profecia?
– Não, você não pode. O que quero dizer é que as profecias são sempre dilúcidas para nós. Nunca entendemos o seu verdadeiro sentido.
– Não é possível que não seja eu. Tudo se encaixa como num quebra-cabeça.
– Steve, não se preocupe. O futuro é instável. Ele pode ser alterado quando uma decisão diferente é tomada.
De repente tive um déjà vu. Lembrei-me do meu sonho em que meu pai me falou com as mesmas palavras o que Darmouth acabara de me dizer.
– Vou voltar para o chalé para pensar um pouco.
– Claro – concordou ele. – Você não precisa vir ao treino de hoje. Quero você aqui às sete da noite. Terá sua primeira aula particular. – Eu aquiescei. – Descanse bem.
Voltei ao chalé e me esparramei no sofá. Isaac estava se preparando para o treino. Ele me viu e balançou a cabeça já percebendo que eu estava abalado.
– Steve, tenho uma boa notícia. Um dos espadachins quebrou o braço no treino e eu entrei no grupo dos Cavaleiros de Bronze. Parece que seremos parceiros.
– Ótimo – disse eu tentando parecer feliz.
– Bom, vou indo. Você não vai?
– Fui despachado, hoje.
– Ah. Então tchau.
Ele saiu.
Um caos de ideias começou a martelar minha consciência. Pedi para ter outro sonho, um que me orientasse. Então dormi.

Lá estava eu, num castelo enorme cheio de bandeiras gingando ao vento. Eu estava no patamar de uma escada que dava à entrada da sala real. A porta atrás de mim estava fechada e centenas de cidadãos estavam parados me olhando debaixo da escada.
Eu me sentia muito orgulhoso e muito feliz, sem saber o porquê desses sentimentos. Subitamente, levantei os braços em cumprimento e todos gritaram e assobiaram. Eu era um herói. Foi então que tudo me veio à memória. Era a cena da profecia. Foi então que, dentro do meu sonho, percebi que estava sonhando e abri os olhos.
Acordei numa cama grande. O cômodo era enorme, cheio de móveis dourados e enfeitados. Era certo de que eu não estava no chalé. Fui até a janela e vi que eu estava na torre de um castelo. Todos embaixo gritavam e dançavam. Era a típica euforia pós-guerra. Dei uma olhada geral na paisagem e tive a sensação de já ter visto aquele lugar. Alguma coisa me era muito comum. Olhei então para a outra torre. Um homem segurava um arco e apontava para mim. Ele soltou a corda e eu vi a flecha vindo na minha direção. Meus músculos tencionaram-se. Eu não conseguia me mexer. Tinha a sensação de que aquilo tinha que acontecer.
Esperei a morte. Fechei os olhos e esperei a dor.
Senti meu corpo sendo jogado para trás. Alguém me puxara e eu caí no chão. Abri os olhos e vi meu salvador: era o garoto louro, o Cavaleiro de Ouro, caindo no chão, com uma flecha cravada no peito. Senti angústia e raiva. Levantei e fui até a janela ver se o assassino ainda estava lá. Mas ele não estava. Olhei para o povo lá embaixo.
Senti a vertigem me invadir e deixei meu corpo cair.

Acordei às cinco da tarde. Que estranho. Um sonho dentro de uma sonho. Fiquei deitado, pensando nos sonhos e tentando achar uma maneira de juntar todos os sonhos, pois alguma coisa me dizia que eles tinham uma ligação.


Última edição por Ghost em Sex Fev 25, 2011 11:17 am, editado 2 vez(es)
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Mensagem por SUPER HACHER Qui Dez 30, 2010 10:34 am

Você pensou muito na expectativa de conseguir uma resposta mas infelizmente não conseguiu, era tudo um grande enigma.
Você olhou no relógio e já era quinze para as sete, então decidiu sair para a sua aula particular, mas ainda ficava pensando no enigma.
Darmouth estava te esperando para sua aula de defesa.
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Mensagem por Ghost Sex Dez 31, 2010 12:29 pm

Esperei o tempo passar, tentando me livrar das ideias e me concentrar no treino noturno com Darmouth.
Quando deu dez para as sete levantei e fui ao castelo. Darmouth estava deitado numa rede pendurada no ar por magia, lendo um livro. Quando cheguei ele virou a cabeça para mim e sorriu.
– Como vai você, Steve?
– Mais confuso do que antes. Tive uns sonhos...
– Não quero saber, Steve – me interrompeu Darmouth. – Guarde-os para você. Sei que você está muito confuso. Por isso, quero te mostrar uma coisa. Venha comigo.
Ele levantou da rede, que instantaneamente desapareceu, e seguiu para uma porta nos fundos do cômodo, fazendo sinal para que eu o seguisse.
Subimos várias escadas em círculo até chegarmos no fim. Na porta havia uma plaqueta escrito: “Escritório de Darmouth”. Entramos e Darmouth foi até uma gaveta e tirou de dentro um crânio empoeirado. Ele se sentou e pôs o crânio na mesa.
– Sente-se, Steve. – Obedeci. – Este é Greiford. As pessoas o conhecem por, O Oráculo. Ele pode responder a qualquer pergunta sua de forma um pouco diferente. – Eu aquiescei. Darmouth ficou me olhando. – Vá em frente. Pergunte o que quiser. Hoje, O Oráculo está à sua disposição.
Fitei aquele crânio imóvel que parecia me olhar fixamente. Se eu não estivesse abalado teria rido e chamado Darmouth de doido, mas naquelas circunstâncias, parecia muito sério – o que de fato realmente era.
Após pensar no que dizer, perguntei.
– Será que você poderia me mostrar meu pai, Oráculo?
Olhei para Darmouth que me encorajou. Fitei de novo a caveira. Subitamente, e de maneira tão rápida, ela abriu a boca. Não pude me assustar nem admirar pois caí na inconsciência no mesmo instante.
De repente me vi montado em Dark dentro de um palácio, no canto da sala. Um Duarf muito velho, provavelmente o imperador, estava sentado no trono, mas nem percebeu minha presença. De repente as portas da entrada se abriram e vi um homem encapuzado entrando na sala. Ele andou em direção ao imperador e parou em sua frente. Ele tirou o capuz da cabeça e pude perceber o mesmo homem que vira na foto na biblioteca. O traidor. Meu pai. Ele também não percebeu minha presença.
Meu pai, após murmurar algumas palavras que pareceram ofender o Duarf ancião, tirou suas dagas. Duarfs chegaram correndo da entrada armados. Meu pai começou a lutar com eles. Uns 20 contra um. Pulei de Dark e corri para ajudá-lo, mas quando desferi meu primeiro golpe minha espada passou por dentro do Duarf que devia estar morto. Foi então que percebi que eu não estava realmente lá, era só o meu espírito.
De qualquer forma isso não foi problema pois meu pai conseguiu desacordar todos os lutadores e com um movimento manual a porta de entrada se fechou. Ele foi até o sultão e pegou algumas joias dele. Depois verificou todos os guardas e tirou todo o seu dinheiro. Enfim ele se encapuzou e saiu do cômodo.
Segui-o para fora do palácio até chegar numa feira. A sensação era muito estranha pois do nada pessoas passavam por dentro de mim. Num momento uma mulher deixou um vaso de porcelana cair do meu lado e eu tentei pegá-lo por instinto, mas foi totalmente vão. Meu pai foi até uma barraca e trocou as joias por vários sacos com moedas de ouro.
Olhei para trás e vi alguns guardas do palácio à procura do ladrão do imperador. Eles estava se aproximando. Meu pai foi para trás da barraca e assobiou. De repente um hipogrifo veio voando até ele e pousou ao seu lado.
Segundos depois estávamos os dois voando lado a lado, cada um em seu mascote. Um momento ele olhou para o lado onde eu estava e pareceu perceber minha presença, mas depois desviou o olhar.
Minutos depois pousamos. Estávamos num lugar muito pobre. As pessoas moravam em casa de madeira podre, sem higiene e sem condições de vida alguma. Me pai chamou um velho senhor que estava sentado no chão e lhe deu todos os sacos de ouro. Ele disse alguma coisa numa língua desconhecida por mim e o velho se curvou em agradecimento e respeito. Em seguida, chamou todos os moradores e dividiu o dinheiro.
Meu pai montou no seu hipogrifo e voltou aos ares. Todos os cidadãos daquela favela começaram a bater palmas e a gritar.
Então, na verdade, meu pai era um tipo de Robin Wood.
Eu o segui por uma meia-hora até uma clareira onde havia uma casinha de madeira. Pude vê-lo fazer sinais antes de entrar, provavelmente para desativar alguma magia que o protegia. Quando eu ia o seguindo para dentro da casa a imagem se distorceu e tudo ficou preto.
Quando tudo voltou ao seu lugar e a paisagem ficou nítida eu estava numa outra clareira, uma clareira que eu já tinha visto. Eu estava no mesmo lugar que fui da primeira vez em que sonhei com meu pai. Na casa onde eu morava com minha mãe e com ele antes de tudo dar errado.
Lá havia uma carroça cheia de coisas. Dois cavalos estavam presos na dianteira. Minha mãe esperava na carroça com um menino pequeno nos braços. Meu pai estava perto da casa, conversando com seu mascote. Ele lhe deu um tapa na bunda e seu hipogrifo voou. Em seguida foi até a carroça e assumiu o controle dos cavalos.
Eles – ou melhor – nós fomos em direção à cidade. Duas horas depois chegamos. Paramos em frente a uma casinha modesta e meu pai descarregou a carroça. A criança brincava na rua, feliz. Depois de algum tempo meu pai saiu de casa e foi até minha mãe. Eu me aproximei. Eles estavam conversando.
– Amor, você sabe que é para o seu bem. Vocês devem ficar aqui. Eu represento uma ameaça a vocês.
– Nós podemos fugir juntos. Sempre fugindo. Não tem problema.
– Não é essa a vida que quero para meu filho. Quero que ele estude, que aprenda e que cresça normalmente.
– E o que mais você quer? Que ele nunca saiba que o pai dele é o melhor guerreiro do mundo? Que ele viva sem um pai?
– É melhor viver sem pai do que com um pai como eu. Por favor, não discuta – disse ele beijando-a. Ele tirou um papelzinho do bolso e lhe deu. – Nesse endereço você vai encontrar um trabalho. Eu não posso arriscar a vida de vocês. – Ele a calou com outro beijo antes que ela pudesse discutir e logo em seguida seu hipogrifo pouso ao seu lado. Ele montou e me olhou.
– Boa sorte, garotão. Espero que você saiba, quando crescer, que eu sempre amei você. E que vou amar até você morrer.
Minha mãe começou a chorar e meu pai levantou voo.
Tudo embaralhou-se e mergulhei na escuridão mais uma vez.

Levantei. Eu estava com a cabeça deitada na escrivaninha de Darmouth. Esfreguei os olhos e olhei para ele.
– Como foi sua primeira viagem com O Oráculo?
– Foi... estranha. Quanto tempo fiquei desacordado?
– Só dez minutos.
– O quê? Eu fiquei horas lá.
– A referência de tempo não é a mesma nas lembranças, Steve.
– Lembranças?
– Sim. Primeiro você viu o que seu pai estava fazendo alguns minutos atrás. Depois você entrou numa lembrança sua que estava oculta. – Aquiescei. – Por hoje é só. Agora vamos para o treino prático.


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Steve - Metrópole Human - Página 2 Empty Re: Steve - Metrópole Human

Mensagem por SUPER HACHER Sáb Jan 01, 2011 10:59 am

Vocês saíram do escritório de Darmouth e foram para a sala de treino. Darmouth, ensinar-te-ia a lutar de uma forma muito diferente.
Mas você continuava pensando sobre o que viu no Oráculo. Agora que você sabia que seu pai estava vivo e sabia o que ele fazia, estava bem mais leve.
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Steve - Metrópole Human - Página 2 Empty Re: Steve - Metrópole Human

Mensagem por Ghost Dom Jan 09, 2011 7:00 pm

Saímos do escritório e descemos um andar até pararmos enfrente a outra porta onde havia uma plaqueta escrito “Sala do ilusionismo real”. Darmouth me olhou e falou, antes de abrir a porta e entrarmos:
– Bem-vindo à famosa sala do ilusionismo real. Você vai entender já já do que ela trata.
A sala estava escura. Darmouth acionou um interruptor e várias luzes se ligaram, me cegando de vez. Fora as grandes lâmpadas e uma grande máquina colossal, o cômodo estava vazio. A máquina consistia num grande tubo cilíndrico de dois metros de diâmetro e três de altura. Ao lado havia um painel cheio de botões com símbolos estranhos.
– Esta é a máquina do ilusionismo. Ela te leva a qualquer lugar.
– Sério? Literalmente?
– Na verdade, não. Ele leva sua consciência a qualquer lugar. Era com ele que treinavam os Cavaleiros. Ele pode te levar a um guerra e você pode lutar como se estivesse lá. Quando morrer ou decidir voltar, você reaparece nessa sala.
– Posso tentar?
– Foi p'ra isso que te trouxe aqui. Hoje você terá seu primeiro treino virtual. Eu quero que você treine sua capacidade especial, a SyncroNature, e seus outros fundamentos também. – Darmouth foi até o painel e apertou um botão verde. O tubo de vidro se ergueu e eu me posicionei bem abaixo. Darmouth mexeu no teclado do painel e o tubo desceu. Começou a surgir uma fumaça roxa que me fez cair novamente na inconsciência.

O chão estava úmido. Levantei e me pus de pé. Havia algumas pessoas ao meu redor e elas estavam providas de armaduras e armas. Uma mulher Blood Elf, armada com um arco, olhou para mim e falou:
– Ainda bem que você acordou. Eles estão chegando em alguns minutos. Vamos todos nos por em posição.
Não respondei nada. Olhei ao meu redor. Éramos ao menos vinte guerreiros, todos com armaduras, inclusive eu. Algumas caras me pareciam familiares mas no fundo no fundo eu sabia que nunca as tinha visto.
Todos se posicionavam e se escondiam, prontos para atacar. Um flashback veio à tona e me lembrei da minha seção de treino virtual com Darmouth. Foi então que me recordei que meu objetivo era aprender a dominar minha capacidade especial. Cheguei perto de uma árvore e lhe dei uma ordem no pensamento. Ela logo obedeceu, me levantando do chão com uma galha e me pondo em sua copa.
Alguns minutos depois senti vibrações. Passos, na verdade. Pude contar quantas pessoas vinham. Eram exatamente cinquenta. Pude ouvir também o ressono das armaduras e das armas. Me concentrei naqueles barulhos e ignorei os barulhos da natureza alheios ao confronto que ia acontecer a qualquer momento. Minutos depois senti tão bem que pude deduzir a distância que eles estavam de nós.
– Eles estão a menos de cem metros – avisei. –Preparem-se.
Todos aquiesceram e esperaram.
Segundos depois a tropa de cinquenta homens parou a dez metros de nós. Eles olhavam ao redor para tentar encontrar alguém ou desvendar a emboscada. A elfa tinha armado seu arco e estava pronta para atirar. Ela olhou para mim e eu concordei. Ele deu um grito agudo e os arqueiros começaram a atirar. Eram ao menos oito.
Os guerreiros saíram de seus esconderijos e começaram a lutar. Comecei a usar as árvores ao nosso favor. Não fosse a diferença numérica os teríamos massacrados de primeira. Mas eles logo recuaram e em seguida contra-atacaram usando magia. Todos eram bons. Nossos membros começaram a ficar sem defesas. Pulei da árvore e comecei a atacá-los com pássaros e insetos. Mas eu sozinho não era forte o suficiente para detê-los. Até que um momento fui atingido por uma bola de fogo. Caí a alguns metros atrás e levantei. Instintivamente ergui as mãos e soltei uma rajada de fogo três vezes maior do que a que me atingiu. Os guerreiros novamente recuaram. Não lhes deixei escapatória e os ataquei, seguido pelos meus guerreiros aliados.
Ao ver que estavam perdendo a luta, mesmo com vantagem de cabeças, eles recuaram. Vencemos a batalha. Desejei voltar à sala do ilusionismo e lá estava eu, abrindo os olhos dentro de um tubo de vidro que logo se ergueu. Saí estupefato e só o que pude falar foi:
– Aquilo foi... irado!
Darmouth concordou alegre.
– Eu aprendi a controlar o fogo – lhe disse. Ele aquiesceu como se já soubesse. – Foi incrível. Quando posso fazer isso de novo?
– Logo. Mas você tem de descansar. Amanhã à noite você terá sua segunda aula particular. Agora vá dormir.
Aquiescei e saí da sala. Desci as escadas, saí do castelo e fui para o chalé. Isaac roncava na cama. Isso me lembrou que era meu dia de dormir na cama mas ele aproveitou que eu não estava para me dar um bote. Olhei para o relógio e já eram onze da noite.
Abri um pacote de salgadinho, comi e depois fui dormir.


Última edição por Ghost em Sex Fev 25, 2011 11:19 am, editado 1 vez(es)
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Steve - Metrópole Human - Página 2 Empty Re: Steve - Metrópole Human

Mensagem por SUPER HACHER Seg Jan 10, 2011 11:16 am

À noite você sonhou com seu pai. Novamente, ele se comunicou com você pelo Dream Talk. Ele disse que você deveria treinar bastante para a guerra que estava muito próxima, e que não deveria se preocupar com o futuro, pois tudo ia dar certo...
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Steve - Metrópole Human - Página 2 Empty Re: Steve - Metrópole Human

Mensagem por Ghost Qua Jan 12, 2011 8:58 pm

Tênebra. Só havia tênebra. Estava tão escuro que eu não via nem meu corpo. Não sabia onde estava mais sabia o que estava por vir.
Fechei os olhos.
– Pai? - chamei.
– Filho. – respondeu ele. Eu não o via mais podia ouvi-lo claramente. – Eu vim para te avi­sar que você deve se preparar para a guerra. Ela está prestes a acontecer e você deve estar pronto para isso. Tem outra coisa: você não deve se trancafiar nas palavras do Oráculo. Ele diz o que vai acontecer, mas não diz com quem. Tudo vai dar certo, filho.
– Pai, não vá embora ainda. Quando eu vou te ver?
– Eu não posso te prometer nada, mas provavelmente teremos a oportunidade de nos conhe­cermos logo logo. Se cuida, filho.
Dessa vez deixei-o partir sem dizer nada. Fiquei no escuro, parado.

Levantei às seis e meia da manhã. Isaac ainda dormia. Alimentei os animais, tomei um ba­nho e me vesti para o treino. Às sete acordei Isaac.
– Nem te vi chegar – comentou ele.
– Eu cheguei às onze da noite.
– A essa hora eu já 'tava dormindo fazia tempo. Me diz aí. O quê que tá te deixando abalado?
– Eu não estou abalado – dessa vez não precisei mentir. Eu realmente me sentia leve de novo depois do sonho com meu pai. – Eu estava um pouco confuso com as informações que recebi sobre meu pai, só isso.
– Eu percebi que você não 'tava nos melhores tempos. Então, não vai me contar as novida­des?
– Vou, sim. Mas vai se trocar que no café da manhã de conto tudo.
– O.k. É bom tê-lo de volta ao normal, Steve.
Aquiescei.
“É ótimo estar de volta!”, pensei.
Isaac se preparou para o treino. Às oito uma garçonete nos trouxe o café e um recado num pedaço de papel. A caligrafia era fina e graciosa e também fácil de ler. “Provavelmente a de Dar­mouth”, pensei.
Peguei o papel e li.
– Aqui está dizendo que todos devem levar seus mascotes ao treino, hoje.
– Parece que vai ser divertido.
Peguamos nossos mascotes e fomos ao castelo. Várias pessoas conversavam e mostravam seus mascotes. Havia de tudo. Quando deu nove horas Darmouth apareceu.
– Cavaleiros e Cavaleiras. Hoje vocês entrarão em ação. Uma cidade localizada a uns dez quilômetros da metrópole será atacada por Orcs que atravessaram a fronteira e estão escondidos nas florestas. Minhas fontes me informaram que há ao menos cem orcs treinados e armados, esperando o crepúsculo para atacarem o castelo do governador. – Todos começaram a conversar animados. – Os Cavaleiros irão ajudar o povo Barbman hoje à noite. Os substitutos, porém, não poderão ir à luta. – Várias pessoas soltaram exclamações e suspiros de decepção. – Porém – destacou Darmouth –, os substitutos participarão protegendo a fronteira de novas invasões até os Orcs serem extermina­dos.
Quando Darmouth terminou os outros membro do CRC entraram no cômodo e se alinharam do lado dele. Um deles – com um pergaminho não mãos – avançou um passo e começou a chamar, nome por nome, os Cavaleiros de Ouro. Eles fez o mesmo com os de Prata e com os de Bronze. Por fim, Darmouth assumiu novamente a palavra.
– Caros Cavaleiros e Cavaleiros. Parabéns por terem chegado até aqui. Hoje, neste momen­to, você irão receber suas armaduras que irão constituir sua honra. Cavaleiros de Ouro, deem um passo para a frente.
Eles obedeceram. Seus mascotes, sem nenhuma ordem, como se tivessem sido treinados para isso, puseram-se cada um à direita de seu Cavaleiro. Em seguida, armaduras de ouro puro se materializaram em seus corpos, se encaixando perfeitamente nos guerreiros e em seus mascotes.
Eles recuaram e foi a vez dos Cavaleiros de Prata. Em seguida, foi nossa vez, os de Bronze.
Quando recebi minha armadura fiquei chocado. O bronze reluzia tanto quanto o ouro e a prata e era tão leve que era como estar sem roupas. A armadura não atrapalhavam os movimentos. Era como... parte de mim. Pude ver que todos estavam maravilhados. Dark andava em circulo – tes­tando sua armadura que o cobria por completo deixando apenas lugar para os cascos, a boca, os olhos e as asas – tão estupefato quanto os outros.


Última edição por Ghost em Sex Fev 25, 2011 11:20 am, editado 1 vez(es)
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Steve - Metrópole Human - Página 2 Empty Re: Steve - Metrópole Human

Mensagem por SUPER HACHER Qua Jan 12, 2011 9:40 pm

-Cavaleiros, se preparem que em uma hora nós partiremos em direção ao vilarejo, levem apenas suas armas.
Você retornou ao chale e deitou na cama, apenas se perguntando. "Sera essa a guerra que meu pai me avisou?"
Deu o horario de sair e você foi ao encontro de Daramouth. Ele logo deu a ordem para todos partirem.
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