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Steve - Metrópole Human

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Mensagem por SUPER HACHER Qua Out 12, 2011 2:57 pm

Vocês foram tomar banho e logo chegaram a dormir um pouco.
Durante seu sonho, seu pai foi falar com você (pelos sonhos, claro)...
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Mensagem por Ghost Sáb Out 15, 2011 9:01 am

Subimos as escadas e fomos para os vestiários. O pessoal todo já estava saindo de lá e indo para os dormitórios. Isaac e eu aproveitamos da água quente para relaxar nossos músculos.
– Steve, esse negócio de guerra vai ser muito louco.
– Vai ser uma carnificina.
– Você tem noção de quanto tempo pode durar essa guerra? – perguntou ele retoricamente. – Meses, de acordo com os números. Isso será uma guerra imensa.
– Concordo. Não é uma guerra de um povo contra outro. É uma guerra mundial. Milhões contra milhões.
– Uma coisa é certa. Não devemos nos separar. Ficaremos juntos, todos os Cavaleiros, sempre.
É, não vou fazer como meu pai. Ninguém vai ficar na mão por causa de mim.
Comecei a imaginar uma guerra. Tentei me imaginar sendo morto. Seria por alguém qualquer ou por um personagem importante? Pensar naquilo me entorpeceu. Saber que se tem pouco tempo de vida não é lá muito reconfortante.
– Steve? – me chamou Isaac, me tirando dos pensamentos.
– Foi mal. Eu estava imaginando como seria essa guerra.
– Não se preocupe. Vai dar certo. Eu tenho certeza.
Eu não.
Saímos debaixo dos chuveiros e fomos para os dormitórios. Disse a Isaac que precisava descansar e fui me deitar na cama. Ainda faltava quarenta minutos para o jantar. Dava tempo de eu cochilar um pouquinho. Deitei a cabeça no travesseiro e fechei os olhos, com o único objetivo de restaurar um pouco minhas energias.

Eu estava na sala de refeições. Todos mundo comia alegre e conversava. Aquela refeição caiu muito bem depois de tanto esforço. Vi um dos discípulos arrotar e me virei para Isaac para dizê-lo que alguém o tinha superado na arte do arroto. Mas ele não estava lá. Ao lugar dele, estava um homem extravagante, que me olhava com um meio sorriso no rosto. Era meu pai.
O pessoal que estava ao redor desapareceu e só estávamos ele e eu na sala.
– Olá, filho.
– Oi, pai.
– Bom, dessa vez eu vim para esclarecer uma coisa.
– Pode falar.
– Não vou precisar. Agora que entrei na sua mente já deixei minha ideia aqui dentro. Agora ela vai brotar e você vai entendê-la.
– Não é mais fácil você me falar?
– Não. Não sei o quanto você confia em mim, mas sei que confia muito em si mesmo. E essa ideia nascerá como sendo sua.
– Não, porque eu saberei que foi você que a colocou em mim.
– Sinto muito, filho, mas não saberá não.
Olhei para ele decepcionado e suspirei.
– Posso saber ao menos sobre o que é?
– Sobre a guerra.
– Valeu mesmo. Atualmente, tudo que venho feito se resume à guerra. Tudo tem um vínculo com ela.
– Não posso fazer mais nada.
– Pode me deixar acordar.
– Assim que se despede de mim?
– Aliás, quando a gente vai se ver, hein? – ignorei sua pergunta.
– Brevemente.
– Vocês velhos não cansam de repetir a mesma coisa.
Ele riu.
– Um dia você também envelhecerá. –Eu assenti, mas logo me lembrei que não. Eu não teria essa oportunidade. O Escolhido não. – Bom, filho, vou deixá-lo.
– O.k.
– Nos vemos logo, hein?
– Se você tá dizendo.
Ele riu.
– Até breve.
Então sonho se desmaterializou.

Acordei sobressaltando.
– Calma, Steve – falou Isaac. – Ainda temos dez minutos.
Assenti, mesmo não sendo aquele motivo do sobressalto.
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Mensagem por SUPER HACHER Sáb Out 15, 2011 2:48 pm

Vocês se arrumaram e desceram para o jantar.
Após isso tiveram tempo livre...
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Mensagem por Ghost Seg Out 17, 2011 10:21 am

Deixei minha cabeça cair no travesseiro e voltei a pensar no sonho. Tinha alguma coisa errada. Eu não estava me lembrando do sonho. Quer dizer, eu estava me lembrando de que tinha sonhado com meu pai, mas não da nossa conversa. Suspirei. O que adianta ele vir falar comigo se quando acordo eu nem me lembro mais?
Suspirei e levantei da cama.
– Vamos descer – convidei Isaac.
– Eu só estava te esperando.
Descemos as escadas e fomos à sala de refeições. Como sempre, quando todos já estavam lá, fomos presentados com um banquete, o qual não comi muito. Estava sem fome.
Quando todos terminaram de comer, foram se retirando para seus dormitórios. Isaac e eu levantamos e fomos até os dois metres.
– Que tal uma volta pelo jardim? – propôs Mharg.
– Por que não? – falei.
Nós quatro nos retiramos do cômodo. Lá fora, ficamos seguindo Mharg, que andava em silêncio, olhando ao seu redor.
– Muito belo todo esse patrimônio que construí, não? – ele disse quando finalmente se virou para nós.
– Com certeza é – Derrick falou.
– Todos os dias fico admirado com tamanha beleza. E o mas incrível é saber que fui em quem conseguiu ter tudo isso, sozinho. E sem magia. – Ele sorriu. – Falando em magia, vamos ao que interessa.
– Sou todo ouvido – falou Isaac.
– Igualmente – falei.
– Bem, vocês sabem qual é a diferença entre magia e feitiço?
– A magia – respondeu Derrick – é o que todos tem dentro de si. Alguns têm mais do que outros. Digamos que a magia origina o feitiço.
Eu não fazia a mínima ideia.
– Isso mesmo, Derrick. Sem magia não há feitiço. Há pessoas que nascem deficientes e não têm nem uma gota de magia. São casos raros, mas que acontecem. Na nossa sociedade, as pessoas que se dedicam à luta sabem ao menos controlar um dos elementos. Até os que não se dedicam podem fazê-los, mas obviamente preferem deixar esse parte deles adormecida. – Assentimos. – As pessoas que controlam dois elementos são vistas com bons olhos. Já significa que têm uma grande fonte de poder. Você, Isaac, controla três. Raros são esses que conseguem tal prodígio.
– Eu conheço outro cara controla três – Isaac falou. – O Erik, o loirinho Cavaleiro de Prata.
– Ele também é poderoso. Mas você conhece outro?
Isaac pensou um pouco antes de responder.
– Não. Ninguém mais. Derrick, talvez? – sua incerteza soou como uma pergunta.
– Não – ele respondeu. – Por isso tenho fé na sua Seleção. Entre os antigos Cavaleiros, só um tinha três poderes.
– Meu pai – falei.
– Sim. O resto tinha dois. Mas dessa vez temos membros com mais potencial.
– Exatamente – falou Mharg. – Enfim, vocês dois – ele disse olhando para Isaac e eu – têm a maior fonte de poder do mundo. Resta aprender a usá-la.
– E você pode nos ajudar? – perguntou Isaac.
Ele sorriu.
– Posso. Pelo menos uma parte dela. Agora prestem atenção. Vocês tem que saber que eu não sou muito bom na magia, mas sou ótimo nos feitiços. Todos esses truques que faço são feitiços. Já a magia – que em si própria, em seu estado puro, consiste nos cinco elementos – eu não domino muito.
– E o que quer que a gente faça? – perguntei.
– Lutem comigo e com Derrick. Quero ver seu potencial antes de lidar com ele.
– Nós dois contra vocês dois? – perguntou Isaac.
– Isso mesmo.
– Espera aí. E se destruirmos todo seu patrimônio – perguntei.
– Não vão – disse ele, estalando os dedos. – Campo de proteção muito resistente durante uma hora. Ne vocês podem quebrá-lo.
– Tá certo – eu disse. Olhei para Derrick. Ele se postou do lado de Mharg.
– Steve, lute pra valer, o.k.? Esqueça nossa amizade e lute.
– Vou tentar.
Subitamente, Mharg investiu. Foi tão veloz que só o vi quando estava acertando uma canhota no peito de Isaac fazendo-o cair alguns metros atrás. Derrick olhou para mim e investiu. Comecei a defender seus socos com meus antebraços. Ele tentou me dar um chute nas pernas e me derrubar mas eu pulei e armei um soco. Ele desviou indo para trás num pulinho, então abriu os braços e ficou com as palmas viradas para cima. Numa velocidade enorme, chamas começaram a se materializar em suas mãos e ele começou a lançá-las em minha direção. A primeira rajada passou do meu lado e se desfez ao bater numa parede invisível atrás de mim, pude ver de esguelha. Foquei-me novamente em Derrick. Mais três rajadas vinham em minha direção. Terra!, gritei mentalmente. Uma parede de terra bloqueou os ataques e voltou ao chão, de onde tinha surgido. Impressionantemente, a grama estava intacta.
Entrementes, quando Isaac recebeu o murro e caiu, pôs as mãos no chão e se levantou. Mharg regalou os olhos e sorriu. Uma lufada de ar surgiu em torno dele. Isaac retribuiu o sorriso e fez o mesmo. As duas magias se chocaram e se desfizeram. Em seguida, ele começou a criar fogo em torno de si. Mharg se jogou no chão e com a mão na grama fez o solo tremer. Isaac vacilou e caiu no chão. Por asar, ele não dominava a terra. Mas pensou em outra coisa. Com as mãos no chão, invocou o foco que começou a arder, queimando a grama. Aquilo criou um círculo em volta deles dois.
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Mensagem por SUPER HACHER Seg Out 17, 2011 2:35 pm

A luta prosseguiu, até vocês perderem...
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Mensagem por Ghost Ter Out 18, 2011 9:50 am

Derrick reinvestiu. Dessa vez ele estava tão rápido que eu apenas tinha tempo de defender. Não dava para pensar em um contra-ataque. Eu sabia que ele ia me acertar em algum momento, quando encontrasse uma falha. Eu estava ficando cansado, mas ele não. Decidi usar uma evasiva. Quando pude, bloqueei um murro com os dois braços cruzados e tirei um salto para trás. Quando eu ia investir, assumindo o ataque, tomei uma rasteira. Apenas tive tempo de ver a forma indistinta de ar que me derrubou em frente a Derrick. Parecia um dragão de ar. Levantei rapidamente. O feitiço de Derrick voltou a me atacar. Ele veio em minha direção. Pus as mãos para frente, como se estivesse segurando um objeto, e segurei o ataque. Em seguida, mandei-o de volta para Derrick, com mais potência ainda. O golpe o fez recuar alguns metros.
Fiquei parado, arfando. Olhei para o lado e vi uma luta onde era impossível de se saber quem estava levando a vantagem. Voltei a olhar para Derrick e ele fez que não com a cabeça.
– Você tem que ser mais agressivo, meu jovem. Você conseguiu se afastar de mim e me desequilibrar. Devia ter atacado.
– Sabe, Derrick, uma vez meu pai adotivo me disse que você tem que entrar na cabeça do seu adversário para poder derrotá-lo.
– E?
– Você obviamente esperava que eu investisse em você, aproveitando da oportunidade. Ou seja, eu entrei na sua cabeça.
Ele riu. Então foi interrompido quando levou uma lufada de ar por trás que o desequilibrou, empurrando-o para frente. Investi e acertei uma no seu estômago, mas não com toda minha força – afinal, ele era meu mentor. Não consegui fazer mais nada. Não queria lutar com ele. Erro. Ele me segurou pelo pescoço e me jogou de costas no chão. Em segundos, já estava em cima de mim. Ele me deu um soco de direita que bloqueei com a mão esquerda. Empurrei-o para o lado e ficamos os dois no chão. Derrick tentou se levantar mais estava preso no chão. As gramíneas tinha respondido ao meu pedido. Levantei e olhei o outro lado. Isaac estava no chão, fora de si, e Mharg em pé com uma mão para frente em minha direção. Era tarde de mais. O seu feitiço me acertou em plena cabeça e ficou tudo preto por alguns segundos.
Abri os olhos. Eu estava em uma sala que não me tinham mostrado, mas pelo estilo do cômodo, estava dentro do dojo. Isaac estava, assim como eu, deitado em uma cama de solteiro, ao meu lado. Ainda estava de olhos fechados. Havia uma mulher ali, que estava lendo uma revista sentada numa poltrona, quem imaginei ser a enfermeira. Ao me ver, ele tirou os olhos do papel e falou:
– Beba um pouco de chá – ela disse mostrando com a cabeça uma xícara sob uma mesa de canto do meu lado. – Vai te dar forças – sorriu ela. – Ah! Margh pediu para vocês irem vê-lo quando estiverem melhor.
Assenti. Me sentei e tomei meu chá. Fiquei pensando no fato de Isaac e eu termos lutado equilibradamente por um bom tempo. Obviamente, se ele não tivesse perdido, aquela luta não teria acabado tão cedo. Eu estava com vantagem sobre Derrick. Ainda assim, não conseguia me imaginar derrotando-o. De certa forma, pensar naquilo alimentou minhas esperanças. Todos sabiam que os povos da Alliance eram melhores em magia do que os da Horde. Para contrabalancear, nossos inimigos possuíam uma força bruta extraordinária. Enfim, saber que tínhamos guerreiros tão poderosos do nosso lado era reconfortante. Da quase para esquecer que eu ia morrer.
Isaac se mexeu e abriu os olhos. Levantou em sobressalto.
– Cadê Mharg? Cadê ele?
Pude ver a cara da enfermeira. Devia estar pensando que ele era louco.
– Isaac, a gente perdeu.
Ele suspirou e se acalmou.
– Foi mal, Steve. Suponho que você também perder por que estavam os dois contra você.
– Pode se dizer que sim. Mas não liga não. Eu vi como você resistiu. Mharg é simplesmente o maior mestre humano. E você sabe que os humanos são os melhores – brinquei.
– Tá certo – ele sorriu. – Só não queria que tivesse acabado por causa de mim.
– Eu também não ia aguentar por muito mais tempo. Aliás, esse chá aí é seu.
Ele pegou e bebeu. Fiquei relembrando a luta. A forma como os dois usavam feitiços era impressionante. Eu estava louco para aprender aquilo.
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Mensagem por SUPER HACHER Ter Out 18, 2011 6:48 pm

Logo depois, Mharg veio até a sala, junto com Derrick, para conversar sobre a luta.
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Mensagem por Ghost Qua Out 19, 2011 10:25 am

O cômodo estava praticamente em silêncio – não houvesse o som de páginas sendo viradas pela enfermeira – enquanto Isaac bebia seu ar e eu evoca as imagens daquela luta.
Alguém bateu na porta três vezes. Esta última se abriu. Derrick e Mharg entraram no cômodo. Mharg cumprimentou a enfermeira com um sorriso e puxou uma cadeira até o espaço entre nossas camas, convidando Derrick a fazer o mesmo. Ele suspirou e olhou para cada um de nós, com uma cara de quem está impressionado.
– Que diabos está acontecendo? – perguntou ele sem se dirigir a nenhum de nós. – Na minha época os guerreiros não eram assim tão performantes. Se eu lutava um terço do que vocês lutam quando tinha sua idade, eu seria o melhor guerreiro do mundo.
Derrick assentiu.
– Não posso discordar – disse Derrick. – Eu não chegava aos pés de vocês. O seu poder é incrível, mas a sua tática e força é o que mais impressiona.
– Vocês lutam melhor do que muitos veteranos que vagam por aí.
– Obrigado – falei.
– É, valeu – completou Isaac.
– Mas tem uma coisa importantíssima – falou Mharg. – Vocês lutaram contra caras que têm mais anos de experiência do que vocês têm de vida. E deram trabalho. Se vocês tivessem se unido, teriam ido ainda melhor.
– Vocês dois têm que lutar juntos – falou Derrick. – Serão imbatíveis.
– Por esse motivo, decidi que amanhã o treino será em dupla. E vocês dois estarão juntos.
Concordamos. Na verdade, ele tinha afirmado.
– De tarde – continuou Mharg – darei descanso aos outros e vocês terão um treino especial.
– Num lugar especial.
Assenti. Isaac riu. Ficamos olhando para ele, então ele falou, ainda rindo.
– Foi mal. É que eu acho engraçado o jeito como vocês dois completam um a frase do outro. Parece até que vocês ensaiam. – Ele riu de novo. – Ou até que foram formados na mesma escola.
– Como adivinhou? – perguntou Mharg.
– Vocês ensaiam? – perguntou Isaac perplexo.
– Não, ele estudaram juntos – falei.
– E depois lutamos no mesmo clube – completou Mharg. – Até Derrick ser convidado para a Seleção e eu não. – Assentimos. Pela expressão de Isaac, vi que ele se arrependeu de ter tocado no assunto. – Mas eu não ligo – ele falou, sorrindo. – Derrick era bem melhor que eu. E sua partida me deixou com raiva. Eu sonhava muito em me juntar à Seleção, mas não tinha sido convidado. Aquilo criou um sentimento de culpabilidade. Era minha culpa se eu não tinha sido convocado. Então decidi treinar. Enquanto os outros descansavam, eu treinava. Enquanto eles saíam à noite, eu meditava e lia livros didáticos sobre magia. E rapidamente me tornei um guerreiro excepcional. Mas já era tarde de mais para realizar meu sonho.
– Sinto muito – falou Derrick.
– Não sinta. Eu é que sinto. Mas eu virei a página. Passei a visitar os melhores mestres magos da Alliance. Passei a treinar durante vários anos. Até que voltei à metrópole e fundei um pequeno clube. Um clube no qual os guerreiros absorveram meus conhecimentos. Um clube que passou a ganhar muitos torneiros e trazer dinheiro, dinheiro que se transformou nesse meu patrimônio. Hoje, meu centro de treinamento é o melhor dentre os humanos e provavelmente está entre os cinco melhores da Alliance.
– Bela história – comentei.
Isaac assentiu. Derrick parecia estar um pouco triste.
– Enfim, vão dormir – falou Mharg –, pois amanhã vocês serão acordados cedo. Nós também vamos dormir.
Assentimos. Eles se levantaram. Mharg se despediu da enfermeira e os dois se retiraram do cômodo. Eu também me levantei. Isaac falou, se levantando:
– Para que eu fui falar aquilo, hein?
– Você não fez por mal. E ele já superou isso.
– Superou mesmo – falou a enfermeira. Olhamos para trás e vimos a mulher, sentada em sua poltrona. – Ele andava muito triste. Mas agora está no pique da saúde e da motivação. Rejuvenesceu literalmente, com as magias dele.
Assentimos.
– Bom, nós temos que ir – eu empurrando Isaac da cama. – Obrigado por tudo.
– Disponham.
– Até mais ver – Isaac falou.
– Até.
Saímos do cômodo. Isaac ainda comentava sobre a história de Mharg. Quando chegamos no dormitório obriguei-o a calar a boca e fomos nos deitar.
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Mensagem por SUPER HACHER Qua Out 19, 2011 8:31 pm

No dia seguinte, seguiram o habitual. Tomaram o café e foram para o treino em duplas...
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Mensagem por Ghost Qui Out 20, 2011 9:36 pm

Priiiiiiiiiiiiiiiing!
A sirene às seis da manhã me despertou violentamente. Eu estava com dores no bíceps direito e na batata da perna esquerda. Ainda deitado, dei um murro em Isaac para ele acordar. Então me espreguicei, bocejei e levantei de vez. Eu ainda tava com a roupa de ontem, completamente suja de grama e terra. Tirei-a e me vesti tradicionalmente. Como Isaac ainda estava deitado, com a cabeça sob o travesseiro, puxei-o pelas pernas até ele cair da cama. Ele parecia cansado demais até para me bater.
– Depois te pego – ele disse.
– Anda! Não vou pagar flexões por causa de você.
Ele bocejou e se levantou. Então viu o estado lamentável de suas roupas e se trocou.
– Vamos nessa – ele disse.
Descemos as escadas e fomos para a mesma sala onde sempre vamos de manhã. Derrick e Mharg já estavam em seus lugares – na ponta sul da mesa – complotando alguma coisa em sussurros. Nos sentamos e esperamos o resto de pessoal chegar para comermos.
Izzy e Mel foram umas das últimas a chegar, e Broke igualmente.
– Oi, pessoal – disse cumprimentando-os.
Eles responderam e Izzy veio se sentar ao meu lado para me beijar. O resto do pessoal logo chegou.
Quando fomos servidos, da mesma coisa de sempre – parece chato ser servido da mesma coisa de sempre, mas não é, pois sempre temos o que mais gostamos para comer –, comecei a comer veementemente. Que fome! Não tinha percebido antes, mas meu estômago estava roncando feito um urso hibernado, se é que eles roncam. Isaac igualmente.
– Que fome – falou Izzy olhando para nós.
– Pode acreditar – falei.
– Precisava muito comer – Isaac falou, com a boca cheia de cereiais.
As garotas olharam com uma cara de nojo e voltaram a comer suas frutas.
– Ei, Broke – disse Isaac. – Vai com calma. Você tá ficando gordinho.
Broke revirou os olhos e lhe deu um tapinha.
Depois de comermos, Mharg se levantou e pediu nossa atenção.
– Senhoras e senhores, Cavaleiros e Cavaleiros, discípulos e substitutos. Hoje nos teremos um pequeno torneio. – As vozes começaram a murmurar, animadas. – Mas – continuou Mharg levantando o tom para chamar atenção novamente –, será um torneio especial. Dois contra dois.
– Cada um só poderá usar um braço? – peguntou um discípulo.
– Não. Dois contra dois, luta normal. A torneio ocorrerá lá fora, daqui a meia-hora. Vão formando suas duplas e falem com Derrick.
Este último também se levantou e falou:
– Por enquanto só temos uma dupla definida. Procurem-me lá fora.
Então os dois mestres saíram do cômodo. Quando cruzaram a porta, o pessoal começou a levantar e a conversar.
– Quer ir comigo, Steve? – me perguntou Izzy.
– Sou eu e Isaac – falei.
– Isso não vale – falou Mel. – Vocês vão arrasar com os outros.
– É injustiça – enfatizou Broke.
– Não tivemos escolha – falou Isaac. – Decisão dos grãs-mestres.
– Ah! – eles disseram em uníssono.
Levantamo-nos também e saímos do cômodo. Isaac e eu já fomos para fora esperar os outros. Estávamos discutindo nossas táticas, mas não havia muito a ser dito. Conhecíamo-nos muito bem, bem até demais. Paramos ao lado dos mestres.
– Íamos apostar – começou Mharg.
– Mas tanto eu quanto ele sabemos que vocês vão ganhar – terminou Derrick.
Dei de ombros.
– Veremos – disse sorrindo.
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Mensagem por SUPER HACHER Qui Out 20, 2011 9:43 pm

- Que começe o torneio - Gritou Mharg...
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Mensagem por Ghost Sex Out 21, 2011 8:09 pm

O pessoal começou a chegar. Em cinco minutos, todos já estavam do lado de fora do lado de seu parceiro. Derrick pigarreou e todos se calaram.
– Regras normais. Haverá sorteio mas todas as duplas lutarão contra. Agora, façam me o favor de se instalar em um canto. Distanciem-se dos outros. E o resultado de sorteio será dito.
Isaac e eu fomos para perto de uma estátua de um duarf que segurava uma marreta. Então meus pensamentos foram interrompidos por uma voz.
Sua primeira luta é contra Kart e Mouk.
Eu não estava ficando doido e tinha certeza que essa voz tinha soado na minha cabeça.
– Quem são eles? – perguntou Isaac.
– Também escutou? – Ele assentiu. – Sei que Kart é um substituto, mas Mouk eu não conheço.
– Lá vem eles – disse Isaac.
Segui seu olhar e vi nossos primeiros desafiantes se aproximarem. Eram dois substitutos. Um gatuno e um tritão, ninja e samurai respectivamente. Eles chegaram sorrindo.
– Oi – disse o gatuno.
Acenei.
– Vamos começar? – perguntou Mouck, o tritão.
– Só estava esperando você falar isso – disse Isaac, investindo nele.
Isaac começou a desencadear uma série de murros, fazendo Mouk recuar. Este último estava atento, esperando pelo momento certo. Quando Isaac deu um muro vindo em seu rosto, ele se abaixou e se deixou cair para trás, amortecendo a queda com as mãos, cada uma de um lado da cabeça. Então se empurrou e acertou um chute na virilha de Isaac, que cambaleou para trás. Mouk se levantou e desembainhou seu sabre. Mas era muito tarde. Isaac não teria tempo de desembainhar uma de suas espadas e defender o golpe.
Enquanto aquilo acontecia, Kart e eu estávamos olhando. Vendo o chute que Isaac levou, comecei a correr, ao mesmo tempo que desembainhava meus sais. Mouk atacou mas foi surpreendido por minha lâmina direita, defendendo o golpe. Com o punho do sai esquerdo, acertei-lhe uma pancada no peito. Ele caiu no chão. Olhei para trás e vi Kart e Isaac. Esse último tentou um golpe horizontal em direção a seu peito, mas Kart recuou e com seu muchaco tirou sua espada direita. Em seguida, agachou e deu-lhe uma rasteira, fazendo-o cair. Logo após isso ele avançou para cima de mim, balançando seu muchaco no ar. Então ele golpeou, mas eu me aproximei dele e segurei o muchaco. Então tomei-o de sua mão e joguei para lá. Guardei meus sais e ergui os punhos, pronto para lutar. Um boxing contra um ninja.
Comecei a avançar mandando uma sequência de socos rápida e potente. Ele estava parando todos com as mãos e recuando. Então Isaac, percebendo onde eu queria chegar, postou-se atrás dele e estendeu a perna, de jeito cômico. Kart tropeçou e caiu no chão de costas.
– Pega o outro – falei. – Esse é meu.
Isaac passou por mim e ouvi o som de lâminas se entrechocando. Ele rolou e se levantou. Então ficou com os pés grudados na grama?
– Que merda é essa? – ele perguntou.
– É seu fim – respondi sorrindo. – Não querem pedir água? Não tô a fim de machucar um dos meus.
– Eu nunca vou pedir água, filho de um traidor.
Clic! Na minha cabeça, algo se destravou. Meu bom senso desapareceu, então investi no cara. Mandei o primeiro soco de esquerda em direção ao seu rosto, e ele defendeu. O segundo, com a mão direita, ia em sua barriga, mas ele defendeu com o cotovelo. Então lhe dei uma cabeçada e ele caiu para trás, indisposto a continuar. Antes que tocasse o chão desfiz a magia, para que não se rompesse nenhum osso. Então olhei para trás e vi Isaac dominando a luta. Ri para mim mesmo.
– Ei, babaca – eu gritei. Ele olhou para mim, esperando algum ataque. Mas eu estava parado, sorrindo para ele. Então ele voltou a olhar para Isaac, mas era tarde de mais. O punho direito desse último acolheu a face de Mouk, que caiu no chão desacordado e sangrando.
– Merda – disse Isaac balançando o punho para aliviar a dor –, acho que fui longe demais.
Olhei para onde estavam os mestres e vi Derrick vindo apressado em nossa direção. Ele se parou em frente a mim.
– Idiotas! São substitutos! E mesmo que não fossem. Vocês perderam a cabeça?
– Desculpe, Derrick – disse Isaac se aproximando.
– Peça desculpa a eles! – Ele respirou fundo e se acalmou.
Dois caras vestidos de branco chegaram e levaram os dois feridos. Mharg veio até nós.
– Se acalma, Derrick. Isso faz parte.
– Não para eles. – Ele nos fitou com seu olhar ainda enraivecido. – Vocês dois são o Escolhido e o possessor do diamante. Vocês tem vantagem. Não podem bater neles.
– E eles podem bater na gente? – perguntou Isaac.
– Sim!
– Derrick, abaixa seu tom de voz – falou Mharg. – Deixa que eu resolvo isso. Garotos, tentem só imobilizar. Estou entendido? – Assentimos. – Por que foi tão difícil ganhar deles?
– Eles eram bons – falei.
– Não. Vocês que lutaram como uma merda. Lutem juntos. Vocês são uma dupla. Não se distanciem e fiquem cada um com um. Vocês não entenderam a essência desse torneio. Lutem como se fossem um só.
– Tá, a gente vai fazer isso – disse Isaac.
– Espero mesmo – respondeu Mharg.
Ele nos deu as costas e voltou ao seu lugar, com Derrick ao seu lado.
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Mensagem por SUPER HACHER Ter Out 25, 2011 7:35 pm

A proxima dupla era de discipulos de Mharg...
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Mensagem por Ghost Qua Out 26, 2011 9:38 pm

As lutas ainda estavam acontecendo aqui e ali, algumas bem equilibradas e outras não. Algum tempo depois, todas haviam acabado. Aquela voz invadiu minha mente novamente e me disse o nome dos próximos desafiantes.
Bom, não vou ficar descrevendo luta por luta, até porque seria bem chato. Isaac e eu passamos a lutar realmente em dupla, o que facilitou muito.
Uma. Duas. Três. Quatro... Onze lutas seguidas invictos. Lutamos contra Broke e um Cavaleiro de Ouro, mas não foi grande coisa. Nenhuma grande dificuldade nem nada a se dizer. Até que...
Sua próxima luta será contra Melissa e Izzy.
Olhei para o lado e as vi se aproximando.
– Eu não vou bater em nenhuma das duas – falou Isaac.
– Nem eu – concordei.
– Cara, a gente vai ter que desarmar. Sem violência física. Não pode ser tão difícil. Temos mais força que elas. São só mulheres...
– Oi, garotos – elas cumprimentaram.
– Oi – retrucamos. – Então, vamos nessa? – perguntei.
– Claro – respondeu Mel.
Essa se posicionou em frente a Isaac e tirou sua espada. Izzy fez o mesmo comigo, porém desembainhou sua adaga. Só para lembrar, Mel é xamã, mas luta excepcionalmente com uma espada nas mãos. E Izzy nem se fala. Essa última sorriu e começou a me atacar. Mel a imitou.
Uma luta bem equilibrada foi desencadeada. As duas “divas” estavam em posição de ataque, enquanto defendíamos. Não sei Isaac, mas eu estava só esperando uma falha para desarmar Izzy, que custava a aparecer. De repente, Izzy mandou um golpe simples que defendi. Então ela sorriu e desapareceu. Em menos de um segundo – tempo suficiente para eu me lembrar dessa capacidade dos vampiros mas não para reagir – escutei Isaac gritando um “ai”. Olhei para o lado e vi Izzy o segurando pela roupa e o jogando no chão. Quando me dei conta de que Mel estava livre, já era tarde. Seu peso me jogou para trás e eu caí no grama. Sua espada já estava apoiada no meu pescoço.
– Acabou, Steve.
Soltei meus sais e ela saiu de cima de mim. Olhei para o lado. Isaac estava com um joelho no chão. Ela mandou um golpe e ele defendeu. Mel ergueu a espada e correu até ele, ato que o fez desviar o olhar de Izzy. A luta acabara. Izzy estava atrás dele, com um dos braços atrás de sua nuca e a espada em seu pescoço. Issac soltou as espadas.
– Vocês são mesmo muito fracos – falou Izzy.
– Eu que pensei que seria difícil – comentou Mel.
Izzy veio até mim, se agachou e me beijou. Em seguida falou no meu ouvido:
– Vocês têm que ter truques. Combinem alguns golpes juntos, se não nunca vão ganhar da gente.
Ela se levantou. Mel e ela se afastaram de nós. Issac olhou para mim.
– Caraca, nós perdemos.
Assenti, perplexo.
– Isaac, tá pensando no que eu tô pensando?
– Acho que sim. Quem será que ganha entre elas duas e os dois mestres, não é isso?
– Não. A gente pode ganhar delas. Mas a gente tem que lutar melhor. A gente tem que se entender. O diamante tá aí? Ele assentiu, dando um tapinha em seu bolso. – Próxima luta, use seu poder.
– Pode me dizer para quê?
– Confia em mim. Você vai ver.
Ele deu de ombros e assentiu. Fui até seu lado e me sentei. Começamos a assistir as lutas que ainda estavam acontecendo.
Não sei dizer quanto tempo depois, as lutas findaram. Vão até Mark e Julian, anunciou a voz. Levantamo-nos e fomos até eles. Eles estavam bolando alguma coisa entre murmúrios e risadas. Ao nos aproximarmos, pigarreei.
– Será que as senhoritas querem lutar? – provocou Isaac.
Julian fechou a cara. Mark riu.
– Seria uma honra – disse ele.
Então ele, em frente a mim, desembainhou duas belas espadas. Julian passou por trás de Mark e ficou em frente a Isaac, mas não se muniu de arma alguma. Isaac e eu nos preparamos. Ele olhou para mim, como quem quer saber se está tudo certo, e eu assenti. Eu fui o primeiro a investir.
Lancei um golpe em direção a sua barriga com o sai direito, que ele defendeu. Com o esquerdo, tentei um golpe no nível de seus joelhos, tendo que me agachar. Ele recuou um pouco e evitou o golpe. Aproveitei para me propulsar para trás. Fogo!, pensei. Uma calor confortante tomou conta de mim e eu me vi envolto por chamas veementes. Então elas se agruparam e investiram para cima de Mark. Ele criou uma barreira de terra, mas o ataque foi tão forte que ele caiu para trás e logo se levantou.
Isaac investiu no mago com a espada direita erguida. Ele viu este último erguer seu braço esquerdo e por reflexo abaixou, sabendo o que viria. De fato, uma onda de água – que o teria feito perder os sentidos por alguns segundos se o tivesse acertado – passou por cima de sua cabeça. Então Isaac levantou e sorriu. Ele sabia que não poderia lutar tradicionalmente. Embainhou suas duas espadas, ainda com o sorriso no rosto, e sacudiu os braços, pronto para uma luta magia contra magia. Julian mandou mais uma torrente de água para cima dele. Isaac criou uma barreira de fogo – muito mais eficaz do que a que Mark tinha criado – que parou o ataque. Ele imaginou se aquele Julian só dominava esse elemento. Então mandou um pequeno redemoinho de ar que o derrubou.
Vim correndo até Isaac.
– É agora – falei.
Ele assentiu. Fechou os olhos e reabriu rapidamente.
Concentrei-me. Espírito!
O tempo pareceu decorrer diferentemente, de uma forma indescritível. Pude ver as mentes dos dois que pensavam no que fazer. Mas uma presença forte estava ao meu lado. Era Isaac. O poder que ele emanava era impressionante. Olhei para ele e ele sorriu. Então veio uma ideia, que não sabia se tinha vindo de mim ou dele, mas sabia que nós dois a compartilhávamos.
Simultaneamente, começamos a correr. O mago Julian agitou as mãos e lançou um grande volume de água sobre Isaac. Entrei em sua frente e me agachei, encostando um joelho no chão. Então uma parede de água surgiu para repelir seu ataque. Sua magia, ao entrar em contato com a minha, espalhou água para todo canto, atrapalhando nossa visão. Por sorte, Isaac não precisava dela. Ele pulou e caiu em frente a Mark, com as espadas na mão. Deu seu primeiro golpe com a direita, que Mark conseguiu defender por reflexo, e em seguida bateu com o punho da espada em seu peito, com a outra mão. Então, ainda com sua espada esquerda, desarmou uma de suas espadas. Logo lhe acertou outro soco no peito, fazendo-o o cair. Então apoiou sua lâmina em seu peito.
O mago me viu e pude ver hesitação em seu olhar. Grande erro. Ele sentiu um tremor e olhou para o chão. A terra estava começando a subir por suas pernas, imobilizando-o. A essa altura, não havia como negar que estava com medo. Abri os braços e invoquei o fogo na palma de minhas mãos. Aquilo foi suficiente.
– Eu desisto – ele falou.
Relaxei meus membros.
– Sábia escolha – falei.
A magia em suas pernas se desfez e ele correu até Mark, para ajudá-lo a se levantar. Isaac estava vindo em minha direção, sorrindo.
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Mensagem por SUPER HACHER Sex Out 28, 2011 1:17 pm

Acabou o treino, e vocês foram para o almoço.
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