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Steve - Cidade de Blackthorn

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Mensagem por SUPER HACHER Sex Jun 18, 2010 1:37 pm

- Boa batalha, aqui esta seus 5€
- Obrigado.
- Peque meu numero, para futuramente termos uma revanche
- Certo até mais
Você entra na rota 30, e seque rumo a cidade Violet

OFF: Edite base de dados: + 5€
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Steve - Cidade de Blackthorn - Página 2 Empty Re: Steve - Cidade de Blackthorn

Mensagem por Ghost Dom Jun 20, 2010 9:50 am

A rota 31. A famosa rota dos treinadores iniciantes que tentam se superar para um dia derrotar Falkner e seguir em frente em sua carreira. Era uma estrada larga, irregular e sinuosa, cheia de árvores e pedras. Era cheia de treinadores batalhando, conversando, treinando e cuidando de seus Pokémons. E lá estava eu com minha mochila nas costas admirando tudo e todos ao meu redor. Continuei andando por umas duas horas. Como previsto eu chegarei em 8 horas em Violet. Depois almoçarei e irei ao ginásio voador mostrar meus talentos ao líder. Bom plano.
Continuei andando por mais alguns minutos duradouros e resolvi sentir ao pés de uma árvore solitária. Peguei uma garrafa d'água na mochila e tomei um pouco. Liberei meus Pokémons e deixei-os respirar o ar fresco. Eles começaram a brincar e a correr uns atrás dos outros. Eles estavam se afastando de mim mas eu não via nenhum problema nisso, j´que a essa altura eu estava, à minha margem de vista, sozinho naquele vasto campo. De repente, quando se aproximavam dum arbusto, alguém pulou de trás e agarrou minha Snorunt. Levantei assustado e falei correndo na direção do cara:
– Hey! Solte meu Pokémon. Poochyena, ataque-o.
Repentinamente saiu de trás uma menina uniformizada com o garoto. Os dois soltaram seus Pokémons.
– Koffing, vai lá!
– Tangela, você também.
– Vocês são da Team Shadow. De novo?
– Claro, – respondeu a menina – nós achamos que seria uma boa maneira de ganharmos uma promoção entregando sua Snorunt ao nosso chefe. Nós te reconhecemos. Nós estávamos no corredor do QG quando você usou-a para congelar todo o chão. Lembra-se, nas montanhas de Blackthorn? Como diz o ditado: a vingança é um prato que se como frio.
– Isso não vai ficar assim. Poochyena, mordida! Zubat, também!
– Não vai mesmo. Koffing, Tela de Fumaça!
E lá estavam eles, fugindo com minha Snorunt a uma grande distância de mim. Eu já os perdia de vista.
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Steve - Cidade de Blackthorn - Página 2 Empty Re: Steve - Cidade de Blackthorn

Mensagem por SUPER HACHER Dom Jun 20, 2010 10:13 am

Depois, aparece um homem e disse a você:
- Eu vi o que aqueles caras da team shadow fizeram, sei que eles tem uma base em violet.
- Otimo, estou indo para la mesmo.
- Deve estar a umas 6 horas de caminhada. Boa sorte.
Você olha para o lado, vendo a direção a que ele apontou, e quando olhou de volta para ele, ele desapareceu
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Steve - Cidade de Blackthorn - Página 2 Empty Re: Steve - Cidade de Blackthorn

Mensagem por Ghost Ter Jun 22, 2010 12:35 pm

“Sumiu? Quem era aquele indivíduo? Bom, é melhor correr antes que façam algo com minha Snorunt. Espero que ela se cuide.” pensei. Comecei a andar e me lembrei de algo: eu tinha o número de Louck na Pokénav. Talvez ele poderia me ajudar. Tirei da bolsa a Pokénav e a liguei. Em seguida selecionei o número de Louck e chamei.
– Alô.
– Alô. Aqui é o Steve.
– Steve? Que surpresa! Como vai, garoto?
– Mais ou menos. Estou com alguns problemas com a Team Shadow.
– Eles não cansam de fazer porcaria. O que foi desta vez?
– Eles simplesmente roubaram minha Snorunt e fugiram para Violet.
– Olha, mandarei Rangers para interceptá-los na entrada da cidade, tá? Onde você está?
– Olha, estou na metade do caminho entre as duas cidades.
– Estou indo te buscar, ok?
– Ok. Te espero debaixo duma grande árvore de folhas alaranjadas. Tchau!
“Clic!”. Guardei minha Pokénav e meus Pokémons e fiquei esperando. Dez minutos depois vi um jipe amarelo aberto em cima chegando e deixando uma nuvem de poeira atrás. Quando se aproximou vi Louck no volante com seu uniforme amarelo e de óculos especiais tecnológicos pretos com um elástico atrás, como de mergulhadores. Ao seu lado havia uma bela jovem de cabelos até as costas, pele clara e com o mesmo uniforme do Louck. Ela usava um óculos rosa normal daqueles grandes para ir à praia. O jipe parou do lado da árvore e Louck tirou os óculos.
– Quer uma carona?
Levantei do chão sorrindo. Ele saiu do carro, deu a volta e me deu um aperto de mão.
– Steve, esta é a July. July, Steve.
– Oi, Steve – disse ela olhando por trás dos óculos.
– Oi – disse fazendo sinal com a mão.
– Entra aí, Steve – me convidou Louck abrindo a porta de trás. Entrei e ele voltou ao seu lugar. Ligou o carro e partimos rapidamente para a cidade de Violet com o vento nos afegando o rosto. Todos estavam com os cabelos soltos flutuando no ar. – Pois é, July. Foi este o garoto que me trouxe aqui. Graças a ele e suas confusões em que se mete constantemente – deu um sorriso para mim pelo retrovisor e continuou depois de um suspiro – que eu ascendi dois níveis e hoje sou Ranger-guerreiro.
O carro estava a mais de cem quilômetros por hora e nós devíamos estar perto de Violet. Alguns minutos depois vimos de longe uma grande placa escrito:

“Bem-vindos à cidade de Violet!
Torre Broto →
← Ginásio Pokémon”
Quando chegamos a alguns metros da placa, uma policial Jenny nos mandou parar.
– Documentos, por favor.
– Olha, – disse rapidamente Louck tirando sua carteira de indentidade Ranger – nós somos Rangers e estamos em missão.
–E este garoto?
– Ele foi roubado pela Team Shadow.
– Roubado? Isto é dever da polícia, então.
– Policial Jenny, já estamos cuidando do caso.
– Podem passar mas podem esperar que eu vou mandar reforços à base deles.
O carro de uma arrancada e continuamos.
– Esses policiais ficam metendo o nariz onde não devem. Team Shadow é de responsabilidade dos Rangers. Mas fazer o que se eles se sente inferiores, não é?
July aquiesceu e nós estacionamos num estacionamento público. Dois Rangers chegaram correndo e arfando para perto da gente.
– Onde estão os Sbires? – perguntou Louck aos recém-chegados.
– Eles eram muito fortes. Eles nos derrotaram e fugiram para a base.
– Steve, meu querido. Nós teremos de invadir a base. Mas uma guerra de Sibres-Rangers vai começar. Vou chamar os reforços. – Ele pegou sua Pokénav e começou a navegar. – July, avise à policial Jenny e peça reforços.

Depois de algum tempo havia vários Rangers nas ruas. Caminhões chegavam munidos de Rangers armados. Estávamos prestes a entrar numa verdadeira guerra.
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Mensagem por SUPER HACHER Qua Jun 23, 2010 12:51 pm

Vocês tomam conhecimento de que a base deles é do lado da torre brotinho.
- Steve, é melhor você ficar aqui. Pode ser muito perigoso.
- Não, eu vou. Faço de tudo para ver minha Snorunt de novo.
- OK. Se você pensa assim, não posso fazer nada para impedi-lo. - Louck se dirige aos Rangers - Vamos lá, ao ataque!
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Mensagem por Ghost Seg Jul 26, 2010 12:36 pm

Com a ordem de Louck todos os Rangers começaram se posicionar em várias fileiras formando uma posição de ataque. Mais caminhões apareciam e os recém-chegados posicionavam-se rapidamente. De repente chegou três viaturas da polícia. Uma policial Jenny saiu do carro e se aproximou de nós.
– Por favor, – começou a policial dirigindo-se a Louck – peça aos seus homens para recuarem. Deixe que a polícia cuidará disso.
– Não podemos. Agora é tarde. Há muito tempo esperamos por uma oportunidade dessa. Não podemos deixar vilões perigosos assim à solta.
– Justamente, este é o trabalho da polícia. É nosso dever prendê-los e vocês não têm nenhum direito de se intrometerem.
– Vocês não têm consciência do poder da Team Shadow. Eles estão mais preparados do que imaginam e vocês não podem derrotá-los. Então eu, Louck, peço a vocês que não tentem interferir pois nada vai nos parar. Estamos apenas aguardando o sinal. Estamos altamente munidos e treinados para este confronto. Como protetores dos Pokémons e de todos os cidadãos, vamos calar a boca deles.
– Eu acho que você está subestimando a polícia. Mas se nada pode vos parar, então faremos o possível para ajudar. Ficaremos no portão para impedir a entrada de reforços Sbires. Boa sorte, comandante.
Ele ficou olhando-a voltar à viatura e depois virou para mim sorrindo e disse:
– Escutou? Ela me chamou de comandante. – Louck abaixou e pegou uma enorme arma desconhecida por mim. – Vai precisar disso. – Por instinto passou a mão no meu cabelo e falou entregando-me o titanesco objeto – Se cuida, garoto.
– Pode deixar, – respondi olhando a armar sem coragem de olhar nos seus olhos – eu sei me cuidar.
Repentinamente um fogo de artifício subiu e encheu de cores o céu. Com este sinal, Louck gritou “Vamos lá!” e todos avançaram simultaneamente. Fui deixado para trás até que alguém do meio da fula me puxou pela camisa. Era a garota que estivera no jipe com o Louck. Ele piscou para mim e continuou. Não pude deixar de reparar em sua beleza pois nunca vira alguém tão angelical em toda minha vida. Pelo jeito devia ter uns 2 anos a mais do que eu. Eu então corri para alcançá-la e continuei ao seu lado. Meio intimidado perguntei:
– O que pretende fazer quando chegarmos lá?
– Simples: paralisar o máximo de Sbires que conseguir até que me acertem.
Aquiescei impressionado pela sua confiança e continuei a andar. Finalmente chegamos no portão. Os Rangers que estavam à frente arrombaram o portão e invadiram a base. Entramos no saguão e não havia ninguém. Estava tudo escuro. Paramos surpreendidos até que tiros acertaram a fula. Vários Sbires apareceram pelo visto com óculos infravermelhos. Foi uma enorme confusão.
– Steve, vem comigo – disse Louck se aproximando correndo. Segui-o e ele me levou a um canto do cômodo. Ele arrancou com as mãos a grade de uma entrada de ventilação bem grande.
– Entre aí que você vai chegar num corredor perto da sala de comando. Quero que você entre lá e ligue as luzes, tá?
Aquiescei, joguei minha arma dentro do tubo de ventilação e comecei a empurrá-la engatinhando. Durante cinco minutos continuei meu percurso até chegar ao corredor. Empurrei a grade e saí. Não havia ninguém e estava totalmente escuro. Por sorte eu também tinha meus trunfos. Na minha mochila havia uma lanterna. Peguei-a e fui andando no mesmo sentido em que cheguei. Rapidamente achei uma grande porta de metal com uma plaqueta escrito “Comando”. Havia, como na primeira vez em Blackthorn, teclas com uma determinada senha. Na minha mochila havia a chave de fenda que usei outrora para fugir da base nas montanhas. Com ela abri a porta e entrei. Com o maior cuidado, fechei-a para não chamar atenção. Tateei as paredes até achar um interruptor e liguei as luzes. Acessei o PC e ele pediu uma senha. Provavelmente requereram uma quando pude acessar facilmente o computador em Blackthorn.
Tentei usar “Giovanni”, “Sbires” e “Johto” mas nenhuma das alternativas funcionou. Depois de um pouco matutar pensei em “Escuridão”, “Noite” e “Tênebra”. Para minha sorte a última alternativa estava certa. Fiz então o que me pediu Louck e saí da sala. “O que faço agora: volto ao saguão para lutar ou fico por aqui? Talvez deva explorar um pouco mais.” Decidi continuar pelo corredor até que cheguei ao fim. Havia uma porta entreaberta e escutava-se uma música vinda de lá. Preparei-me para atirar e entrei na sala. Havia um garoto de minha idade escutando música sentado num banquinho. Apontei a arma para ele e ele ergueu as mãos.
– Calminha, aí, amigo. – retorquiu ele – Não tenho arma nenhuma. Só tô de babá pra os Pokémons idiotas roubados.
– Pokémons roubados? – ele aquiesceu. – Me mostra onde estão – disse ameaçando atirar. Ele pausou a música e me mostrou os Pokémons roubados. Eles estavam enjaulados. – É o seguinte: vou libertá-los e sair com eles. E você vai ficar quietinho, tá? Encosta na parede.
Ele obedeceu e tirei os Pokémons das jaulas. Minha Snorunt estava lá também. Peguei-a nos braços e a abracei.
– Pokémons, vamos dar um fora daqui.
Havia inúmeras espécies de Pokémons lá. Me lembro apenas de um Persian que me deixou muito admirado pela sua beleza e de um Mankey muito valente que gostava de liderar. Saímos da sala com o garoto na mira e continuamos andando até a abertura de ventilação. Ela não era grande o suficiente para alguns Pokémons então pensei em testar todas as portas ou perguntar ao garoto da sala qual era a saída. Sendo a segunda opção a mais plausível voltei à sala. O moloque estava mexendo em algum armário e escondeu algo nas costas. Apontei-lhe a arma e disse:
– Me mostra o que está escondendo, agora!
– Ora, não é nada. – ele deixou cair uma caixa de chocolates no chão e levantou as mãos. – Eu só 'tava com fome.
– Ok. Então me mostre a saída daqui.
– Claro, – disse indo à saída cautelosamente sem mostrar as costa, ato que não percebi na hora – chega aí.
Ele nos levou a uma porta branca e a abriu.
– Agora volte para onde estava. Você não viu nada nem ouviu nada, 'tá?
Ele aquiesceu e nós seguimos nosso caminho. Escutei o garoto me chamar e me virei.
– Eu esqueci de te dizer uma coisa: você não vai fugir tão facilmente.
Olhei para ele irônico e surpreso quando ele levantou uma pistola e me deu um tiro. Caí no chão eletrocutado e sem consciência. Os Pokémons reagiram a isso atacando-o e depois desmaiei. Soube depois que outro Ranger chegara e lutara com o garoto e que os Pokémons me carregaram até a saída.

Horas depois acordei numa cama.
– Ele acordou, senhor! – disse uma voz feminina. Era uma enfermeira. Como vi, estava no hospital.
– Você está bem, Steve? – perguntou Louck aproximando-se.
– Sim.
– Eu não devia tê-lo deixado ir sozinho. Que burro, eu fui.
– O que aconteceu? Ganhamos?
– Não, a Team Shadow estava teletransportando Sbires de outras bases e trazendo-os para cá. Seu número era três vezes o nosso. Da próxima vez eles verão. Quer saber, sua Snorunt está no centro Pokémon.
– Quando vou poder sair daqui?
– De acordo com a enfermeira, somente amanhã de manhã. Você sofreu uma lesão na cabeça na hora da queda. Bom, Steve, tenho que ir. Até a próxima.
Ele se foi e a enfermeira entrou.
– Tudo bem? – aquiescei e ela continuou. – Há alguém que quer vê-lo.
A garota que viera com Louck entrou na sala e se aproximou.
– Olá, Steve.
– Oi.
– Obrigado por nos ter ajudado. Sem você teríamos tomado uma surra. E quer saber, eu fui muito mal. Tenho que treinar muito. Obrigada, tá? Todos te desejam melhoras. Tenho que ir, vou treinar na base de Goldenrod. Tchau.
Ela me deu um beijo no rosto e fiquei envergonhado. Quando ela ia saindo tomei coragem e falei:
– Espera! – ela se virou – Me diga seu nome, por favor.
– July. – respondeu sorrido – Tchau, Steve.
Fiquei pensando nela durante muito tempo e depois caí no sono.


Última edição por Ghost em Dom Jun 05, 2011 5:51 pm, editado 2 vez(es)
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Mensagem por SUPER HACHER Ter Jul 27, 2010 4:37 pm

Você acordou no dia seguinte e a enfermeira te liberou. Já melhor do tiro que levou, decide ir ao ginásio...
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Mensagem por Ghost Ter Ago 17, 2010 5:46 pm

Fui ao centro Pokémon buscar minha Snorunt e em seguida ao ginásio Pokémon. Havia um garoto aparentemente com minha idade que ia se aventurar como eu. Ele parecia hesitante em entrar, como se não estivesse convicto de que teria alguma chance contra Falkner. Passei por ele então e antes de entrar ele perguntou:
– Ei, você vai enfrentar Falkner?
– Sim, treino há tempo para isso.
– Esta vai ser sua primeira batalha em ginásio?
– Sim, mas vim da cidade de Blackthorn até aqui treinando com a expectativa de derrotá-lo. E você, vai enfrentá-lo?
– Eu gostaria, mas não sei se consigo vencê-lo. Na verdade, acabei de sair de casa para começar minha jornada e pensei em vir enfrentá-lo para me testar.
– Olha, se você não tem experiência nisso eu te aconselho a não tentar. É apenas perda de dinheiro e tempo. Se eu fosse você daria uma volta até Cherrygrove, já que a rota 31 é cheia de treinadores iniciantes e talvez até um pulinho em New Bark, para que você e seu Pokémon ganhem experiência e confiança um ao outro. É importante que vocês se conheçam bem.
– Acho que vou seguir seu conselho.
– Se quiser dar uma olhada no nível de Falkner, entra aí comigo para assistir à batalha.
Ele me seguiu e nós entramos no ginásio. Tudo era muito bonito, cheio de imagens de Pokémons voadores conhecidos e desconhecidos, estes últimos provavelmente provenientes de Sinnoh. Falkner estava sentado numa cadeira lendo uma revista. Me aproximei e falei:
– Falkner?
Ele tirou os olhos da revista e olha para nós.
– Sim.
– Eu gostaria de desafiá-lo.
– Claro. Espero que você esteja pronto, pois eu já estou quente. Já derrotei quatro novos treinadores hoje pela manhã.
– Eu nasci pronto.
– É o que veremos. Por favor, vá ao seu lugar. – Ele pegou um celular e ligou ao juiz que chegou correndo – Vamos logo com isso.
O juiz se posicionou e começou a falar.
– De um lado temos o treinador desafiante... é.... como é seu nome?
– Steve – respondi impressionado pela ignorância de um dito juiz oficial de ginásio.
– Continuando então... Steve, desafia Falkner para um duelo Pokémon. Cada treinador poderá usar todos os seus Pokémons que com ele estiverem. Comecem a batalha!
[Batalha ocorreu na ChatBox dia 11/07]
– Yeah, minha primeira insígnia!
– Parabéns, Steve. Você a mereceu. Tome!
– Obrigado, Falkner.
– Eu que agradeço por me dar o prazer de participar de uma tão bela batalha Pokémon. Fazia tempo que não encontrava alguém tão coriáceo. E aquele seu amigo também veio para lutar?
– Não, ele só veio para assistir. Bom, agora vou à cidade de Azalea.
– Não pense que Bugsy cometerá o mesmo erro que eu achando que a batalha será fácil. Ela sabe que você teve de passar por mim e vai estar preparada. Mas já que é esse o destino, eu gostaria de te dizer que você tem algo de especial que nunca me ocorrera antes. Você e seus Pokémons parecem tão ligados que emociona qualquer um. Gostaria de ter seu n° da PokéNav, posso?
– Claro.
Trocamos nossos números.
– Bom, boa sorte.
Aquiescei e o garoto veio para perto de nós e disse:
– Falkner! Me aguarde, o próximo a te derrotar serei eu!
O líder riu divertido e aquiesceu. O garoto e eu saímos então do ginásio e ele falou:
– Vou até Cherrygrove, Steve. Te desejo boa sorte.
– Idem. Até a próxima.
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Mensagem por SUPER HACHER Qua Ago 18, 2010 1:19 pm

Cada um seguiu seu caminho, você em direção a Azaleia e o garoto a Cherrygrove.
Você começou a adentrar a rota 32, já sabendo sobre a Caverna União...
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Mensagem por Ghost Dom Set 19, 2010 11:58 am

O garoto, que eu nem me interessei por saber seu nome seguiu seu caminho animadíssimo e entrou na Rota 31. Perdi-o de vista. Naquele momento veio à tona uma questão: qual caminho deveria seguir; cortar caminho e ir diretamente à rota 32 passando por uma viela no sul de Violet ou aproveitar da oportunidade e ir fazer umas visitas às Ruínas Alpha?
Na verdade não tava com presa e poderia muito bem ir às Ruínas Alpha, ou pelo menos a uma delas, e talvez eu possa ser o primeiro felizardo a encontrar os Unows. Esta opção parecia a mais conveniente.
Fui caminhando para leste da cidade de Violet até chegar a uma encruzilhada que leva a Goldenrod pela rota sul ou a Ecruteak pela rota norte. Não sei o porquê mais havia muita gente abarrotada na pequena viela e nem quis saber o motivo. Fui para o sul e em seguida para leste, até chegar no local de destino. Havia muita gente lá, todos conversando, comendo em pique-nique, entrando e saindo das ruínas. Todas essas pessoas vieram em excursão com a companhia de transportes PokéFast, pois havia uma filial em Violet que trazia todos os fins de semana turistas que desejam conhecer mais sobre o mito antigo. No local também havia vários imóveis onde se estudava as lendas e os Unows.
Continuei andando a olhar as pessoas alegres até que um jovem cientista, que devia ter umas duas décadas me parou.
– Olá. Desculpe por te interromper, mas eu gostaria de ajuda sua.
– Claro – retruquei sem saber no que eu poderia ajudar. – No que posso ajudar?
– Desculpa pelos meus modos, mas sou muito observador. Meu nome é Trent. Eu te vi chegando e não pude deixar da reparar que você tem três Pokébolas na cintura, e que provavelmente estes Pokémons são bons, já que também percebi que você está com a insígnia de Violet presa na blusa. Vamos ao assunto: eu gostaria que me emprestasse seus Pokémons para serem cobaias numa experiência revolucionária.
– Como assim?
– Venha comigo.
Ele me mostrou seu mini laboratório, suas invenções e sua máquinas. Enfim, me mostrou sua nova invenção. Era uma máquina para testar a saúde dos Pokémons.
– Então, poderia me mostrar seus Pokémons? – Tirei-os das Pokébolas e ele continuou. – Por favor, fiquem atrás da tela da máquina.
Meus Pokémons obedeceram e ele a ativou lançando uma forte luz escâner neles. Alguns minutos depois ele a desligou e uma folha saiu de dentro da bugiganga. Ele analisou os dados. Sem nada falar abriu o notebook e fez uma pesquisa. Ele me olhou desapontado e continuou:
– A boa notícia é que a máquina funcionou perfeitamente. Mas tem uma má: seu Zubat está com um grave problema. Ele tem um vírus no corpo, que somente afeta os Pokémons, que o mata de pouco a pouco. Este vírus, como a aids, não tem cura conhecida. Ele não pode ser transmitido, ele aparece do nada em alguns Pokémons desde o nascimento. As chances de um Pokémon nascer com isso são 0,0001%. 1 de um milhão de Pokémons tem isso. E o pior, é que o vírus em seu Zubat já o contaminou quase por inteiro.
– Mas... eu não percebi nada de errado nele nesse tempo todo. – Eu estava paralisado com a notícia.
– Este vírus não produz sintoma algum. Só pode ser detectado por um teste sanguíneo.
– Quanto tempo você acha que lhe resta?
– Ainda tem alguns dias. Menos de uma semana – respondeu tristemente.
Abracei Zubat e ele parecia estar conformado. Snorunt e Poochyena estavam nitidamente tristes.
– O que é o melhor a se fazer? – perguntei inconformado.
– Olha, sei que que é duro. Provavelmente você quer ficar com ele até seu último instante – nesse momento uma lágrima caiu do meu olho. – Eu recomendaria que você o deixasse comigo para que eu possa estudar essa doença e talvez achar uma cura para salvar outros Pokémons.
– Acho que essa é a melhor coisa a se fazer. Mas não poderei ficar com ele, eu não aguentaria. Eu acho melhor eu ir embora.
– Concordo com você. Pode deixar que cuidarei dele.
– Tchau, vou continuar minha jornada. Quero ficar longe daqui – agora as lágrimas jorravam dos olhos.
Pus Snorunt e Poochyena nas Pokébolas e corri para a porta. Antes de sair me virei e falei:
– Zubat, tudo vai ficar bem. Saiba que você sempre estará comigo. Adeus, amigão.
Corri então na direção sul para me afastar o quanto pude do laboratório. Depois de correr um bocado me encostei numa árvore e sentei, ainda chorando. Espontaneamente minha Snorunt e meu Poochyena saíram de suas Pokébolas, chorando, e me abraçaram. A última coisa que lembro é de que ali adormeci.
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Mensagem por SUPER HACHER Dom Set 19, 2010 12:04 pm

Você acordou com o cientista te chamando. Ele falou que teve um erro naquela maquina. Não era esse virus, mas sim um virus que beneficia o pokemon, chamado Pokerus.
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Mensagem por Ghost Qua Set 22, 2010 11:45 am

Fiquei sobressaltado com a notícia. Meu Zubat sobreviveria. Meus Pokémons pularam de alegria e eu perguntei ao cientista:
– Mas onde ele está?
– Então, como eu ia dizendo, – prossegui ele – seu Zubat não tem o tal vírus que te falei. Porém, ele tem um vírus muito especial, um vírus chamado PokéRus.
– Mas é grave? – perguntei ignorante.
– Não, é ótimo. Vou lhe explicar brevemente: o PokéRus é um vírus muito raro que, digamos, propaga por aí entrando no organismo de Pokémons lhes dando uma força atípica, tornando-os muito habilidosos. Mas infelizmente, ele não é saciado por uma organismo só, e depois de ficar um tempo num Pokémon ele vai à procura de outro.
– Que legal!
– Steve, eu gostaria de pedir que me deixasse seu Zubat para que eu possa estudá-lo. Esse vírus pode ser um prodígio se eu descobrir como influenciá-lo. Pode ser revolucionário!
– Mas, eu o quero comigo. Ele faz parte da minha equipe.
– Steve, eu sei que você ama muito seu Zubat. Ele é muito dócil, eu pude ver, ótimo Pokémon de jornada, mas pense só: se você deixá-lo comigo estará ajudando o mundo todo, a todos os treinadores Pokémon. Então, sei que é difícil, mas deixe o egoísmo de lado e deixe-o comigo.
– M-mas...
– Que fique claro, Steve, que eu não o estarei tomando, apenas pegando emprestado. Você poderá vê-lo e um dia buscá-lo. Prometo que ele não vai ser mal tratado, ele ficará no meu jardim Pokémon com todos os outros, ele será estudado e treinado à minha mercê. Pense, Steve, mas aja com o coração.
Refleti e vi que era o certo a se fazer. De qualquer forma, eu não estaria o abandonando, e prometi vir buscá-lo um dia. Seria melhor para todos e para ele, que podia talvez um dia aprender a gerir este vírus. Minha decisão estava tomada. Peguei Zubat no colo e disse-lhe:
– Amigo, você vai ficar aqui. Mas eu prometo que virei te buscar. Você é excepcional, e tem de aprender a gerir essa excepcionalidade. – Olhei para o cientista. – Eu o confio a você. – Ele aquiesceu e pegou Zubat no colo. – Tchau!
– Tchau!
Segui viagem meio feliz e triste, até encontrar o centro Pokémon da rota 32. Entrei nele e pus meus Pokémons para repousarem. Enquanto isso fiquei pensando. Talvez fosse tempo de eu capturar outro Pokémon. Retirei meu Pokémons e lhes falei:
– O Zubat se foi e agora precisamos de outro parceiro. O que vocês acham? – Eles aquiesceram alegrados com a ideia. – Eu estava pensando em um Pokémon aquático, então vamos para o lago aqui do lado.
Saí do centro Pokémon com meus Pokémons ao lado e fomos até uma lagoa cheia de pescadores. Havia um caminho, uma ponte que passava por cima da lagoa. Fui até um canto vazio e sentei na grama. Observei os pescadores e os Pokémons que pegavam: Magikarps, Poliwags, Goldeens, e um só Qwilfish que um pescador sortudo achara. De repente vi um movimento por entre as vitórias-régias e topei com um Lotad saindo da água indo comer na beira do lago. Abri meu PokéDex e olhei suas informações:

“”

“Seria legal um Lotad na equipe”, pensei.
– Snorunt, se prepara!
Me levantei e Snorunt e eu nos aproximamos do Lotad. Quando ele nos viu ele começou a nadar e se meteu no meio das vitórias-régias.
– Snorunt, pule em cima das vitórias-régias até achar aquele Lotad.
Ele o fez. Quando ia pular em uma delas esta se movimentou e minha Snorunt caiu na água. Ela voltou nadando rapidamente para a borda. O Lotad, se divertindo à beça nadou até a margem oposta e nos olhou risonho. Eu, meio irritado por estar tomando um caldo de uma Pokémon selvagem me virei para Poochyena e disse:
– Poochyena, vá atrás dele!
Mas Poochyena não estava lá. Onde estava? Procurei-a e a vi na margem oposta, avançando de mansinho por trás no Lotad que ainda ria das nossas caras. Quando ele se aproximou bem falei:
– Poochyena, Investida!
Lotad olhou para trás assustado e levou em cheio na face o ataque. Ele foi para do nosso lado da margem. E olhou para a Snorunt e depois para a água para fugir, mas viu que meu Poochyena vinha pulando nas vitórias-régias. O Lotad, não aguentando a pressão caiu desmaiado.
Estranhei e então lhe joguei uma Pokébola.
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Steve - Cidade de Blackthorn - Página 2 Empty Re: Steve - Cidade de Blackthorn

Mensagem por SUPER HACHER Qua Set 22, 2010 3:09 pm

A Pokébola começou a girar e ela parou. O Pokémon foi capturado com sucesso.
Quando você voltou para o caminho e encontrou um treinador procurando por uma batalha.
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Steve - Cidade de Blackthorn - Página 2 Empty Re: Steve - Cidade de Blackthorn

Mensagem por Ghost Sex Set 24, 2010 8:46 am

Quando ia voltando ao centro Pokémon um treinador Pokémon de aparência confiante me parou.
– Ei, você! Você tem Pokémons aí, não tem?
– Tenho sim. Tá procurando por batalha?
– Claro, tenho que testar meus limites. Então se prepare para conhecer o cúmulo da resistência. Aron, é com você!
Aron, um Pokémon metálico-rocha. Olhei suas informação na Pokédex e pensei na melhor estratégia. “Os Pokémons metálicos são muito resistentes; os ataques de gelo da minha Snorunt não lhe farão quase nada, nem os ataques do Poochyena. Terei de confiar no Lotad.”.
– Lotad, eu escolho você!
O adversário olhou para o Lotad e riu. O pobre Pokémon sem saber o que se passava olhou para mim triste.
– Lotad, não ligue para ele. Eu sei que você pode derrotar aquele Aron. Eu confio em você, Lotad.
Quando terminei minha frase ele sorriu confiante e olhou para o meu adversário com cara de mau.
– Vamos parar com isso, tô ficando emocionado – disse ele caçoando de nós. – Aron, Cabeçada!
– Lotad, use Absorver!
O Aron veio preparando a Cabeçada e o Lotad desviou pulando por cima dele e em seguida usou Absorver. O Aron caiu de cara no chão mas levantou rapidamente.
– Estes ataques não fazem nada ao meu Aron. Agora, use Garras Metálicas!
O Aron investiu no meu Lotad tentando em várias tentativas acertá-lo com o golpe, mas se eu pudesse caracterizar o meu Lotad com uma palavra usaria “Sagacidade”. Ele tinha uma esperteza impressionante e não estava nada mal para sua primeira batalha Pokémon com um treinador para guiá-lo.
– Lotad, use Poder Natural!
Lotad obedeceu e o ataque se transformou em Bomba de Sementes. Ele cuspiu várias sementes explosivas no Aron, mas novamente o Aron não foi muito afetado. O trainador riu mais uma vez e falou:
– Você não entende, não é? Deixa de ser inútil. Você não pode me vencer com um cérebro tão pequeno. Você não tem estratégia nenhuma. É tão imprestável como treinador Pokémon quanto seu Lotad como Pokémon de batalha. Fala sério, né? Aron, use mais uma Cabeçada!
Lotad distraído levara em cheio o ataque e ficara ferido, pois além desta batalha tinha acabado de batalhar contra meus Pokémons. Entrementes, o que dissera aquele arrogante treinador que se achava o bonzão me irritou muito. O tempo pareceu estar um câmera lenta. Comecei a observar várias coisas ao mesmo tempo. Enfim percebi por que eu tinha um déficit de atenção: isso me ajudava nas batalhas, já que podia perceber vários fatores ao mesmo tempo.
Eu vi o treinador rindo de sua frase ridícula, seu Aron todo orgulhoso de si e de seu treinador, meu Lotad ferido mas muito determinado. Olhei para o chão. Lutávamos na grama. Me lembrei que o ataque Poder Natural varia em relação ao local. Pensei nos tipos do Aron. Logo ao lado de onde batalhávamos havia uma área arenosa. Todas essas informações entraram em minha cabeça simultaneamente e me fizeram tomar uma decisão.
– Lotad, corra para aquele monte de areia.
Ele obedeceu.
– Tá com medinho, é? Vai fugir? – Eu sabia que ele era retardado o bastante para não reparar que eu armava algo. – Aron, já que ele foge, vá até ele e dê uma dilacerada nele com suas Garras Metálicas!
O Aron, que fora contaminado de demência de tanto conviver com seu treinador obedeceu veemente. Quando ele se aproximou não perdi tempo:
– Lotad, use o Poder Natural de novo!
O treinador soltou um exclamação facial do tipo “esse cara é mesmo burro!” quando o ataque do Lotad se transformou em Terremoto. Lotad fez o chão todo tremer e o Aron surpreso voou para trás e caiu perto de seu treinador, dessa vez muito ferido. Fiquei muito orgulhoso.
– Lotad, você quer usar mais uma vez só para dar um fim naquele Aron? – perguntei com sarcasmo.
– Não! Por favor, não! Meu Aron tá muito mal. – retorquiu o treinador arrependido.
– Nós não íamos fazer isso. Não somos da sua laia. Mas quer saber, todas as suas ofensas tiveram um preço. Mas faltou troco – completei rindo. – Lotad, use o Absorver!
Ele correu até o Aron animadíssimo e usou o ataque. O Aron caiu K.O. O treinador agora assustado pegou seu Pokémon no colo e correu em direção norte. “Que inútil”, pensei. “Tem um centro Pokémon aqui do lado.”. Levei meu Lotad ao centro Pokémon e passei a noite lá.
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Steve - Cidade de Blackthorn - Página 2 Empty Re: Steve - Cidade de Blackthorn

Mensagem por SUPER HACHER Sex Set 24, 2010 1:51 pm

No dia seguinte, você acha melhor continuar sua jornada, atravessando a Caverna da União.
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Mensagem por Ghost Seg Set 27, 2010 10:25 am

Como o centro Pokémon avizinhava a Caverna União não perdi tempo e, com meus três Pokémons em plena forma, avancei em sua direção. Na entrada norte havia um garoto que distribuía tochas para clarear a caverna.
– Essas tochas são para doar? – perguntei ao garoto.
– Claro que não, são para vender. Quer comprar uma? Te faço um preço baratinho: 25 €.
– O quê?! – Fiquei estupefato. – Isso é um roubo!
– Amigo, claro que não. Eu tenho outra coisa que pode te interessar. Talvez você queira o HM Brilho. Te faço por 200 €. Aceita?
– Que preço absurdo. Eu não tenho todo esse dinheiro. Prefiro atravessar às escuras a caverna.
O garoto, que não ficara satisfeito, propôs outra coisa.
– Espere! Eu faço um acordo. Se você ganhar de mim numa batalha Pokémon eu te vendo o HM por 5 €. Aceita?
– Melhorou. Quais são as regras da batalha?
– Dois contra dois. O primeiro a nocautear todos os Pokémon adversários vence. Mas tem uma coisa. Se eu ganhar você me dá 25 €, O.K.?
– O.K. Vamos logo com isso.
Pusemos-nos em posição. Ele começou:
– Chansey e Cyndaquil, é com vocês!
– Lotad e Poochyena, vão!
O garoto pareceu confiante. Novamente foi ele quem começou:
– Cyndaquil, Ataque Rápido no Lotad! Chansey, Tapa Duplo no Poochyena!
– Lotad, Assustar no Cyndaquil! Poochyena, Mordida!
O Cyndaquil veio velozmente e acertou o Lotad, impedindo-o de usar Assustar. A Chansey veio correndo fintando tapas até acertar alguns no Poochyena, que caiu com apoio na patas traseiras e mordeu o braço da Chansey.
– Chansey, use Pancada no Poochyena e Cyndaquil, use brasa!
– Lotad, Poder Natural! Poochyena, use Investida!
Cyndaquil usou Brasa no Lotad, o que teve um feito médio. Em seguida o Lotad usou Poder Natural que se transformou em Deslizamento de Pedra e atingiu fortemente o Cyndaquil. Entrementes, a Chansey acertou Pancada no Poochyena que revidou com uma Investida. O Cyndaquil estava muito fraco por conta do ataque de pedra.
– Chansey e Cyndaquil, troquem de adversários. Quando iam passando um para o lado do outro aproveitei:
– Lotad, Poder Natural!
Ele obedeceu. Outro Deslizamento de Pedra esmagou os Pokémons adversários. De repente, a Chansey saiu carregando o Cyndaquil fora de combate no colo. Poochyena aproveitou e usou instintivamente Investida, o que nocauteou a Chansey. A batalha ganha, o garoto recolheu seu Pokémons.
– Seus Pokémons são bons mesmos, viu? Tome o HM.
Dei-lhe 5 € e ganhei o HM. Ele me ofereceu uma tocha intimidado pela derrota já que meus Pokémons eram incapazes de aprender Brilho.


Última edição por Ghost em Ter Set 28, 2010 11:11 am, editado 1 vez(es)
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Mensagem por SUPER HACHER Seg Set 27, 2010 5:04 pm

Você tenta ensinar a técnica a seus Pokémons e vê que nenhum pode aprendê-la, então entra na caverna com uma tocha que lhe foi dada pelo garoto.
De repente, aparece um Geodude irado...
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Mensagem por Ghost Ter Set 28, 2010 11:54 am

Quando entrei na caverna com meus Pokémons confortados em suas Pokébolas apareceu um Geodude irado – o motivo eu ignoro – batendo em rochas e na água. Imagine que você estivesse completamente enlouquecido com uma metralhadora na mão e encontrasse uma pessoa olhando para você ironicamente; provavelmente quereria dar-lhe um tiro. Foi assim, penso, que deve ter se sentido ao me ver na entrada da caverna. Ele avançou em minha direção furioso erguendo os punhos e instintivamente soltei um de meus Pokémons, aleatoriamente. Quem saiu foi a Snorunt. O Geodude mudou de alvo e avançou para a Snorunt quebrando tudo pela frente e ela – também teria feito eu – correu para trás de uma rocha saindo da vista do Pokémon enraivecido. Ele olhou para mim com um ar de mau e peguei outra Pokébola na sorte e atirei-a. Era o Lotad. Este último quando viu a fera lhe correndo atrás pulou na água e lá ficou. Minha última esperança era o Poochyena, a não ser que eu quisesse virar purê de células. Soltei-o então e o Poochyena – mais corajoso que os outros e inclusive do que eu – o encarou frente a frente. Quando novamente o Geodude investiu meu Poochyena pulou por cima dele e o fez correr atrás dele. O Poochyena desviava dos obstáculos à frente e o Geodude os pulverizava com as mãos. Sem nenhum comando Poochyena correu em direção ao lago e quando à beira se virou e pulou por cima da brutamontes, que sem controle do embalo caiu no lago.
O Poochyena esperou para ver se derrotara o seu inimigo quando o Geodude saiu da água mais enervado do que antes. Ele sem pensar investiu no meu Pokémon que, demonstrando sagacidade, desviou graciosamente pulando para o lado. O Pokémon selvagem bateu na parede de pedra da caverna criando um buraco. Eu, paralisado com aquela bela luta Pokémon contra Pokémon sem intervenção humana quase não percebi quando meu Poochyena começou a brilhar fortemente de uma luz branca. Meu querido amigo se metamorfoseou e quando enfim voltou a nitidez de sua imagem pude ver o prodígio.
“Evoluiu!” pensei. Abri meu Pokédex e conferi as informações de meu grande parceiro agora mais forte e mais elegante. Um Mightyena. Viajei nas suas belas feições, nos seus longos, negros e prateados pelos e me senti orgulhoso por ser dono daquele espécime. Mas, voltando ao combate, o Geodude se virou, ferido e olhou para o Mightyena, que rugiu ferozmente assustando aquele Pokémon.
Fui para perto do Mightyena e o abrecei. Meus dois Pokémonsinhos medrosos saíram de seus refúgios e vieram vê-lo de perto. O primeiro da equipe a evoluir.
– Olhe como você está bonito, como está mudado – eu lhe disse apontando para a lagoa. Ele foi até ele para ver seu reflexo e ficou admirando-o. Intervi pois se a chama de tocha acabasse teríamos de ir no escuro, o que seria o fim da picada, numa caverna de Pokémon irados.
– Vamos embora, antes que o fogo se apague.
Os três Pokémons avançaram ao meu lado observando as redondezas. Repentinamente um homem saiu do escuro e falou, nos dando um susto.
– Olá!
– Olá – respondi duvidoso.
– Desculpe pela maneira como cheguei. Eu sou o professor Norman da cidade de Azalea. Eu estava dando uma volta e te vi, então decidi te pedir um favor.
– Claro, o que eu puder fazer eu faço.
– Eu gostaria que você “testasse” – ao escutar essa palavra me lembrei da aventura nas Ruínas Alpha – uma invenção minha. É um relógio para batalhas Pokémons. Ele funciona da seguinte forma: quando você for batalhar – para isso os dois treinadores devem ter o relógio – você escolhe o tipo de área em que quer batalhar. Todos os tipos de Pokémon têm sua área respectiva. Por exemplo, para um Pokémon aquático, você pode escolher a zona aquática. Isso preencherá o seu lado do campo de batalha de água. Você também pode configurar a temperatura da água entre outro fatores.
“Resumindo, quando os dois treinadores forem batalhar aparecerá um campo de batalha. Em seguida cada um escolhe o seu campo para favorecer seu Pokémon. Gostaria de testar?
– Claro. – Respondi. – Por que não?
– Então venha comigo.
Ele me levou à saída da caverna e em seguida ao seu laboratório em Azalea.
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Mensagem por SUPER HACHER Ter Set 28, 2010 8:42 pm

Chegando lá, vocês começaram a batalha. Você começou com o Lotad no campo de água...
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Mensagem por Ghost Qui Set 30, 2010 6:36 pm

Para minha surpresa era contra o cientista que eu ia batalhar – imaginara que seria contra um de seus assistentes.
Escolhi meu Lotad e selecionei o modo água. Nas preferências avançadas escolhi uma lagoa cheia de vitórias-régias, como no dia em que o capturei. O professor, cujo Pokémon era um Jigglypuff selecionou uma cidade, para ser mais preciso um palco teatral onde havia um microfone no centro. Boa escolha para um Pokémon artista, pensei sarcástico.
– Como o ver, há varias escolhas, muito específicas até, eu diria. Elas ainda estão em atualização. Bom, este é meu assistente James – disse ele mostrando um jovem homem uniformizado que acabara de chegar – e ele será o juiz do combate.
– Nada de favoritismo, O.K.? - brinquei sarcasticamente.
– Não vou precisar disso para te derrotar – retrucou o cientista num tom brincalhão. Isso me animou para vencer este combate.
– Então prove!
– Claro! – Respondeu ele olhando para o seu assistente dando-lhe sinal para começar.
– As regras da batalha serão as seguintes: cada treinador só usará um Pokémon. O primeiro Pokémon a trazer seu adversário até seu treinador vence. Que comece a batalha!
Eu nunca tinha participado até então de uma batalha assim. Parecia divertido, pois botava em teste não só os ataques dos Pokémons, mas sua sagacidade e inteligência. Eu não tinha dúvida quanto a essas habilidades em meu Lotad. Tratei de confortar meu Lotad.
– Lotad, nós podemos ganhar este desafio. Basta usar a inteligência.
– Pois eu não queria dizer mas vou admitir que meu Jigglypuff é mestre em xadrez e tem um avançado Q.I. Puff, mostre a eles do que estou falando. Use Duplo Tapa!
O meu Lotad ficou imóvel na água no meio das plantas. O Jigglypuff não pareceu muito animado em se molhar; olhou para seu treinador decepcionado. Eu podia deixar meu Lotad na água o tempo que quisesse, mas o interesse da batalha não era isso.
– Lotad, use Poder Natural.
Ele pulou do meio das vitórias-régias e no ar usou o ataque que se transformou num Surfe e atingiu em cheio o Jigglypuff. O ataque foi muito forte, mas ele se levantou rapidamente.
– Perceba agora meu truque, jovem treinador. Puff, use Desabilitar!
Uma faísca percorreu me Lotad mas ele não sofreu nenhum dano. Não entendi o porquê daquele ataque inútil.
– Lotad, use Poder Natural de novo!
Meu Lotad se preparou e de repente ele tomou um choquezinho fraco. Mas o estranho é que o ataque falhou.
– O ataque Desabilitar desabilita ataques do oponente. Agora você não pode mais usá-lo – concluí ele com uma risadinha de orgulho.
– Lotad, use o Absorver!
Ele usou mas o Jigglypuff desviou e acertou um Rolo Compressor no Lotad, o que o deixou fora de combate. Ele em seguida ergueu meu Lotad, o pôs no ombro e o levou até o cientista.
– Bom, parece que a batalha acabou – disse o ele sorridente.
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Mensagem por SUPER HACHER Qui Set 30, 2010 7:12 pm

Ele recuperou seus Pokémons e disse:
- Esse pode ficar com você, e muito obrigado por fazer o teste conosco. Você já é o quinto treinador que batalhou comigo e acho que já foi comprovado que ele funciona perfeitamente. Registrarei essa invenção na LPO (Liga Pokémon Oficial) e entregarei para todos os líderes de ginásio e integrantes da E4; e colocarei ele à venda nos mercados Pokémon. Em breve todas as batalhas serão feitas com esse equipamento, que chamarei de Pokémon Battle System ou PBS, para simplificar. Tchau e muito obrigado.
- Tchau.
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Mensagem por Ghost Seg Out 04, 2010 12:15 pm

Quando saí do laboratório o cientista chegou correndo lá de dentro e me parou:
– Eu já ia me esquecendo de uma coisa. Tome este chip. – Ele pegou meu PBS e inseriu o chip. – Assim você ficará por dentro de todas as atualizações. Por favor, faça propaganda – terminou ele sorrindo. – Até mais.
Ele voltou para sua tarefa e eu parei para observar a cidade. Era muito bonita. Maior que New Bark, Cherrygrove, mas menor que Violet e Blackthorn. Dei uma volta para conhecê-la melhor e parei numa padaria para comer.
Uma coisa muito legal é que muitos Slowpokes andavam à solta sem ninguém dar a mínima. Algumas pessoas os alimentavam, principalmente as crianças. Depois do rango saí e fui em direção ao ginásio. Dei de cara com um homem na porta que parecia impedir a entrada de treinadores.
– O que aconteceu? – perguntei curioso.
– Sobre o quê?
– Cadê Bugsy? – insisti.
– Ah, Bugsy. É claro! Bom, ele está... na verdade ele não está aqui.
– Sim, mas onde ele está? Eu quero enfrentá-lo.
– Bom... ele está apaixonado. Ele não quer batalhar, só quer saber de namorar. Muitos treinadores foram direto para Goldenrod.
– Eu não vou sair desta cidade sem conquistar a insígnia de colmeia. Onde ele está?
– Ah, sim. Ele está... bem, ele não quer que o atrapalhem... mas ele está... é... à beira do lago perto da caverna Slowpoke. Por favor, não diga que foi eu que te contei, tá?
– Claro.
Dei de costas e fui ao lago. A água era límpida, totalmente cristalina. Havia várias árvores espalhadas regularmente e o gramado era verde-lima. Encontrei-os abraçados se entreolhando apaixonados.
Franzi o cenho. Que ridículo!, pensei.
Fui até eles e pigarreei. Bugsy virou a cabeça irritado pela interrupção.
– O que você quer?
– Quero batalhar com você.
– Agora? Não vê que estou demasiado ocupado?
– Sendo líder de ginásio você tem o dever de batalhar comigo.
– Eu impus um horário – disse ele como se fosse óbvio. – Só batalho oficialmente das nove da manhã às dez. Por favor, volte amanhã.
– Tá de brincadeira, né?
– Claro que não. Sai daqui!
Ele se virou e continuou a namorar. Irritado voltei à cidade. Chegando lá cruzei com o cara que vigiava o ginásio durante a ausência do líder e ele falou:
– E então?
– Ele está loucamente – quando pronunciei essa palavra tive um arrepio ao longo do corpo – apaixonado.
– É natural. Não posso fazer nada por você.
– É, vou ter de entrar em contato com a LPO. Meu tio é um dos sócios, – menti – e eles vão ter que me ouvir.
– Calma! Eu acho que posso te dar uma ajudinha. – Ele parou hesitante. – Bugsy vai me matar – murmurou ele. – A namorada dele é a filha do Kurt. Se você pedir para ele ir buscar sua filha, Bugsy virá ao ginásio.
Sorri entredentes e agradeci.
– Obrigado. Vou até lá.
Ele pareceu arrependido.
Fui até uma pequena casa bem engenhosa e bati na porta. Fui atendido por um homem de cabelos pretos, com uma roupa de trabalho suja. Certamente era Kurt.
– Desculpe incomodar, Kurt, mas eu gostaria de batalhar no ginásio Pokémon.
– E o que eu tenho a ver com isso, jovem?
– Bom, sou filha tá no lago com Bugsy e se você não tirá-la de lá eles vão ficar lá.
– Desculpe-me, filho, mas não posso resolver seu problemas pessoais. Se vira com os apaixonados.
Ele ia entrando quando retorqui:
– Por favor.
Ele olhou por trás do ombro esquerdo e não ligou. Eu falei pra mim mesmo:
– Merda. Pena que o professor Elm...
Antes de eu terminar a frase ele já tinha se virado de surpresa ao ouvir o nome do professor.
– Você conhece o professor Elm?
– Claro, ele me disse para vir te ver.
– Ah. Desculpe-me pela grosseria, eu estou muito ocupado. Mas irei chamar minha filha.
Caminhamos a conversar até chegarmos lá. Kurt disse a sua filha que precisava de sua ajuda. Bugsy ao me ver ficou irritado.
– Vamos filha. Por favor, antes de ir a Goldenrod passe na minha casa para tomar um chá – ofereceu-me o vendedor de Pokébolas.
– Claro. – Pai e filha seguiram caminho. Me virei para Bugsy. – Bom, agora que não tem o quer fazer pode batalhar, não?
– Agora eu posso – lamentou ele.
Seguimos então sem nada comentar até o ginásio. Pusemos-nos nos devidos lugares.
– Bom, faremos uma batalha tradicional já que você não tem um PBS.
– Eu tenho sim – disse mostrando meu braço.
– Perfeito. Meu caro assistente será o juiz – disse ele apontando para seu vigia que me dera a dica de chamar Kurt. Ele sorriu intimidado para mim com o canto da boca. – Qual é seu nome e de onde você veio para atrapalhar meu namoro? – perguntou Busy irritado.
– Steve – respondi brevemente. – Vim de Blackthorn.
Um campo de batalha apareceu entre nós dois. O juiz começou.
– Peço ao líder do ginásio inseto, Bugsy, representante da insígnia de colmeia, e ao desafiante, Steve, vindo da cidade de Blackthorn, escolherem seus devidos campos de batalha. Cada treinador terá o direito de usar todos os Pokémons que possuir. Quando estiverem prontos, comecem a batalha!
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Mensagem por SUPER HACHER Qui Jan 27, 2011 9:24 pm

Batalha efetuada na Chatbox no dia 27 de janeiro de 2011.
Treinador vence Bugsy e ganha a insignea.
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Steve - Cidade de Blackthorn - Página 2 Empty Re: Steve - Cidade de Blackthorn

Mensagem por Ghost Qui Jan 27, 2011 11:31 pm

Saí do ginásio animado.
A batalha não foi tão difícil para mim, pois derrotei seus três Pokémons usando apenas dois dos meus. Além disso, meu trunfo estava por baixo da manga e nem foi usado – minha Snorunt, que teria uma vantagem arrasadora perante os Pokémons insetos de Bugsy.
Mas com certeza meus heroicos Mightyena e Lotad mais do que merecem um luxuoso tratamento no centro Pokémon de Azalea.
Me dirigi então a ele com os Pokémons bem aconchegados em suas Pokébolas. Ao me aproximar da porta eletrônica ela se abriu sozinha.
– Bom dia, enfermeira Joy. – disse ao entrar.
– Bom dia. Eu te conheço?
– Provavelmente não, mas eu conheço as suas parentes de Violet, Cherrygrove e Blackthorn. Meus Pokémons estão cansados depois de terem enfrentado Bugsy. – Abri a bolsa e deixei minhas duas Pokébolas com ela.
– E você ganhou? – perguntou ela inserindo-as na maquina de cura.
– Ganhei. Graças a meus Pokémons.
– Nossa, fazia tempo que Bugsy não perdia, mas ele já perdeu duas vezes essa semana.
– Duas?
– Sim. Ele também perdeu para um garoto chamado Yann. Mas não me impressionou pois eu já tinha visto muitos treinadores o elogiando. Dizem que ele tem uma força de vontade e confiança que não se via desde os tempos de Ash Ketchum.
– Bem que eu queria encontrar esse tal de Yann.
– Mas agora nosso líder perdeu de novo.
– Talvez seja consequência do namoro com a filha de Kurt.
– Acho que não. Eles namoram há dois meses. Ao contrário, o namoro deu vida a ele. Por isso achei estranho ele perder mais uma vez.
Pensei em como devia ser esse tal de Yann. Se nós dois fôssemos longe em nossas jornadas com certeza teríamos de nos encontrar. E se eu perdesse contra ele? Será que ele for tão bom quanto dizem? O fato é que eu estava superconfiante nos meus Pokémons. Esse Yann podia ser bom – tão bom que o compararam com Ash Ketchum – mas ele não me assustava.
– Pronto – disse a enfermeira me entregando as Pokébolas na mão. – Seus Pokémons estão novos em folha.
– Enfermeira Joy... há quanto tempo esse tal de Yann passou por aqui?
– Faz só três dias.
– Ah, o.k... Obrigado.
– Disponha. Volte sempre e boa sorte daqui para frente.
Aquiescei com um sorriso amical e saí do centro Pokémon. Parei na entrada para pensar no rumo a tomar. Depois de toda aquela confussão com Bugsy e sua namorada e da batalha, já estava no fim da tarde. Eu tinha a opção de dormir na cidade ou ir me aventurar na floresta da rota 34 com a noite avizinhando.
De repente, entrementes eu refletia sobre o que fazer, fui interrompido por um chamado. Ouvi meu nome sendo chamado de algum lugar. Olhei à minha volta e vi Trent – o cientista que ficou com meu Zubat em seu laboratório na área das ruínas Alpha – vindo correndo na minha direção.
– Steve – disse ele sem fôlego, ofegando. Ele e aproximou e continuou. – Eu sabia que ia te encontrar aqui. Você já batalhou contra Bugsy?
– Já – respondi preocupado sem entender o motivo de toda aquela correria só para falar comigo. – O que aconteceu?
– Posso ver sua insígnia? – perguntou ele ignorando minha pergunta.
Tirei do bolso meu porta-insígnia – uma caixinha feita especialmente para treinadores Pokémon – e lhe mostrei minha récem-adquirida insígnia de colmeia.
– Parabéns.
– Obrigado, Trent. Agora você pode me dizer o que está acontecendo?
– Claro. Bom, na verdade eu tive alguns problemas com seu Zubat. Ele sentiu muito sua falta e sob a influência do vírus ele acabou causando alguns danos ao meu material de trabalho.
– Peço desculpa por ele.
– Não, não tem problema nenhum. Você não imagina como deve estar se sentindo seu Zubat, com o Pokérus mexendo no seu organismo. Na verdade ele me impressionou. Um dia desses entrou uma família de Rattatas que estavam devorando toda minha comida. Seu Zubat usou um Supersônico tão forte que pôs para correr todos os Rattatas e ainda interferiu nos meus aparelhos eletrônicos. Eu nunca tinha visto nada igual.
– E você decidiu trazê-lo para mim.
– Isso mesmo. Com certeza seu Zubat é uma forte peça para pôr em cheque mate seus adversários.
– Obrigado, Trent. Eu senti muita falta dele. E desculpe se ele te incomodou.
– Não, imagina. Ele foi de grande importância para meus estudos. – Ele olhou as horas no seu relógio de pulso. – Bom, tenho que ir. Uma amiga minha me espera em sua casa. Até mais, Steve.
– Até.
Fiquei olhando-o partir. No decorrer dessa conversa o sol começara a se pôr, mas eu já tinha tomado minha decisão. Eu, Snorunt, Mightyena, Lotad e Zubat iríamos acampar na floresta.
Fui a um mercado e comprei algumas provisões, as quais guardei na minha mochila. Em seguida fui em direção à floresta.
Bem na entrada havia um homem uniformizado todo de verde. Ao passar ele me parou para perguntar:
– Não precisa de um guia para atravessar a floresta?
– Não, obrigado.
– São só 20 €.
– Não preciso. Vou acampar por aqui.
O cara voltou ao seu lugar decepcionado. Não perdi tempo e adentrei a floresta na penumbra. Havia um caminho entre as árvores, o qual provavelmente se devia seguir para chegar a Goldenrod., mas meu objetivo não era esse, não naquele momento. Entrei por entre as árvores e cheguei a um lugar onde havia rastros de uma fogueira. E ainda havia pedaços de madeira. Aproveitei da descoberta e instalei minha barraca ao lado. Depois peguei um esqueiro e acendi a fogueira. Em seguida soltei meus quatro Pokémons e fui procurar por lenha.
Meia-hora depois já havia totalmente escurecido e eu estava de volta à barraca com alguns pedaços de lenha.
Pus comida nos potes dos Pokémon e me fritei uns marshmallows. Em seguidas entramos todos na barraca e dormimos.
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Steve - Cidade de Blackthorn - Página 2 Empty Re: Steve - Cidade de Blackthorn

Mensagem por SUPER HACHER Sex Jan 28, 2011 1:01 pm

No dia seguinte, quando já havia clareado, você guardou seus Pokémons em suas Pokébolas e começou a andar pela floresta. De repente você encontra um treinador e ele te pergunta:
- Você sabe o caminho para Golderod? Estou perdido aqui a três dias.
- Qual o seu nome?
- Yann.
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